O "somos mais burros" é uma constatação do nosso QI médio ser ligeiramente inferior. O porquê é difícil dizer, se bem que a própria latitude pode ser uma razão para isso. Eventualmente as "condições ambientais" (ou seja, resultado de sermos mais pobres, o que já é um pouco o resultado de sermos mais burros) ainda reforçam a nossa ligeira desvantagem.
Também podemos ter um mix étnico ligeiramente desfavorável - mas torna-se difícil apurar isso pois o politicamente correcto oculta esse tipo de dados.
A nossa diferença para a Europa é baixa, pelo que factores muito suaves podem responder pela sua totalidade. A nossa diferença para a Europa é de menos de metade da nossa diferença para o Norte de África ou para a Índia -- face a quem somos nós os menos burros. E a nossa diferença para a Europa é cerca de 6 vezes menor do que a nossa diferença para a África sub-saariana.
Mais uma vez, mostras aqui uma completa aceitação, sem qualquer análise aprofundada, das teses absurdas dos Lynn, Vatanen, Rushton, e companhia. O que esses tipos escrevem não tem ponta por onde se lhe pegue, é uma "ciência", populista, boa para blogues. Tu é que estás fascinado com essas "novas ideias". Sentes-te como tendo descoberto um grande "segredo escondido" -- talvez reprimido pela polícia maldita do politicamente correcto. Mas curiosamente o Lynn, Vatanen, Rushton e Jensen não foram parar aos Gulags, puderam escrever tudo isso sossegados. Portanto não é o PC que impede essas ideias de vingarem, é a evidência que é nula. Várias hints de que é nula já eu dei neste forum. Uma delas é que se os QIs variam tanto década após década, é perfeitamente evidente que as diferenças entre médias de populações que não são mais do que um desvio-padrão também vão flutuar, não vão manter-se constantes. Diz-me lá se achas lógico que, se a média dos PERs das empresas de aeronáutica é, num dado ano, 15, e a das automobilísticas é de 14, que isso indica que as primeiras hão-de sempre estar 1 ponto à frente das segundas? Não faz sentido nenhum. Estás fascinado por uma psudo-ciência que apenas aguarda que os conhecimentos de evolução e genética aumentem mais para ser definitivamente demolida.