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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 105595 vezes)

Automek

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #580 em: 2017-09-19 17:45:44 »
Eu depois disto tudo não consigo perceber o que é que o Zenith andou a dizer ou a tentar dizer nestas últimas páginas. Falha minha, claro, que nunca tive aulas de húngaro. ;D

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #581 em: 2017-09-19 17:56:55 »
parece-me que o que o zenith esta a dizer foi evoluindo a cada post e neste momento ja nao tem nada a ver com esta discussao
ou entao tb preciso de aulas de hungaro

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #582 em: 2017-09-19 19:12:25 »
[ ] Compreendo que nao consigas pensar pela tua cabeça ,
deves ter sido sovado pelos pais ou
aculturado numa faculdade
por uma Jota qualquer
oportunista.

Tentem não pessoalizar as discussões, please!

Um  interessante momento sociocultural.
Algo pidesco, e parvo!

Aventar uma inferior explicação 
de um pensar adulto é, para lá de ofensiva,
uma táctica de criar uma reacção comprometedora
da qualidade da ideia que alguém defende.

Há alguma ingenuidade em recomendar
<não pessoalizem as questões>,
pois não é propriamente
o que está em causa
e, sim, subtrair-se
a argumentar.

Na verdade, os preconceitos sociais
buscam impedir a livre investigação
de como as coisas são como são.

É verdade que quer as ciências da natureza,
quer as da sociedade e a da história do homem
são vítimas de preconceitos e de classes de interesses.

Por isso, é sempre de respeitar e admirar
todos os dotados de espírito crítico
que não se vergam, pelas razões
que apontam,  à mera
opinião pública
dominante.
 


coisa diferente de teimosia, insensibilidade a argumentos  racionais, incapacidade de compreensão da ciência, ... enfim, diferente de achaques de primas donas. 8)
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Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #583 em: 2017-09-19 19:14:57 »
[ ] Voltando aos leões, os leões na luta são dominantes sobre as fêmeas. Mas na corrida é o contrário. [ ]

É verdade, sim senhor.
Já vi na televisão.

As leoas é que perseguem a caça.
Os leões  esperam a presa.

é verdade. eles são uns preguiçosos! ;D
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #584 em: 2017-09-19 19:20:31 »
ate pela densidade populacional por genero , se ha mais mulheres que homens so reforça a coisa.

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #585 em: 2017-09-19 19:24:01 »
Estudos há para todos os gostos, depende de que os encomenda.
Convém introduzir aqui algum rigor....

1º Inc, D Antunes, Thunder por mais subjectiva que uma designação possa parecer tem sempre impacto na sociedade e por isso os cientistas têm algum cuidade nos termos e opções que fazem. A genética é um tema atual, polémico, sensível. è por isso que existem a comissões de ética nas ciências da vida que baseiam as suas opções em dados, factos, bom senso : http://www.cnecv.pt/ - não se baseiam na opinião do "achismo" ignorante.

2º os gender studies são antigos e com larga tradição no mundo anglo-saxónico: https://en.wikipedia.org/wiki/Gender_studies e sã recentes no mundo do Sul da Europa, território do macho-latino, onde ainda são polémicos. não têm nada a ver com o pós-modernismo, que é uma forma de abordar o real, uma teoria que até já está ultrapassada.

3º cuidado com quem quer desacreditar a ciência racional e incentivar uma guerra de sexos. são dois assuntos que podem ser usados para acirrar ânimos, fazer libertar os instinto mais baixos de acda um ( apela á emoção irracional) e trucidar pessoas sensatas.


Em relação ao 1º ponto tenho a dizer que a ciência não tem dono. É isso que eu mais gosto na ciência e ainda bem que assim o é. Foi a base para construir o tipo de sociedades abertas que temos hoje. O cerne da questão é desde o início refutar a seguinte ponto: segundo os SJW entre outros, muitas diferenças que vemos entre homens e mulheres ou entre "grupos" são meras construções sociais.
É isso que se está a tentar refutar.
O que eu citei no post em que falei da minha humilde experiência no estudo da genética (a questão do DNA não estar sempre totalmente "activo" e por aí fora) foram coisas lidas em livros de texto de referência e ensinados por uma pessoa que colaborava no IPATIMUP. Não foi dado em contexto nenhum de comparações entre sexos ou raças, foi ensinado num contexto completamente neutro; o de explicar as bases dos mecanismos genéticos. Não são porcarias que fui desencantar num site alt-right ou uma treta do género e não são "achismos".

Em relação ao 2º ponto eu não participo neste debate por essa questão do "complexo do macho latino". Trato super bem as mulheres. Aposto que trato muito melhor que muitos SJW que muitas vezes são muito PC em contexto social ou com uma câmara de TV á frente ... no  íntimo do lar sabe deus o que se passa.

a sério que é isso que está em causa? devias ler melhor o que escrevi... 8)
olha, aqui neste thread já precisei de mobilizar conhecimentos de genética, antropologia (fisica e social) , ecologia (nomeadamente classificações e critérios de...), história das ciências.... tudo cadeiras que fiz.
No âmbito da história das ciências aconselho Michel Serres... experimentem!
simplicidade não é simplismo. ;D
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Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #586 em: 2017-09-19 19:25:45 »
Zenith,
estudar genética é estudar probabilidades. São indissociáveis. ;D
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D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #587 em: 2017-09-19 19:36:17 »

o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.
E até é engraçado porque o N. Wade autor do  livro cujo excerto foi aqui apontado como a grande prova de que a evolução e desigualdades dos povos são processos deterministicos da evolução genética usa precisamente o argumento do que houve uma aceleração da mesma nos ultimos seculos e milenios. Ao acreditarem (ou desejarem a estaticidade até contradiem o guru que elegeram :-)
Comecei a ler o livro (ainda não acabei) e uma coisa que ele diz no primeiro capítulo, é que os capitulos 6 a 10 (que são onde estao as conjecturas) são especulativos. Depois ao chegar a esses capítulos usa tom dogmático de que tudo está provado mas ficou a advertência inicial. Os discipulos cá do burgo provavelmente não leram o livro e se lessem filtravam a advertência deleitando-se com as provas da diferença que revelam o plano da ordem divino fixo e imutável  ;D
A explicação genética é uma possibilidade tal como as de Fukuyama, Jared Diamond ou outro. O problema é que nem sequer convence aqueles que contribuiram para as descobertas.

Não creio que o lado contrário aponte esse livro como grande prova de nada, pelo que pareces estar a criar aí um espantalho.

Negas que existem diferenças de QI entre grupos étnicos?

Negas que existem diferenças de performance física entre homens e mulheres?

Se não negas, bem, o "outro lado" da discussão apenas defende isso .. que existem diferenças em ambos os casos.

Será que o Zenith ainda está a pensar na resposta? Estou curioso.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #588 em: 2017-09-19 21:05:29 »
Mas também existem diferenças entre homens e homens
e entre mulheres e mulheres!

Certamente. Mas a média de cada grupo, e o aspecto da distribuição, importam muito. Isto porque para uma dada função que exija numa dada variável estar-se acima dum limite X, se "puxares" participantes de dois grupos diferentes, com médias diferentes mas distribuições de forma similar, entáo o grupo com média menor vai acabar subrepresentado, e o grupo com média maior, sobrerepresentato. Isto vai acontecer mesmo sem existir qualquer tipo de discriminação.

Se assim for, realmente, e se bem percebi,
obtendo resultados num grupo homens-homens
e outro no grupo mulheres-mulheres, a média
do 1º grupo será maior do que a do 2º; e,

a seguir, se pegar em elementos do 1º e do 2º grupos,
e com eles compor um grupo misto, o resultado estatístico
irá agravar ainda mais as diferenças entre homens e mulheres.

Pois, se puxares homens e mulheres de um grupo alargado de atletas com base no seu tempo nos 100 metros (digamos, meramente exemplo), acabas com um grupo onde os homens estão brutalmente sobrerepresentados. No entanto, não existiu qualquer discriminação -- apenas as performances diferentes ditaram a composição final.

Se isso se passa numa dada actividade, pode passar-se literalmente em qualquer outra, e até com as mulheres a serem sobrerepresentadas.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #589 em: 2017-09-19 21:21:18 »
[ ] Se isso se passa numa dada actividade, pode passar-se literalmente em qualquer outra, e até com as mulheres a serem sobrerepresentadas.

Se entendo, sim, no caso de, no semi-grupo mulheres-mulheres,
a aptidão específica avaliada tiver uma média superior
à do semi-grupo homens-homens, do que resultará
uma sobrepresentação  feminina no grupo
misto a formar por uma selecção
aleatória de um número
igual de indivíduos
dos dois grupos
iniciais.

...

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #590 em: 2017-09-19 21:23:08 »

o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.
E até é engraçado porque o N. Wade autor do  livro cujo excerto foi aqui apontado como a grande prova de que a evolução e desigualdades dos povos são processos deterministicos da evolução genética usa precisamente o argumento do que houve uma aceleração da mesma nos ultimos seculos e milenios. Ao acreditarem (ou desejarem a estaticidade até contradiem o guru que elegeram :-)
Comecei a ler o livro (ainda não acabei) e uma coisa que ele diz no primeiro capítulo, é que os capitulos 6 a 10 (que são onde estao as conjecturas) são especulativos. Depois ao chegar a esses capítulos usa tom dogmático de que tudo está provado mas ficou a advertência inicial. Os discipulos cá do burgo provavelmente não leram o livro e se lessem filtravam a advertência deleitando-se com as provas da diferença que revelam o plano da ordem divino fixo e imutável  ;D
A explicação genética é uma possibilidade tal como as de Fukuyama, Jared Diamond ou outro. O problema é que nem sequer convence aqueles que contribuiram para as descobertas.

Não creio que o lado contrário aponte esse livro como grande prova de nada, pelo que pareces estar a criar aí um espantalho.

Negas que existem diferenças de QI entre grupos étnicos?

Negas que existem diferenças de performance física entre homens e mulheres?

Se não negas, bem, o "outro lado" da discussão apenas defende isso .. que existem diferenças em ambos os casos.

Aparecer a segunda pergunta significa que não se percebeu nenhum dos meus posts. A resposta é óbvia: existem diferenças.

A resposta á segunda pergunta tem de ser dividida em duas partes:
A primeira é uma resposta de La Palisse: foram feitos testes de QI que mostram diferenças portanto nesse indicador há diferenças.
A segunda parte da resposta imagino que a resposta não vai ser percebida (porque se o que escrevi nos posts anteriores a segunda pergunta era descabida), mas aqui vai
1º teste QI como medida de inteligência - tenho dúvidas quanto á precisão alcançável. Não tenho dúvidas que há diferenças entre alguém com 90 e outro com 120, mas entre alguém de 95 e outro de 105 não acredito muito. O QI pode ser uma medida da inteligência mas numa escala de 0 a 200 não me parece fazer sentido usar precisão de 0,5%. Tendo em conta o carácter grosseiro das medidas, as diferenças entre etnias serão muito inferiores aquelas que uma associação absoluta a um nº com 2 ou 3 dígitos de precisão pode dar a entender
2º isso não parece preocupar ninguém mas não me parece normal diferentes campanhas de medida com diferenças de várias unidades de desvio padrão em que intervalos de confiança de 95% não se sobrepõem. Seria interessante saber um pouco mais sobre as metodologias que se usam.
Portanto a resposta à segunda pergunta é que estou céptico e poderá haver algumas diferenças de capacidades cognitivas entre etnias mas bastante abaixo do que uma análise usando números com pseudo-precisão de 0,5% podem dar a entender

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #591 em: 2017-09-19 21:25:48 »
De qualquer modo, tudo isto é assim um bocado
fechado em círculo, em que as condições
iniciais determinam o resultado,
o qual por sua vez afecta
as condições iniciais
do novo ciclo.

E a ser o caso,
nunca as mulheres
se irão parecer com os homens,
o que é deveras interessante e animador! -:))

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #592 em: 2017-09-19 21:45:43 »
portanto o zenith admite que ha racas embora menos diferentes entre si do que outros poderiam supor, acho que nao estou a descaracterizar a coisa
tanta critica do zenith em relacao aquele livro mas o zenith acaba por aceitar a sua tese central
o zenith eh racista por admitir diferencas geneticas entre grupos etnicos (racas) ? silencio...
« Última modificação: 2017-09-19 21:55:38 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #593 em: 2017-09-19 21:48:33 »
no seu argumento o zenith assume que 10 pontos num teste de QI eh ruido entre populacoes e usa percentagens para isso.

nada mais errado, 10 pontos num teste de QI eh algo muito significativo pois o QI tem um desvio padrao de 15 pontos apenas

isso significa que os brancos e os negros estao separados por 16 pontos ou seja 1 medida de desvio padrao.

« Última modificação: 2017-09-19 21:57:21 por Camarada Neo-Liberal »

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #594 em: 2017-09-19 21:52:34 »

o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.
E até é engraçado porque o N. Wade autor do  livro cujo excerto foi aqui apontado como a grande prova de que a evolução e desigualdades dos povos são processos deterministicos da evolução genética usa precisamente o argumento do que houve uma aceleração da mesma nos ultimos seculos e milenios. Ao acreditarem (ou desejarem a estaticidade até contradiem o guru que elegeram :-)
Comecei a ler o livro (ainda não acabei) e uma coisa que ele diz no primeiro capítulo, é que os capitulos 6 a 10 (que são onde estao as conjecturas) são especulativos. Depois ao chegar a esses capítulos usa tom dogmático de que tudo está provado mas ficou a advertência inicial. Os discipulos cá do burgo provavelmente não leram o livro e se lessem filtravam a advertência deleitando-se com as provas da diferença que revelam o plano da ordem divino fixo e imutável  ;D
A explicação genética é uma possibilidade tal como as de Fukuyama, Jared Diamond ou outro. O problema é que nem sequer convence aqueles que contribuiram para as descobertas.

Não creio que o lado contrário aponte esse livro como grande prova de nada, pelo que pareces estar a criar aí um espantalho.

Negas que existem diferenças de QI entre grupos étnicos?

Negas que existem diferenças de performance física entre homens e mulheres?

Se não negas, bem, o "outro lado" da discussão apenas defende isso .. que existem diferenças em ambos os casos.

Aparecer a segunda pergunta significa que não se percebeu nenhum dos meus posts. A resposta é óbvia: existem diferenças.

A resposta á PRIMEIRA pergunta tem de ser dividida em duas partes:
A primeira é uma resposta de La Palisse: foram feitos testes de QI que mostram diferenças portanto nesse indicador há diferenças.
A segunda parte da resposta imagino que a resposta não vai ser percebida (porque se o que escrevi nos posts anteriores a segunda pergunta era descabida), mas aqui vai
1º teste QI como medida de inteligência - tenho dúvidas quanto á precisão alcançável. Não tenho dúvidas que há diferenças entre alguém com 90 e outro com 120, mas entre alguém de 95 e outro de 105 não acredito muito. O QI pode ser uma medida da inteligência mas numa escala de 0 a 200 não me parece fazer sentido usar precisão de 0,5%. Tendo em conta o carácter grosseiro das medidas, as diferenças entre etnias serão muito inferiores aquelas que uma associação absoluta a um nº com 2 ou 3 dígitos de precisão pode dar a entender
2º isso não parece preocupar ninguém mas não me parece normal diferentes campanhas de medida com diferenças de várias unidades de desvio padrão em que intervalos de confiança de 95% não se sobrepõem. Seria interessante saber um pouco mais sobre as metodologias que se usam.
Portanto a resposta à segunda pergunta é que estou céptico e poderá haver algumas diferenças de capacidades cognitivas entre etnias mas bastante abaixo do que uma análise usando números com pseudo-precisão de 0,5% podem dar a entender

concordo contigo.
1º O QI é medido por psicólogos. apesar de usarem uma escala quantitativa há alguma subjetividade inerente por muito que limem isso.
2º na genética, no tratamento estatístico, (aplica-se o X quadrado) temos sempre em conta o desvio padrão. valores próximos podem equivaler-se e ser desprezados (curiosamente uma mutação importante acaba a ser desprezada quando aparece... já pensaram nisso?) porque um dado estatístico é diferente dum valor absoluto.
so,
por um lado alguma subjectivdade na avaliação
por outro valores estatísticos
podem levar-nos a conclusões erradas.

é um caso para se ver estudo a estudo.

duvidar sempre!!! é a atitude cientifica correta.

 ;D
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vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #595 em: 2017-09-19 22:04:25 »
A censura social e política ao racismo
tem o intuito político de contrariar
a tendência ao genocídio
que o racismo estimula.

E no entanto, o homo sapiens
coexistiu com o homo neanderthal,
a miscigenação entre ambos ocorreu
e a espécie menos apta extinguiu-se
sem especiais políticas eugenistas.

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #596 em: 2017-09-19 22:20:29 »
A censura social e política ao racismo
tem o intuito político de contrariar
a tendência ao genocídio
que o racismo estimula.

E no entanto, o homo sapiens
coexistiu com o homo neanderthal,
a miscigenação entre ambos ocorreu
e a espécie menos apta extinguiu-se
sem especiais políticas eugenistas.

vbm, os neandertais devem ter sido simplesmente exterminados
claro que ficaram com algumas das mulheres, a malta gosta de harens

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #597 em: 2017-09-19 22:28:05 »
Bem, isso é compreensível!

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #598 em: 2017-09-19 22:30:09 »
A relevância deste esqueleto arqueológico, com cerca de 24 500 anos, dá-se pelo facto do fóssil ter pertencido a uma criança que teria nascido do cruzamento de um Homo neanderthalensis e um Homo sapiens, o que revelara que espécies diferentes de humanos poderiam ter-se cruzado entre si e gerar descendentes. Com o menino do Lapedo pode-se sugerir que os Neandertais desapareceram, não por extinção, mas sim por interação entre eles e os cro-magnons é uma absorção do mesmo.

Hoje ainda continuam as investigações arqueológicas e antropológicas ao esqueleto, bem como as discussões da sua origem: se de facto resultou da mistura das duas espécies, ou se na verdade pertence a uma delas.
No seu conjunto, o esqueleto LV1 parece fortalecer a hipótese de que o desaparecimento dos últimos Neandertais terá resultado de um longo processo de interacção entre as suas populações e os homens anatomicamente modernos, nos quais acabaram por se diluir, não por extinção, mas por assimilação/absorção. Tal parece ser a explicação mais parcimoniosa para a presença de várias características arcaicas no esqueleto de uma criança “moderna” que viveu entre três a cinco mil anos depois do desaparecimento dos últimos Neandertais na Península Ibérica.

É possível ver uma réplica do esqueleto no Centro de Interpretação do Lagar Velho, e uma reconstrução do rosto do menino, feita pelo antropólogo norte-americano Brian Pierson. Está prevista a construção de um museu de arqueologia no Convento de Santo Agostinho, na cidade de Leiria, que albergará o esqueleto original.


Refira-se, nomeadamente, o encadeamento da presumível mestiçagem da criança do Lapedo com a inclinação nacional de ir “para a cama com toda a gente ;D


ou

 Homem pré-histórico não resistiu à entrada de grande número de 'Homo sapiens' na Europa, iniciada há cerca de 40.000 anos Os Neandertais desapareceram no Leste Europeu depois de uma repentina invasão, iniciada há cerca de 40.000 anos, de humanos modernos provenientes da África. A horda invasora de Homo sapiens aniquilou a dominação Neandertal e iniciou uma guerra brutal por comida e outros recursos fundamentais. A desvantagem numérica entre indivíduos Homo sapiens e Neandertais era enorme: estima-se em uma relação de dez para um, desfavorável a nossos antigos primos.
superioridade cultural permitiu que os seres humanos invadissem a região e sobrevivessem em maior número por todo o continente europeu. Ameaçados, os Neandertais tiveram que migrar para regiões marginais e menos atraentes do continente.e talvez com a ajuda da deterioração do clima – chegaram à extinção, há cerca de 25.000 ou 30.000 anos.
« Última modificação: 2017-09-19 23:30:21 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #599 em: 2017-09-19 23:34:36 »

o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.
E até é engraçado porque o N. Wade autor do  livro cujo excerto foi aqui apontado como a grande prova de que a evolução e desigualdades dos povos são processos deterministicos da evolução genética usa precisamente o argumento do que houve uma aceleração da mesma nos ultimos seculos e milenios. Ao acreditarem (ou desejarem a estaticidade até contradiem o guru que elegeram :-)
Comecei a ler o livro (ainda não acabei) e uma coisa que ele diz no primeiro capítulo, é que os capitulos 6 a 10 (que são onde estao as conjecturas) são especulativos. Depois ao chegar a esses capítulos usa tom dogmático de que tudo está provado mas ficou a advertência inicial. Os discipulos cá do burgo provavelmente não leram o livro e se lessem filtravam a advertência deleitando-se com as provas da diferença que revelam o plano da ordem divino fixo e imutável  ;D
A explicação genética é uma possibilidade tal como as de Fukuyama, Jared Diamond ou outro. O problema é que nem sequer convence aqueles que contribuiram para as descobertas.

Não creio que o lado contrário aponte esse livro como grande prova de nada, pelo que pareces estar a criar aí um espantalho.

Negas que existem diferenças de QI entre grupos étnicos?

Negas que existem diferenças de performance física entre homens e mulheres?

Se não negas, bem, o "outro lado" da discussão apenas defende isso .. que existem diferenças em ambos os casos.

Aparecer a segunda pergunta significa que não se percebeu nenhum dos meus posts. A resposta é óbvia: existem diferenças.

A resposta á segunda pergunta tem de ser dividida em duas partes:
A primeira é uma resposta de La Palisse: foram feitos testes de QI que mostram diferenças portanto nesse indicador há diferenças.
A segunda parte da resposta imagino que a resposta não vai ser percebida (porque se o que escrevi nos posts anteriores a segunda pergunta era descabida), mas aqui vai
1º teste QI como medida de inteligência - tenho dúvidas quanto á precisão alcançável. Não tenho dúvidas que há diferenças entre alguém com 90 e outro com 120, mas entre alguém de 95 e outro de 105 não acredito muito. O QI pode ser uma medida da inteligência mas numa escala de 0 a 200 não me parece fazer sentido usar precisão de 0,5%. Tendo em conta o carácter grosseiro das medidas, as diferenças entre etnias serão muito inferiores aquelas que uma associação absoluta a um nº com 2 ou 3 dígitos de precisão pode dar a entender
2º isso não parece preocupar ninguém mas não me parece normal diferentes campanhas de medida com diferenças de várias unidades de desvio padrão em que intervalos de confiança de 95% não se sobrepõem. Seria interessante saber um pouco mais sobre as metodologias que se usam.
Portanto a resposta à segunda pergunta é que estou céptico e poderá haver algumas diferenças de capacidades cognitivas entre etnias mas bastante abaixo do que uma análise usando números com pseudo-precisão de 0,5% podem dar a entender

O QI de certeza que não tem grande precisão. Mas isso esbate-se em grupos maiores. E a diferença que apontaste não era de 0.5% e sim de 5%.

Mas pronto, parece-me que estamos de acordo na generalidade.

Este debate existe porque parece existir o claim extraordinário de que tais diferenças não existem.
« Última modificação: 2017-09-19 23:35:40 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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