gostei muito do comentario a divida das empresas no boneco, uma vergonha
o nosso pais nao tem futuro pois esta cheio de portugueses
Uma das coisas estúpidas da nossa SS, comum a outros países já agora, é serem as empresas a pagar a SS.
Se idealizássemos um sistema sem SS cada pessoa receberia o seu rendimento, este era tributado, a pessoa pegava no que restava e se quisesse aforrava parte para a reforma. Excluindo a opção de simplesmente não existir, ou ser opt-out, a SS devia ser o mais parecido com isso: depois de ser tributado, uma parte do rendimento capitalizava um fundo individual dividido em reforma e desemprego.
Quando a pessoa se quisesse reformar pegava no capital total (reforma+desemprego) que tinha acumulado e de acordo com as tábuas de mortalidade calculava-se a mensalidade que ia receber. Se ficasse desempregado podia aceder à porção do desemprego e usá-la como quisesse. Podia até não utilizá-la por exemplo, se achasse que conseguia aguentar até arranjar novo emprego.
Não era preciso o governo andar a dizer às pessoas até que idade é que têm que trabalhar, não havia problemas de sustentabilidade, não era injusto como é agora com formas de calculo que não fazem sentido nenhum, era transparente e fácil de perceber, não havia processos por dívidas por cobrar à SS por parte das empresas a arrastar-se nos tribunais, não havia aquela fantochada de ter que ir ao centro de emprego fazer prova de que se anda à procura de emprego, havia um incentivo a procurar trabalho...
É que para além do Estado ir ficar sem boa parte desses 5,25 mil milhões e ter que pagar para os recuperar, isso aumenta a montanha de processos que se arrastam na Justiça.