Seria correcto para bem avaliar o que deva ou não ser feito
estimar com a justeza possível qual o impacto da TAP
na macroeconomia do produto interno do País,
a importância diferencial que pode ter
no turismo, na substituição
de importação de outros
bens e serviços,
impostos que
e Estado arrecada
e ponderar tais impactos
com o que haja de subsidiar
a companhia pelo menor lucro
dos trajectos de voo que lhe são impostos.
Para lá do orgulho de não sermos obrigados
a reingressar a Portugal pelo portão subserviente
de Madrid, nem de por ele nos sujeitarmos a passar
para ir a qualquer parte do mundo, convém perceber
que para valer a pena esta centralidade portuguesa no meio
atlântico da sua zona económica exclusiva, o País tem estabelecer
boas e frutíferas alianças fora da União Europeia, sejam elas
próprias europeias-outsiders, quer americanas, africanas
ou asiáticas, e que isso implicará necessariamente
um novo aeroporto, que não pode ter nada
a ver como o buraco de Montijo
ou quejandos dislates.