O que ainda não percebi, é onde está a asneira da Deco?
Le o comunicado.
Eles acusam:
1) os CFD de estar na origem das perdas.
2) acusam a corretragem de 0.2% de estar na origem das perdas.
3) acusam os nr de trades de estar na origem das perdas.
E sugerem (ou afirmam mesmo) que o conjunto destas coisas enriqueceram o gestores.
Ora:
1) Os CFD não são a origem de perda nenhum, pois se fossem negociadas acções tal não melhoraria os resultados.
1.1.) Na verdade com as acções até teria piorado bastante, tendo em conta a desvalorização cambial sobre todo o investimento, quando nos CFD o risco cambial sobre o investimento esta protegido.
1.2.) Havia um racional até forte para usar CFD em vez de acções que é exactamente o hedge cambial sem ter de incorrer em posições forex.
1.3) Havia um racional até forte para usar CFD nas posições curtas (nas posições de arbitragem), pois as acções não permitem naqueles termos acções curtas.
1.4) O uso de CFD permita alvancar conforme o cliente sabia (quando se alavanca pretende-se obter mais ganho).
Ou seja, a DECO começou por dizer asneira logo aqui. Alias, aquilo começa como um autentico atacado aos CFD, isto porque consideram produtos perigosos, fazendo inclusivamente referencia (auto-elogio) a um comunicado deles sobre o assunto.
2) O preçário naquela altura não era 0.2% de corretagem, mas para em média 7 a 10X menos, pelo que os pressupostos estão logo errados. Estimo que a corretagem + juros cobrados + comissão fixa (que se calhar nem foi cobrada) para uma conta de 50.000€ negociada conforme aquela foi negociada, tenha, no máximo, chegado ao total a 3.000€. Destes 3.000€ são pagos fees ao Saxo Bank, impostos, etc.
3) como é lógico o nr de trades é irrelevante no caso, pois o que importa é o turnover da carteira. Já que eu posso fazer 1 milhão de trades e negociar a carteira apenas 1x e fazer apenas 10 trades rodar a carteira umas 10x.