ate ja ha estudos disto
Mas, regra geral, os palavrões surgem “em contextos emocionais e mais provavelmente ao pé de pessoas conhecidas”. Não existe uma regra definida, mas Timothy Jay acredita que
existe uma espécie de etiqueta, que dita “
quem, o quê, onde e quando” os palavrões podem ser ditos.“A etiqueta determina a diferença entre o ser divertido e o ser ofensivo”, referiu o psicólogo. Isto porque, dizer palavrões, não é necessariamente bom ou mau.
Depende da situação. “É positivo quando são usados para aliviar o stress, como substituto para a violência física ou para criar uma coesão social (o chamado team bonding) É mau quando é contra a lei — em situações de assédio sexual, em discursos de ódio, de discriminação, em ameaças ou obscenidades”.
Para comprovar a teoria, Stephens pediu a vários voluntários que pusessem uma mão dentro de um balde com água gelada e que aguentassem o máximo de tempo possível. O grupo de voluntários ao qual foi permitido dizer palavrões conseguiu ter a mão mais tempo dentro de água do que o grupo ao qual apenas foi permitido dizer palavras neutras.
“Dizer asneiras ajuda as pessoas a tolerarem mais facilmente a dor”, garantiu Richard Stephens. E “temos informação por publicar que mostra que as pessoas recebem uma maior dose de alívio com palavrões fortes do que com palavrões fracos“.
http://observador.pt/especiais/palavrao-palavrao-vieram-as-asneiras/