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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392718 vezes)

kitano

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #420 em: 2015-10-15 12:36:28 »
Lark, tu és um sonhador.

Os teus sonhos e desejos estão a dar-te cabo da análise racional.

Alguma vez o louçã dava abada ao marcelo nas presidenciais?
Lembra-te que o rosas já foi cadidato...
Lembra-te que ninguém quer ver o louçã no telejornal da tvi.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #421 em: 2015-10-15 12:45:08 »
Lark, tu és um sonhador.

Os teus sonhos e desejos estão a dar-te cabo da análise racional.

Alguma vez o louçã dava abada ao marcelo nas presidenciais?
Lembra-te que o rosas já foi cadidato...
Lembra-te que ninguém quer ver o louçã no telejornal da tvi.

olha não tinha essa ideia. nem o vejo na TVI.
mas com a esquerda por trás dele, se passasse à segunda volta (se o Marcelo não ganhasse à primeira volta) acho que o Louçã tinha hipótese.
sampaios da nóvoa, marias de belém etc põe-me mal disposto.
O Rosas foi candidado do BE, não de uma maioria de esquerda.
Na minha opinião o Costa devia avançar radicalmente para o governo com o PCP e o BE e apresentar uma alternativa de esquerda para a presidência da república.
não os aparatchick do PS, que já ninguém os pode ver.
O Louçã seria uma aposta viável, para mim. long shots como eu gosto mas com payoffs elevados.
às vezes ser um pouco irracional (ou aparentar) é a única via racional.

L

PS: e às vezes acerto nas minhas especulações malucas.
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kitano

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #422 em: 2015-10-15 12:53:15 »
Mas os teus desejos, não são os desejos do costa
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Thunder

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #423 em: 2015-10-15 12:56:15 »
Estamos a assistir a jogo político puro e duro; ou pouco mais do que isso.
Parece-me que tanto o PCP quanto o BE percebem claramente que só terão a perder entrando em coligação real com o PS (com cargos ministeriais, etc).
E terão a ganhar em apenas dar apoio, sem coligação formal, e mais tarde espetarem a faca no PS.
O PCP teve que ser o primeiro a levantar a lebre, pois os resultados eleitorais não foram grande coisa em relação ao BE. Logo um bocado de poeria no ar para afastar a conversa desse tema foi uma jogada de mestre.
O BE teve um excelente resultado eleitoral, vai entrar num governo para queimar a sua imagem? Alienar os seus eleitores?
O PS está metido nisto, porque Costa e aliados, estão a tentar salvar a sua pele política.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #424 em: 2015-10-15 13:18:12 »
O BE entra no governo porque quer chegar ao poder, a mesma coisa se passa em Espanha com o Podemos a coligar-se com o PSOE, e dessa forma ter maior influencia na politica do país. Já realizaram que só via capitalizar votos de protesto não chegam lá.
E entrar no governo não tem que necessariamente queimar a imagem, revejam o que aconteceu na Grécia com o Syriza, que saiu reforçado nas eleições após estar no poder.

Já o PCP é ligeiramente diferente por ser mais ortodoxo e possivelmente resiste mais a sair do conforto da oposição.


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Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #425 em: 2015-10-15 13:29:41 »
Não estamos em altura de meias tintas nem de números de circo.

L

Pelo contrário, estamos numa altura particularmente favorável a números de circo.

Em relação a questões de responsabilidade VS aproveitamento pessoal das circunstâncias, não ponho as mãos no fogo por nenhum dos actuais representantes políticos.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #426 em: 2015-10-15 13:32:27 »
extrema direita a norte europa

e extrema esquerda a sul europa

isto nao dura muito

sao incompativeis


nos USA  extrema direita governa alternancia com  direita e ja e duro

com extremas tao opostas na europa  vai ser circo ate rebentar
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Thunder

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #427 em: 2015-10-15 13:34:47 »
Em relação ao artigo do André Freire.

Concordo que caso exista acordo firme, basicamente uma coligação entre CDU, PS e BE que há legitimidade no quadro parlamentar para governarem.

Não concordo com a leitura que ele dá na fase seguinte do artigo.

Ele diz: "É que o mundo democrático não começa e acaba em Portugal"
É bem verdade. Mas há que fazer uma ressalva em relação, por exemplo, aos casos espanhóis todos que foram citados.
É que seja aqui, na Espanha, ou na Nova Zelândia, há que ver quais os partidos que estão a coligar-se e o que defendiam na campanha eleitoral (ou até nos últimos anos).
Uma coisa é ajustar-se "pentelhos" em relação às propostas. Outra coisa é mandar o defendido na campanha pela janela.
Um eleitor do BE, que viu a Mariana Mortágua (que teve uma exposição mediática brutal  nos últimos meses) defender ad nauseam que a dívida era para ser renegociada (basicamente está sempre implícito perdão duma parte significativa) e agora vê o BE dizer que deixa essa questão de lado para permitir o PS governar, o que pensa? Vale a pena votar nestes moldes?

Para mim isto diverge completamente da imagem de "revolução democrática" no bom sentido, que ele quer transmitir. Para mim é o oposto.
É mais uma degrau escalado, no sentido de alienar completamente as pessoas do processo de eleição dos seus representantes.

PS: O parágrafo final, para quem acusa outros de cegueira ideológica é bem transparente. Acusa-se os outros do mesmo mal que sofremos. Como diz o ditado: "Vê o cisco no olho dos outros, mas não vê a trave no seu"
« Última modificação: 2015-10-15 13:51:22 por Thunder »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #428 em: 2015-10-15 13:36:18 »
Lark, tu és um sonhador.

Os teus sonhos e desejos estão a dar-te cabo da análise racional.

Alguma vez o louçã dava abada ao marcelo nas presidenciais?
Lembra-te que o rosas já foi cadidato...
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olha não tinha essa ideia. nem o vejo na TVI.
mas com a esquerda por trás dele, se passasse à segunda volta (se o Marcelo não ganhasse à primeira volta) acho que o Louçã tinha hipótese.
sampaios da nóvoa, marias de belém etc põe-me mal disposto.
O Rosas foi candidado do BE, não de uma maioria de esquerda.
Na minha opinião o Costa devia avançar radicalmente para o governo com o PCP e o BE e apresentar uma alternativa de esquerda para a presidência da república.
não os aparatchick do PS, que já ninguém os pode ver.
O Louçã seria uma aposta viável, para mim. long shots como eu gosto mas com payoffs elevados.
às vezes ser um pouco irracional (ou aparentar) é a única via racional.

L

PS: e às vezes acerto nas minhas especulações malucas.

O Marcelo, com a embalagem mediática que a comunicação social lhe deu nos últimos anos (enquanto comentador político "mais ou menos" imparcial, e sempre extremamente afável e simpático), tem o cargo no bolso.

Não há nenhum nome em perspectiva, seja de esquerda seja de direita, que dispute essa popularidade.

O Louçã tem estado muito afastado dos media populares. Não é uma altura favorável para arriscar uma candidatura à presidência, até porque também já há outros nomes sugeridos à esquerda que vão polarizar os votos que não escolherem o Marcelo.

Seria um suicídio o Louça avançar agora, contra estas circunstância todas. O que não significa que o BE não possa lança um outro candidato testa-de-ferro como fez o PCP.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #429 em: 2015-10-15 13:37:47 »
Em relação ao artigo do André Freire.

Concordo que caso exista acordo firme, basicamente uma coligação entre CDU, PS e BE que há legitimidade no quadro parlamentar para governarem.

Não concordo com a leitura que ele dá na fase seguinte do artigo.

Ele diz: "É que o mundo democrático não começa e acaba em Portugal"
É bem verdade. Mas há que fazer uma ressalva em relação, por exemplo, aos casos espanhóis todos que foram citados.
É que seja aqui, na Espanha, ou na Nova Zelândia, há que ver quais os partidos que estão a coligar-se e o que defendiam na campanha eleitoral (ou até nos últimos anos).
Uma coisa é ajustar-se "pentelhos" em relação às propostas. Outra coisa é mandar o defendido na campanha pela janela.
Um eleitor do BE, que viu a Mariana Mortágua (que teve uma exposição mediática brutal  nos últimos meses) defender ad nauseam que a dívida era para ser renegociada (basicamente está sempre implícito perdão duma parte significativa) e agora vê o BE dizer que deixa essa questão de lado para permitir o PS governar, o que pensa? Vale a pena votar nestes moldes?

Para mim isto diverge completamente da imagem de "revolução democrática" no bom sentido, que ele quer transmitir. Para mim é o oposto.
É mais uma degrau escalado, no sentido de alienar completamente as pessoas do processo de eleição dos seus representantes.

vao votar nos maoistas como protesto
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #430 em: 2015-10-15 13:38:25 »
Eu acho que o Cavaco vai tomar uma decisão em breve, na próxima semana ou semanas, e que quanto mais breve for, mais favorável será para a coligação PSD+CDS, pois PS+BE+CDU ficam com menos tempo para se organizarem. Acho portanto que vai ser PSD+CDS que vão formar governo.
E depois logo se vê, no parlamento, quando for votada a moção de rejeição do BE e/ou CDU, se o PS tem coragem para derrubar a coligação PSD+CDS ou não. Eu acho que não vai ter.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #431 em: 2015-10-15 13:43:16 »
Eu acho que o Cavaco vai tomar uma decisão em breve, na próxima semana ou semanas, e que quanto mais breve for, mais favorável será para a coligação PSD+CDS, pois PS+BE+CDU ficam com menos tempo para se organizarem. Acho portanto que vai ser PSD+CDS que vão formar governo.
E depois logo se vê, no parlamento, quando for votada a moção de rejeição do BE e/ou CDU, se o PS tem coragem para derrubar a coligação PSD+CDS ou não. Eu acho que não vai ter.

Isto dependerá do sentido de unidade interna que o PS terá por essa altura, atendendo à definição dos "seus desejos", sendo que neste momento tal unidade é incerta (pelo menos para quem está de fora---como eu), ou não existe de todo, com várias vozes a puxar em sentidos contrários.
« Última modificação: 2015-10-15 13:44:04 por Jsebastião »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #432 em: 2015-10-15 13:44:16 »
A situação do MRPP é ridícula.
Há 15 dias atrás ele serviria para encabeçar um governo, caso tivessem votos para tal. Liderar um país, com a complexidade que tal acarreta.
Agora chutado do partido por "incompetência" ... realmente, bastante coerente ...

Numa coisa são fiáveis. Na boa linha comunista uma "purga" nunca fez mal a ninguém.
O Garcia deve é agradecer não estarmos em mil novecentos e troca o passo, senão ainda ia tirar umas férias num sítio bem aprazível (not!)
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #433 em: 2015-10-15 13:51:17 »
A situação do MRPP é ridícula.
Há 15 dias atrás ele serviria para encabeçar um governo, caso tivessem votos para tal. Liderar um país, com a complexidade que tal acarreta.
Agora chutado do partido por "incompetência" ... realmente, bastante coerente ...

Numa coisa são fiáveis. Na boa linha comunista uma "purga" nunca fez mal a ninguém.
O Garcia deve é agradecer não estarmos em mil novecentos e troca o passo, senão ainda ia tirar umas férias num sítio bem aprazível (not!)


foi partido chines radical igual ao do garcia  que mudou a china para  "socialismo de mercado"  haja esperança  :D

eu nao estou e ver pcp governar para o socialismo de mercado... com comite rigido que tem hoje em dia..
« Última modificação: 2015-10-15 13:53:26 por Reg »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #434 em: 2015-10-15 14:53:27 »
Mas os teus desejos, não são os desejos do costa

se fossem, o costa não tinha tido um resultado tão desolador nestas eleições.
o ambiente político em Portugal, na Europa e no ocidente em geral está muito favorável a acções atrevidas e all ins da parte da esquerda.
O Sanders nos US está a disputar a nomeação com a Hillary neck to neck.
O Corbyn ganhou as eleições para leader do labour e pode bem vir a ser o próximo primeiro-ministro tal como o sanders tem chances para a presidência.

Citar
On 6 June 2015, Corbyn announced his candidacy for the leadership of the Labour Party. Although he was initially regarded as a fringe hopeful in the leadership election—having only just secured sufficient nominations from fellow Labour MPs to be placed on the ballot—Corbyn quickly emerged as the lead candidate in opinion polls and secured the support of the majority of trade unions affiliated to the Labour Party, as well as three non-affiliated unions.[3] On 12 September 2015, he was elected Leader of the Labour Party, with a landslide vote of 59.5% in the first round of the ballot.

O podemos e o syriza têm feito furor.

Ha que agarrar a oportunidade  e o air du temps, coisa que só agora o Costa parece estar a apanhar.
Tem que ser atrevido e apontar alto.
Escolher o Louçã como candidato a PR seria mais um passo na ofensiva geral.
O Louçã fazia o pleno da esquerda, sem problemas. Se chegava para ganhar ao Marcelo? Não sei...

Quem é que dava alguma coisa por um black senator do Illinois no início da campanha para as eleições de 2008 nos US?
Quem é que dava alguma coisa pelo syriza tanto nas eleições passadas como nas mais recentes?

Aproveitando a onda global o Costa podia até tomear uma posição de liderança na europa, liderando uma aproximação dos partidos socialistas aos ecologistas e à esquerda radical, eventualmente safando a Internacional Socialista (a organização que agrega os partidos social-democratas) da falência e irrelevância política a que estão votados neste momento. Imagina o PSD alemão aliado aos ecologistas e ao die linke a ganhar as eleições na alemanha? que volta é que isto podia dar à europa? e o corbyn a ganhar as eleições no uk? e o sanders nos US?

O Costa se fosse suficientemente atrevido poderia ser o primeiro a chegar ao poder com o pleno da esquerda. dava-lhe uma projecção internacional brutal.
Mas para isso tem que ir all in e até chocar o eleitorado, propondo o Louçã para a presidência.

Neste momento a direita não sabe como lidar com este fenómeno - aqui (se o costa os tivesse no sítio e fosse atrevido), em espanha, na grécia, nos estados unidos, no uk.

estão completamente em contra-pé. estão a lidar com algo que pensavam estar morto e enterrado. tal como foram recentemente completamente varridos pela ressurgência do keynesianismo.

têm que inventar um argumentário completamente novo para combater esta onda. entretanto, com um bocado de atrevimento a esquerda instala-se no governo e tem potencial para mudar a europa. e o mundo.

percebes o long shot do Louçã, nesta perspectiva?

tudo vale a pena quando a alma não é pequena já dizia o fernando coiso....

L (all in)
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #435 em: 2015-10-15 14:57:50 »
eu so vejo estrema direita a ganhar popularidade

talvez seja dos refugiados

na grecia queem  ganhou   popularidade foi Merkel que perdeu logo a seguir com fronteira aberta imigrantes arabes


talvez o  Sanders seja  esperança do lark
« Última modificação: 2015-10-15 15:01:58 por Reg »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #436 em: 2015-10-15 15:03:09 »
Como diz o ditado: "Vê o cisco no olho dos outros, mas não vê a trave no seu"

é um bocadinho mais que um ditado.
é mateus 7:5 e quem fala é Jesus.

Citação de: JC
Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #437 em: 2015-10-15 15:05:58 »
O PS nunca pode formar governo sozinho, tem que levar o BE no mínimo, o PCP talvez tenha menos "flexibilidade" para isso.

Mas num cenário PS sozinho com acordo parlamentar seria um governo tic-tac pronto a explodir quando BE e PCP quisessem, basta ver que até estando no governo há ás vezes demissões irrevogáveis :) O Costa pode ser muito nabo em tudo mas já leva demasiado tempo de politica para não saber isso.

Acho altamente improvável que o PCP viabilizasse um governo de PS+BE. Isto ou vai PS+BE+PCP ou não vai.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #438 em: 2015-10-15 15:07:18 »
Como diz o ditado: "Vê o cisco no olho dos outros, mas não vê a trave no seu"

é um bocadinho mais que um ditado.
é mateus 7:5 e quem fala é Jesus.

Citação de: JC
Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

L

Não sabia.
Devia ter estado com mais atenção na catequese ... eheheh

Sempre a aprender!
« Última modificação: 2015-10-15 15:07:36 por Thunder »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #439 em: 2015-10-15 15:07:52 »
O PS nunca pode formar governo sozinho, tem que levar o BE no mínimo, o PCP talvez tenha menos "flexibilidade" para isso.

Mas num cenário PS sozinho com acordo parlamentar seria um governo tic-tac pronto a explodir quando BE e PCP quisessem, basta ver que até estando no governo há ás vezes demissões irrevogáveis :) O Costa pode ser muito nabo em tudo mas já leva demasiado tempo de politica para não saber isso.

Acho altamente improvável que o PCP viabilizasse um governo de PS+BE. Isto ou vai PS+BE+PCP ou não vai.

yep!
acho que estou a bater um recorde de concordâncias contigo.

L
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