O Levy ja saiu , sol de pouca dura , agora vai ser a piorar cada vez mais...
Repara , ele so poderia ser mesmo serio e competente...
Joaquim Levy deixa o Ministério da Fazenda depois de quase um ano
esidente Dilma Rousseff trocou nesta sexta-feira (18) o comando da Economia. Joaquim Levy pediu demissão do Ministério da Fazenda e foi substituído por Nélson Barbosa, que era ministro do Planejamento.
A saída de Joaquim Levy foi antecipada pela comentarista da GloboNews Cristiana Lobo no início da tarde. Pouco depois, Levy se encontrou com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. No fim da tarde, o governo confirmou em uma nota curta o pedido de demissão de Joaquim Levy do ministério da Fazenda e a escolha de Nelson Barbosa, que estava no Ministério do Planejamento, para a vaga.
A presidente agradeceu a dedicação do ministro Levy. Destacou que ele teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica.
Nesta sexta-feira (18), Joaquim Levy tomou café da manhã com os jornalistas e o tom da conversa já era de despedida. Ele até traçou um perfil do sucessor.
“Tem que ser sempre um perfil técnico, um perfil arrojado, um perfil que esteja procurando, que nem a gente fez e acho que vai continuar fazendo, tá apresentando as reformas que a gente precisa. O que a gente não pode fazer é ficar parado, porque ficar parado é andar pra trás”, declarou Joaquim Levy.
Levy disse que já estava conversando sobre a sua saída com a presidente Dilma Rousseff.
Um dos motivos foi a redução da meta de superávit para 2016. A economia que o governo se propõe a fazer todos os anos para pagar juros da dívida pública diminuiu de 0,7% do PIB, como defendia Levy, para 0,5%.
Joaquim Levy também falou sobre a crise política. Defendeu que ela precisa acabar para diminuir as incertezas na economia.
“O importante é assim: Brasília não pode parecer ou conflagrada ou sem bússola, porque todo mundo está olhando para cá. Então é isso que a gente tem que continuar trabalhando”, afirmou Levy.
À tarde, a assessoria de Levy divulgou dez pontos com opiniões do então ministro. Entre eles, Levy disse que "o tempo saberá mostrar os resultados que se colherão de tudo que foi feito até agora nesse ano e que ainda será feito para trazer o Brasil de volta para o caminho do crescimento, com transparência, responsabilidade fiscal e justiça".
À espera de uma definição, o mercado financeiro teve um dia agitado. O dólar subiu 1,5%, foi vendido a R$ 3,95. A bolsa de valores caiu 3% e atingiu o menor nível em mais de seis anos.