Já tinha visto esse relatório, mas o que eu mais gostava de saber era se existe ou não alguma assimetria entre as perdas/ganhos em posições longas ou curtas, algo que o estudo não refere.
A minha impressão pessoal, que já vem desde há vários anos e se baseia sobretudo naquilo que leio em fóruns de bolsa, é que a possibilidade de assumir posições curtas não beneficia de modo algum os pequenos investidores. Ou seja, não ficaria admirado se as perdas do lado curto fossem muito superiores às do lado longo, excluindo naturalmente o forex. Aliás, esta minha afirmação dirige-se sobretudo à negociação de cfd dos índices, mas nunca encontrei nada que pudesse confirmar ou desmentir um tal "feeling", pois não passa disso mesmo.
Melhor dizendo, há alguma base lógica para a minha suposição, já que os mercados acionistas passam mais tempo a subir do que a descer. Por exemplo, os ETF dos índices americanos (SPY e QQQ) valorizaram 196% e 145% respetivamente, desde o seu início, e no conjunto subiram durante cerca de 55% das sessões tendo descido nas outras 45%.
O parágrafo final do documento comprova também aquilo que por vezes é referido quanto ao perigo do overtrading e excessivo position sizing, mas o mais trágico é mesmo o que assinalo a negrito! Por que razão os traders não estão dispostos a aprender... se com estudo e dedicação o ciclo vicioso se pode inverter?!
In addition, the study also indicates that investors who trade the most (by number of trades, average trade size or cumulative volume) lose the most. The same applies to those who continue over time, indicating there is no learning curve.