Noto este percurso dos últimos anos: a Nato estendeu-se progressivamente a Leste, a ponto de querer incluir a Ucrânia na UE e na Aliança da Nato. A Rússia tem reagido desde então. O UK está recheado de magnatas russos oriundos das desnacionalizações do regime comunista. A Rússia interveio para a vitória do Brexit, como interveio na campanha de Trump. A Inglaterra supôs que os USA os apoiariam, mas parecem destinados a ficar isolados que foi a cisão que Putin quis conseguir na europa. Agora os USA, com vista a comercializarem os seus bens bilateralmente com este, aquele e aqueloutro não irão muito longe mas, a curto prazo, talvez dê para reeleição de Trump… (mas não é certo). Porque esta discricionariedade d'América está a atrapalhar o comércio não-saudita, a China e a Rússia já se aproximam para criar formas aceites de pagamento sem o dólar. Vão bonitas as coisas, vão. Mas realmente, o dólar já deixava muito a desejar. De qualquer modo, o problema radical é o sobrepovoamento do planeta e como é lógico, o Malthus obviamente tem a razão consigo: num meio finito nenhum elemento pode crescer ilimitadamente.