Lucky, os empregadores actuam no seu próprio interesse - como todas as outras pessoas. Esse interesse não inclui destruir as empresas que constroem pelo que não é de esperar uma leva fantástica de despedimentos "só porque podem".
Os salários irão constituir a maior parte do PIB mesmo que seja possível despedir arbitrariamente. Não é de esperar que isto os reduza no agregado.
E pior ainda, falas do despedimento arbitrário como sendo uma coisa má - mas isso é surreal. Imagina-te a gerir uma empresa e tens o empregado X que claramente não produz o que esperas dele. Então o despedimento não deve ser arbitrário dessa pessoa específica? Achas que avança o país, o emprego, a produtividade e competitividade, e o nível geral de vida, não se poder despedir arbitrariamente quem se quer despedir?
Achas por exemplo que uma equipa de futebol seria melhor se o treinador não pudesse escolher quem sai?
(e o que estamos a falar não é de proibir greves, é diferente. E em Portugal neste momento quase todas senão todas as greves são feitas por pessoas que estão melhor remuneradas que a média - e para cujos lugares outros alegremente iriam pelo mesmo custo)