Doações em vida são geralmente aceites e são um loophole óbvio e acessível a todos.
também deve ser taxado. de forma razoável.
isto é, se os cidadãos entenderem que faz sentido existir um imposto sucessório.
podem entender outra coisa. aí deixa de fazer sentido.
L
Nah... os cidadãos entendem que não deve ser taxado e actualmente é taxado.
Quem tiver a conta a zeros vê o património ser penhorado.
Os cidadãos só servem para pôr uma cruz no boletim de voto aquando das eleições.
Fora do acto eleitoral, os cidadãos são carne para canhão.
Entenda-se "carne para canhão" algo de alguma utilidade, porque "carne" sempre é matéria prima.
não sei se será assim.
o imposto sucessório é uma das muitas fontes de receita do estado para financiar as suas funções.
os cidadãos têm que se pronunciar sobre que funções o estado de ter.
a partir daí, calcula-se a receita necessária para sustentar essas funções.
impostos sobre o rendimento, impostos sobre o capital (capital gains), impostos sobre as mais valias, impostos sucessórios, impostos sobre o valor acrescentado....
é tudo formas de obter o necessário para o funcionamento do estado.
uns impostos serão mais justos, outros menos, uns mais penalizadores para os ganhos de capital, outros mais penalizadores para o rendimento.
a escolha dos impostos a aplicar cabe aos cidadãos.
de que forma entendem que deve ser recolhido o dinheiro necessário para financiar o estado que entendem necessário.
que os grupos de interesses, os lobbys, toda a gente com algum poder tenta subverter o sistema de forma a ganhar ou a perder menos com isso, é um facto.
mas isso não desmente o facto de que são os cidadãos os responsáveis pelo estado que têm e quanto este gasta.
se exercem ou não esse direito, de definir as funções do estado e a forma de financiamento das mesmas, é outra questão.
não alivia os cidadão dessas duas responsabilidades.
L