Bom a questão é que essa boa educação relacionada com os costumes pode ser relativa de pessoa para pessoa. Para um conservador, ver uma mãe amamentar o filho em público (por exemplo enquanto espera pelo metro) ou ver dois homossexuais passear pelo parque de mãos dadas ou aceitar que um casal homossexual se case ou adopte filhos ou saber (ouvir dizer, digamos, e não ver nem ouvir directamente) que a sua vizinha teve uma sessão de sexo em sua casa com dois amantes simultaneamente na sua privacidade ou, no limite, que um negro ou uma mulher sejam os CEO's da sua empresa, mandando neles, tudo isto pode ser visto por ele como chocante ou "má educação". E é por isso que é preciso ser demonstrado pelos liberais, grupo nos quais me incluo, aos conservadores, que esses exemplos são coisas que deveriam ser absolutamente normais na liberdade de cada um não afectando os demais e não chocantes ou má educação.
Li por alto, e discordo desse pretenso relativismo dos costumes.
Pouco me interessa o que a vizinha ou o vizinho faça na intimidade
do seu espaço individual. É liberdade cada qual viver como lhe aprouver.
Nisso sou árabe. Não escandalizo nem ofendo o meu irmão. Agora, no social,
eu quero distinguir-me da turba, não apenas na indumentária, mas no bom gosto,
na inteligência, argúcia e modos de seduzir uma mulher e granjear a amizade dos meus iguais.
Quanto a racismo, nem discuto. Mulheres belas, há-as em todas as raças. (Feias, também, claro)
'Gajos', só me interessam pelo trato, inteligência, educação e correcção. Aliás, 'gajas', também.
Se leres ou releres o '1984' de Orwell,
perceberás como o amor-hetero num quarto privado
é temível como estímulo revolucionário ou subversivo.
Experimentá-lo, confirma.
Quanto a crianças educadas por homossexuais, é horroroso e desrespeito.
O próprio 'casamento' civil, equiparado ao casamento heterossexual
é uma imbecilidade, uma afronta ao direito de família.
Acordos patrimoniais poderiam consentir-se sem
casamento nenhum, interditando prejudicar a família!