Estou um pouco como o velho Russell, desviar as coisas do caminho de Deus/Natureza é adiar o problema e ele se tornará cada vez maior, as consequências serão maiores também.
Economia, actividade humana, não é só pura natureza.
É do domínio da liberdade, embora condicionada.
Como tal, sujeita à sorte, azar, fortuna.
Que desde Cournot, deixou
de ser um desígnio de Deus.
Tornou-se o matemático e imprevisível
efeito do «
cruzamento de duas séries causais independentes».
E assim 'emerge' na natureza. Não desobedecendo-lhe,
mas sim tornando-a menos previsível.
Como a Eurolândia não pode continuar como andava,
é boa a convulsão que a Grécia acarrete.
Mesmo que a boa solução possa ser
o que Maastrich regulou,
terá de embutir-se-lhe
mecanismos de automático cartesianismo,
para que tudo flua com menos desequilíbrios
e com reequilíbrios mais imperativos.