o termo não é adequado.
quando muito 'laicizar'.
e o norte de áfrica é bastante laico.
algéria é laica.
tunísia é laica.
marrocos é uma monarquia sem influências religiosas de maior.
problema, problema neste momento só a Líbia.
por mim os egípcios podiam entrar por ali adentro e arrumar o assunto.
Z
Tens razão. A Argélia e a Tunísia também são laicos. E em Marrocos, a religião tolera os não praticantes. O Egipto é, no mundo islâmico, o país mais influente. Embora os estados do Norte de África sejam laicos, realmente, aquelas nações têm de ser ajudadas para criar empregos e produzir. Laicizar não é ainda a tarefa suficiente: prova? as tentativas das Irmandades Muçulmanas em tomar o poder quer no Egipto, quer na Argélia. Direi: laicizar e desislamizar. Formar com a ajuda da Europa, uma espécie de "Palop's árabes de expressão francesa - que é uma língua franca na África do Norte e na Costa Ocidental, milhares e milhares de quilómetros com a língua francesa comum, para lá do árabe.
a
irmandade muçulmana é o maior mito que por aí circula.
com as devidas distâncias e salvaguardas a irmandade muçulmana equivale, na europa, à já quase extinta europeia 'democracia cristã'.
são islamistas mas não radicais.
são odiados pelos sauditas o que é bom sinal.
e odiados pelas ditaduras laicas árabes o que também é bom sinal.
há uma corrente religiosa definidora no médio oriente que é o
salafismo. na arábia saudita chama-se
wahabismo.
é a raiz de todos os movimentos terroristas sunitas nomeadamente al-qaeda e ISIS.
a questão é que o wahabismo é o suporte religioso da casa de Saud.
tal como a casa de Saud é o suporte militar e administrativo do wahabismo.
não existiriam um sem o outro.
é o wahabismo/salafismo que inspira tudo o que é movimento terrorista sunita desde marrocos ao Iraque.
é o dinheiro saudita que financia tudo o que é movimento terrorista sunita desde marrocos ao Iraque.
a irmandade muçulmana é um movimento moderado (no contexto árabe) com preocupações sociais e principalmente opõe-se religiosamente ao wahabismo.
está centrado na universidade de
al-azhar no cairo.
tomara que fosse a irmandade muçulmana a vertente religiosa mais influente nos países árabes.
infelizmente não é.
Z
há que não comprar tudo tal como nos vende a propaganda. neste caso saudita e israelita.