Tá nada
Tá é tudo farto deste vai não vai, quebra não quebra.
As condições necessárias para uma correção estão aí. Mas com o nível de complacência que estamos a ver, qualquer dip vai voltar a ser comprado.
Pode ser que lá para Setembro as coisas aqueçam a sério.
Que condições são essas?
Não tá aqui tudo de certeza mas com mais tempo posso tentar adicionar mais umas coisitas.
Isto é mais ou menos para onde estou a olhar.
- Volatilidade bastante baixa
- Subida dos Yields americanos
- Comportamento das bonds high yield
- O maior nº de ocorrências do famoso sinal Hindenburg Omen, desde 2007 (vale o que vale e desta vez toda a malta já ouviu falar nisso)
- Underperformance dos emerging markets, commodities
- Apesar da earning season não ter sido má de toda, se tirarmos os financials da equação, o resultado é substancialmente diferente.
- Proximidade do tapering
- Sazanolidade
- Margin debt
- Eleições na Alemanha (incerteza)
- Aparente comportamento dos retail investors
http://www.zerohedge.com/news/2013-08-05/us-retail-investors-alone-rotate-all (já sabemos que temos de dar um descontozeco no ZH)
Olhando para o último máx de Agosto do S&P tens também aqui uma série de divergências
- cumulative advance decline
- stocks acima da MA50/200
- ausência de novos máxs por parte de alguns sectores
- HYG, SOX, OSX
- uma série de osciladores a divergir no TF semanal
- Put/Call ratios
- 52 week higs
- ...
Os mercadores americanos passaram o ano de 2013
descorrelacionados do resto do mundo.
Commodities, emerging markets, bond market, forex, nada interesssa mais.
E sabemos a causa disso: QE3
Eu não aconselho ninguém a ficar short. Eu estou mas apenas porque de vez em quando gosto de me meter à frente do comboio a ver se acerto perto do ponto de viragem. É suicida eu sei .
Tecnicamente o mercado ainda está num trend de alta, ou se preferirem, lateral no curto prazo.