o martelo ta ali falta foce
A jornada de trabalho era de 14 horas diárias. Em Kolyma, o principal trabalho era na mineração de carvão. Apesar de haver picaretas e carrinhos precários para exploração do solo congelado, a maioria dos prisioneiros era obrigada a extrair os minérios com as mãos
O alimento era distribuído de acordo com a produtividade. Isso acelerava a morte dos mais frágeis e mantinha os fortões trabalhando mais. Quem cumpria a meta do dia recebia cerca de 1 kg de alimento, composto de pão, batata e macarrão. De proteína, só uns 20 g de carne
eram responsáveis por retirar as próprias fezes acumuladas nos banheiros - que ficavam fora dos alojamentos. Além das condições sanitárias precárias, os caras eram infestados de piolhos. Para piorar, havia pouquíssimo investimento em instalações médicas
Era comum guardas e detentos estuprar e abusar de prisioneiras. A situação forçava as mulheres a buscar proteção, muitas vezes se juntando com um homem - os chamados "maridos do campo". As presas que engravidavam iam para um alojamento separado e cuidavam umas das outras
• Crianças nascidas nos gulags iam para orfanatos fora do campo. Na maioria das vezes, a mãe jamais voltava a ver o filho
Grande parte dos prisioneiros era inocente, considerada como oponente do regime pela polícia secreta soviética