Não sei se estou a dizer uma granda bacorada, mas os ajustamentos que não pela via monetaria exessiva demoram algum tempo a sortir efeito.
Enquanto nestes últimos anos assistimos a um crescimento desmedido da despesa, nunca ninguem se lembrou que até o céu tem limites.
O que os EUA fazem é uma tentativa (idiota) de tentar controlar uma doença chamada cancro da liquidez, que também ela demora a fazer um ajustamento.
A Europa está na MHO a optar pela opção mais dolorosa, mas mais eficaz a médio-prazo. O ajustamento irá ser feito gradualmente.
Só poderá correr mal, se a população não aguentar estes níveis de desemprego. Se aguentar, a confiança reaparecerá, e o sistema bancário ajustará o dinheiro a emprestar a taxas decentes, com garantias exequíveis.
Nos EUA há todos os argumentos para correr mal, devido à enorme dívida gerada pela via da liquidez. Quando for restaurada a confiança emprestar-se-a como se não houvesse amanhã. Como há excesso de liquidez a inflação aparecerá com força.
Este repentino interesse da governação Obama sobre a Europa não deixa de ser suis generis. Se não derrotas o teu inimigo, junta-te a ele.
A Alemanha não perdeu a batalha. Esta sim no 3º round. Só não sei se pensavam que tinham pareceiros à altura, mas em último caso não lhe custará nada caminhar sozinha.
Cumprimentos