O árbitro ali não pode fazer nada. O jogador pede um time out imediato e o arbitro tem de chamar o fisioterapeuta para verificar se aquilo que ele tem é tratável ou não e se precisa mesmo de time out imediato.
Ali é claríssimo que mesmo que o fisioterapeuta dissesse que o gajo não tinha nada e decidisse, em conjugação com o director do torneio, que tinha de regressar ao court, o tipo ia sempre desistir. O árbitro não consegue forçar o jogador a ficar lá para receber o match point.
No fundo é como no futebol. O árbitro chama sempre o médico mesmo que saiba, com grau elevado de certeza, que o jogador está a fazer fita.
Foi uma vigarice clara. Em condições normais, se a lesão fosse verdadeira, qualquer jogador aguentava ali ao pé coxinho e deixava o adversário meter o ás por uma questão de respeito. Era fair play básico.