É o que digo. O regime não presta. Tem de modificar-se a Constituição para permitir interromper governos desastrosos e tribunais soterrados em processos prescritos. Porventura, restaurando poderes presidenciais, que consintam o empossamento de governos minoritários desde que tenham a anuência do presidente eleito. Por outro lado, embora compreenda a independência da magistratura judicial, não a inoperância dos juízes e dos tribunais, e da polícia, a prenderem, acusarem e julgarem infractores reais e presumidos; não percebo que o ministério da justiça e do interior não possam impor uma reforma drástica do aparelho policial e de justiça. Sobre a instrução pública, enquanto não for anulado o abortográfico a ignomínia coroará todo e qualquer ministro da educação e da cultura. O ministério dos negócios estrangeiros hibernou há décadas e é uma vergonha a falta de estadistas em Portugal. As juventudes partidárias são outra vergonha à face dos «frutos» que dão! Deviam ser todas extintas ou reformadas de alto a baixo, com programas de Erasmus dentro do país, mostrando a todos como se trabalha no campo, na cidade, no comércio e na cultura. Enfim, eu acho que está tudo mal em Portugal e não entendo porquê as pessoas consentem neste marasmo.