Exactamente. Os tais 250 euros (50 contos) por mês de reforço davam 3000 euros /ano, e com os "3 meses extra" iam para os ~6500 euros / ano. Lembro-me de que, em 1992, a minha carteira era só de uns ~7000 euros. Portanto, o reforço anual dobrava a carteira. Nestas condições, porquê ter medo de ter perdas na carteira? Senti, correctamente, que esse medo não fazia sentido e tolhia-me nas possibilidades de ganho.
Por ex, mesmo 2-3 anos depois de começar, quando a carteira já tinha subido para 35000 euros (com a forte subida de 1993), mesmo aí, se houvesse um downturn (como de facto houve) e a carteira perdesse 20%, isso daria perdas de 20% * 35000 = 7000, ou seja praticamente coberto pelos reforços. E descidas de 20% não acontecem todos os dias. Por isso, mesmo com a carteira a valer 35000, o medo de perder continuava a não fazer sentido. Mesmo nessa altura, procedi bem em continuar a ter 100% de alocação a acções.
Quem, com carteiras em valores desta ordem, decide colocar metade ou isso em DPs para maior segurança, comete um grave erro.