Novamente, quem investe na dívida não é que vende os produtos e serviços, nem os pagamentos dos bens e serviços deixam de ser feitos independentemente de noutro local se tomar dívida.
Claro. Toda a gente sabe isso.
Julgas que esse facto muda uma vírgula sequer
à substância do problema!?
Não muda.
Aprende isto: o capital-aforro, fruto do trabalho,
produto formado, valor potencial a investir ou a consumir,
ou arrisca directamente no emprego de recursos para produção
de valor (emprego de trabalho; iniciativa própria) ou empresta
a quem o faça, mediante uma compensação moderada,
justa, juro pela liquidez imediata e risco de perda.
Recuperar o que emprestou, porventura,
algo mais ou algo menos, tudo
depende da sorte do negócio,
da procura do resultado
da actividade produtiva.
O juro não cai do céu.
É condicionado pelo produto formado.
A propriedade pode gerar 'direito' de usofruto;
mas este, como todo o juro, depende
da "negação-do-ócio", do trabalho,
do empreendorismo activo, frutuoso.
Vender porcarias que não interessam a quem as compra,
só porque lhe impingem o dinheiro com que há de pagá-las,
na 'pequena' condição de ficar a devê-lo, mais tarde, quando 'puder',
sem stress, - metendo comissões chorudas ao bolso, do comprador
e do vendedor, sempre confiantes que depois os governos que resolvam
as encrencas, o contribuinte paga, e nem sente! - entretanto o pessoal
operário trabalhou no duro e até é incentivado a poupar, para ganhar
juros, que há de receber no dia de Stª Engrácia (lol) - é tudo
uma vigarice corrupta, uma mancha na idoneidade
de quem é honesto e trabalha no duro,
para ter uma vida digna e ser
respeitado na sua honorabilidade,
e não para esbulhado e enganado
por vígaros, não só do governo,
mas do dia a dia, da iniciativa
dita privada, roubalheira
por todo o lado.
E queriam juros ao lado!
E queriam reembolsar-se do que "emprestam".
A ciência económica. A Economia Política de Adam Smith
e David Ricardo, não pode derivar para o embuste
sistemático da população iletrada.