Parece que o INC tinha razão e tem lógica, reformados a votar pelo SIM, jovens desempregados pelo NÃO. Já empregados por conta própria pelo SIM não percebo.
Funcionários publicos pelo NÃO tem lógica fora do Euro não perdem empregos, apenas poder de compra.
As sondagens levadas a cabo para tentar perceber qual será o sentido de voto dos gregos no referendo do próximo domingo continuam a multiplicar-se. De manhã, os resultados apontavam para uma vitória do sim, mas esta tarde já começa a delinear-se um empate.
A sondagem da Public Issue para o diário grego Agvi [que significa ‘A Madrugada’ e que é considerado o ‘matutino da Esquerda’] revela que 45,5% dos gregos apoia as propostas apresentadas a Atenas pelos seus credores da troika, ao passo que 45% votará contra. Os indecisos são 3,5%.
Nesta sondagem (na imagem, à esquerda), que categoriza os inquiridos por idade e profissão, é revelado que 83% dos estudantes pretende votar não. Aliás, as faixas etárias mais jovens são claramente mais favoráveis à recusa das propostas dos credores.
Nos sectores públicos e privado, bem como junto dos desempregados, também é o não que leva a melhor. Pelo sim, em maioria estão os pensionistas e empregados por conta própria.
Uma outra sondagem conduzida pelo instituto Alco, desta vez para o semanário Proto Thema , revela que 41,7% do povo grego está pelo sim, enquanto 41,1% se mostra pelo não. Um total de 10,7% está indeciso. Uma luta cada vez mais renhida, com o não a ganhar terreno face aos resultados que foram apresentados de manhã.Mas já esta sexta-feira de manhã as sondagens demonstravam que não há ainda um claro vencedor. Uma sondagem realizada pela Universidade da Macedónia para a Bloomberg apontar para a vitória do "não", com 43% dos votos, enquanto o "sim" recolhe 42,5% das intenções de voto. A margem de erro desta sondagem é de 3%.
Ainda também esta sexta-feira de manhã uma outra sondagem, conduzida pelo instituto Alco para o jornal Ethnos, 44,8% dos gregos apoia o "sim" e, portanto, a proposta de acordo apresentada pelos credores, contra 43,3% que o rejeitam. A percentagem de indecisos, a dois dias do referendo, é de 11,8%.