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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 105245 vezes)

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #760 em: 2017-09-26 00:49:44 »
das poucas vantagens viver israel sao mulheres bonitas e com caracteristas diferentes
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #761 em: 2017-09-26 00:55:08 »
Citar
Sobre a parte a bold, não te esqueças que existe uma vontade extrema de concluir isso, pelo que irão mesmo surgir estudos a concluí-lo. E corrigir por indicadores sócio-económicos não faz grande sentido, pois se o QI uma das coisas com que vai correlacionar é com o sucesso económico

Tem de clarificar as coisas.
Estava-se a falar da dependência do QI com o factor raça, ou seja uma equação em que variável independente é a raça e a dependente o QI. Se é para mostrar dependência do sucesso económico do QI então o QI passa a ser variavel idependente (uma delas) e metrica do sucesso económico a dependente.
Mas voltando ao QI função de raça. Se raça for única variável ou não há correlação ou há. Mas se houver para estimativa não ser enviesada é necessário que ruído seja independente da variável independente. Se se suspeitar que há dependência é necessário introduzir outras variáveis até garantir que o termo de erro remanescente é independente. Por isso se algum do ruído está relacionado com status socio-economico e este relacionado com raça é natural que alguma variável tenha de ser incluida para garantir que resultados obtidos tem significado.

Em todo o caso o QI correlaciona fortemente com sucesso sócio-económico. Mas é o QI que o dita e não o contrário, porque o QI é estabelecido bem antes do sucesso sócio-económico.

Agora, se duas populações tiverem QIs médios diferentes, a que tem o QI inferior terá menor sucesso sócio-económico devido a isso. Se corrigires a performance dessa população pelo seu sucesso sócio-económico, o resultado é assim que estarás a remover a influência dos diferentes QIs.

Dito de outra forma, é uma correcção que não faz sentido ser feita.

-----

Imagina que tens o grupo A cheio de músculos, e o grupo B com menos músculos em média. E que a força muscular correlaciona fortemente com a quantidade de peso que as pessoas conseguem levantar.

Agora, chega um investigador e diz ... "ah, se corrigirmos pelo peso que estas pessoas levantam, afinal o grupo A não tem mais músculos em média que o grupo B".

Enfim, é uma coisa sem sentido.

As variáveis independentes podem ser correlacionadas entre elas. Agora o ruído é que não deve ser correlacionado com nenhuma delas. Se isso acontecer estimativas ficam enviesadas.
No exemplo que deste se o ruído ou seja as variações nos levantamentos que cada um faz não estiver relacionada com massa muscular a estimativa não está enviesada. Neste caso pode-se introduzir mais variáveis para conhecer a dependência de outros factores (p. ex hora em que levantamentos são feitos, temperatura, humidade no ginásio). Essas novas variáveis não afectam o regressor da massa muscular mas fornecem informação acerca de outros factores que podem afectar os levantamentos. Já se parte das varaiações se dever a tomar ou não  doping antes (ou na fase de treino) da competição isso já tem a ver com músculos e deve ser corrigido.
« Última modificação: 2017-09-26 01:00:36 por Zenith »

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #762 em: 2017-09-26 01:06:22 »
Corrigir pelo estatuto sócio-económico é uma aberração óbvia. É perfeitamente óbvio que o resultado é anular diferenças de QI entre os grupos. É praticamente o mesmo que corrigir os grupos pelo seu QI médio, para dizer que afinal são todos iguais. Dito de outra forma, é praticamente o mesmo que chegar e dividir o QI de cada grupo pelo QI de cada grupo, e no fim dizer que afinal o resultado é 1 para todos os grupos.

Quem diz estatuto sócio-económico poderia dizer sucesso académico e por aí adiante. São todas resultado óbvio do mesmo processo (a inteligência média), logo se corrigirmos por alguma dessas coisas o resultado é sempre tendencialmente dizer que afinal não existem diferenças (de QI entre os grupos).
« Última modificação: 2017-09-26 01:09:36 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #763 em: 2017-09-26 01:07:18 »
olhem para o impacto das componentes ambiental e genetica no QI dos adultos
« Última modificação: 2017-09-26 01:36:09 por Camarada Neo-Liberal »

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #764 em: 2017-09-26 03:48:47 »
a razao porque nao ha estudos nesta area ha mais de uma decada tem a ver com a auto-censura que agora existe no mundo da ciencia em relacao a resultados que contradizem a ideologia dominante, ninguem quer ser chamado de racista, ser despedido e ver a sua carreira destruida

Essa de "ideologia dominante" tem muito que se lhe diga. Eu posso dizer que a ideia dominante sobre as diferenças raciais é aquela exposta pelos Lynn & Jensen et al, e que a maioria dos foristas também partilha, de que as diferenças são sobretudo genéticas. A minha posição e a do Nisbett & Turkheimer & Flynn é contrária a essa mas quase ninguém a conhece. É a posição dos grandes experts da área, mas quem é que quer ler estes experts que fazem estudos mais cuidadosos? Em vez disso, a grande maioria das pessoas prefere ler o primeiro grupo. Faz lá uma busca no Google pelos nomes do Jensen OU Rushton & IQ, e pelo Turkheimer OU Nisbett & IQ e vês como os primeiros são muito mais conhecidos. As teses deles empurraram-nos para a fama!

Se até um prémio nobel (e um co-descobridor do DNA!) perdeu o emprego académico por citar tais estudos, imagina aquilo a que o académico comum está sujeito.

este kin2010 consegue negar as coisas mais obvias, ate arrepia
nem sequer escolhe bem as suas batalhas

Não, ele não citou os estudos. Utilizou uma expressão deliberadamente bombástica. Já escrevi sobre isso.

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #765 em: 2017-09-26 08:14:51 »
O mapa etário editado pelo neoliberal
apenas mostra que à medida que se cresce
se fica mais 'autista' porque decresce
a influência quer do ambiente
partilhado quer
a do que
não o é.

Logo, fica-se mais internado
no que cada um pensa por si.


Contudo, nada que a televisão,
as redes sociais e a opinião pública
não resolvam a breve trecho,

tudo igualizando no mesmo marasmo!

---- * ----

Há autorizações judiciais nos Estados Unidos
que só conheci há dias, e achei interessantes! -:))

A lei prevê o consentimento de direitos especiais
àqueles que comprovem ter aptidões de natural men
que lhes permitam viver fora de costumes sociais,
no seio da natureza!

É especialmente o caso de caçadores
e guardas florestais que gostam
de viver livremente imersos
na natureza -:)
« Última modificação: 2017-09-26 08:15:58 por vbm »

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #766 em: 2017-09-26 09:04:14 »

Já li o Gould e o Lewontin há muitos anos. É óbvio que não são isentos. Eles querem que não existam diferenças genéticas ou que estas sejam pequenas. Tal como tu queres Kin (ao menos admite isso).
Idealmente até queriam que não existissem nenhumas diferenças, falavam em testes de QI erradamente aplicados por exemplo a imigrantes italianos à chegada a Nova Iorque. Estavam assustados, eram poucos educados e percebiam pouco inglês. Por isso, esses testes davam resultados enganadores. Os italianos de 2ª geração são tão espertos como os alemães ou os ingleses. Esses teste de facto foram mal aplicados.
Quando perceberam que, mesmo testes melhor aplicados, mostravam diferenças entre algumas etnias, passaram a atribuisr todo a diferença ao ambiente.

Quem diz que existem diferenças é muito mais isento. Não são uns loucos nazis como tu pensas. Repara, até dizem que os chineses são mais inteligentes do que os europeus. Se fossem tendenciosos tenderiam a eliminar essas diferenças (até porque são bem menores do que as diferenças entre europeus e africanos).

Sim, eu admito que desejo que as diferenças genéticas entre etnias sejam pequenas. E reconheço que o facto de eu desejar não é argumento. Mas isso aplica-se a todos. Por ex, no teu caso pareces ter uma preferência pela ideia de que certos grupos como os judeus sejam favorecidos. E no caso de certos autores ligados a esta área, eles também não estão isentos de "desejos": em muitos deles, como o Lynn, Murray, Jensen e Rushton, parece haver um interesse verdadeiramente emotivo em humilhar, em provar a inferioridade de alguns. Ora esses também são desejos, e também são emocionais, não é?

O melhor é abandonar de todo este tipo de acusação de que "o adversário deseja..." e centrarmo-nos no que se pode concluir ou não, baseado nos dados. Com certeza que todos concordamos que os nossos desejos nada podem contra a Natureza.

A ideia é mais constatar as diferenças entre grupos (que em muitos casos até são bem óbvias) e não desejá-las. Para que é que se desejaria que judeus ou Asiáticos tenham QIs superiores, quando não se é uma coisa nem outra?

Eu não sou judeu, mas se fosse teria muita honra nisso, já que é um povo que deu tantas conquistas à Humanidade. Agora, se eu fosse judeu (ou de outra minoria numericamente bastante pequena e bastante bem sucedida) não ficaria especialmente contente com teses genéticas sobre a superioridade do meu grupo. Tais teses podem, no curto prazo, inchar os egos de muitos, e dar muitas conversas de salão interessantes em New York, por ex, mas a médio prazo devem ser nocivas para esse povo. O ideal, para um grupo que já sofreu perseguições, parece-me que é, ao mesmo tempo simples e justo: ser reconhecido como pessoas que têm os mesmos direitos, nem mais nem menos, que os outros, e potencialmente um range de defeitos e qualidades semelhantes aos outros.

Infelizmente o que a investigação nos diz é um bocado mais lixado.

As pessoas não têm um range de qualidades e defeitos mais ou menos aleatório. O pessoal que tem QI mais elevado, em média também é mais alto e mais bonito (e provavelmente também mais magro). É lixado, ainda que expectável. Isto porque o sucesso sócio-económico facilita a escolha de parceiro, e a beleza (entre a qual a altura) vai ser um factor de escolha. A genética (hereditibilidade de todos esses traits) depois faz o resto.

BLÁ, BLA, BLÁ

os factos demostram que inteligência e emoção não estão diretamente dependentes : há muito burro que é bonzinho e muito inteligente que é frio e indiferente. Em média. Constatado todos os dias no meu trabalho e aqui no fórum tb.

Ora, num trabalho x (por exemplo que implique contacto com o público) eu posso precisar mais de um bom QE do que um bom QI.
Coisas como criatividade, imaginação, empatia, compaixão podem fazer a diferença em artes, medicina e etc até podem fazer a diferença entre um bom moderador e um mau.
 :P
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Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #767 em: 2017-09-26 09:05:47 »
https://pt.wikipedia.org/wiki/Compaix%C3%A3o

Vamos aqui introduzir outro conceito: compaixão. Será um sentimento superior ou inferior? O que nos diferencia dos animais? Não é a emoção, o espirito, a alma?
Emoções ...implica também Q Emocional. Comparem o QE com o QI.
O homem tem emoções - facto!

hasta!

professores, médicos, enfermeiros, moderadores... querem comentar? ;D
wild and free

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #768 em: 2017-09-26 10:51:36 »
Corrigir pelo estatuto sócio-económico é uma aberração óbvia. É perfeitamente óbvio que o resultado é anular diferenças de QI entre os grupos. É praticamente o mesmo que corrigir os grupos pelo seu QI médio, para dizer que afinal são todos iguais. Dito de outra forma, é praticamente o mesmo que chegar e dividir o QI de cada grupo pelo QI de cada grupo, e no fim dizer que afinal o resultado é 1 para todos os grupos.

Quem diz estatuto sócio-económico poderia dizer sucesso académico e por aí adiante. São todas resultado óbvio do mesmo processo (a inteligência média), logo se corrigirmos por alguma dessas coisas o resultado é sempre tendencialmente dizer que afinal não existem diferenças (de QI entre os grupos).

A tua relação com estatística não é muito confortável.
Não se trata de corrigir mas de ter uma explicação mais detalhada com novas variáveis. Se surgir uma correcção é porque uma estatística QI em função apenas de factores raciais, essas variáveis estão correlacionadas com ruído.  Se as variáveis raciais não estivessem correlacionadas com ruído podiamos introduzir as novas variáveis que quiséssemos que os regressores (média) obtidos quando se usavam apenas as variáveis raciais  (raças) não iriam mudar. Se mudam é pq estimativa está enviesada.
Um modelo é uma aproximação imperfeita da realidade, mas se houvesse erros crassos desse tipo isso seria imediatamente liquidado no livro do Murray e não apontado como um exemplo em que há necessidade de investigação para se ter certezas que modelo é boa aproximação.

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #769 em: 2017-09-26 11:05:22 »
qual ruido

e certo judeus espertos tem estudos e dinheiro  estatuto sócio-económico

se forem comparar um judeu  burro com os outros burros  outras racas secalhar ficam iguais  ;D

mas quem  domina sao espertos...

e ficamos com estudos de classes sociais em vez  de todo um povo
« Última modificação: 2017-09-26 11:17:28 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #770 em: 2017-09-26 11:10:33 »
a razao porque nao ha estudos nesta area ha mais de uma decada tem a ver com a auto-censura que agora existe no mundo da ciencia em relacao a resultados que contradizem a ideologia dominante, ninguem quer ser chamado de racista, ser despedido e ver a sua carreira destruida

Essa de "ideologia dominante" tem muito que se lhe diga. Eu posso dizer que a ideia dominante sobre as diferenças raciais é aquela exposta pelos Lynn & Jensen et al, e que a maioria dos foristas também partilha, de que as diferenças são sobretudo genéticas. A minha posição e a do Nisbett & Turkheimer & Flynn é contrária a essa mas quase ninguém a conhece. É a posição dos grandes experts da área, mas quem é que quer ler estes experts que fazem estudos mais cuidadosos? Em vez disso, a grande maioria das pessoas prefere ler o primeiro grupo. Faz lá uma busca no Google pelos nomes do Jensen OU Rushton & IQ, e pelo Turkheimer OU Nisbett & IQ e vês como os primeiros são muito mais conhecidos. As teses deles empurraram-nos para a fama!

Se até um prémio nobel (e um co-descobridor do DNA!) perdeu o emprego académico por citar tais estudos, imagina aquilo a que o académico comum está sujeito.

este kin2010 consegue negar as coisas mais obvias, ate arrepia
nem sequer escolhe bem as suas batalhas

Não, ele não citou os estudos. Utilizou uma expressão deliberadamente bombástica. Já escrevi sobre isso.

kin, eu ja vivi 4 anos no campus do MIT mas nao era preciso tal experiencia para saber qual eh a ideologia dominante nos campus americanos
a unica excepcao que me lembro eh a univ de chicago

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #771 em: 2017-09-26 11:16:44 »
Citar
Sobre a parte a bold, não te esqueças que existe uma vontade extrema de concluir isso, pelo que irão mesmo surgir estudos a concluí-lo. E corrigir por indicadores sócio-económicos não faz grande sentido, pois se o QI uma das coisas com que vai correlacionar é com o sucesso económico

Tem de clarificar as coisas.
Estava-se a falar da dependência do QI com o factor raça, ou seja uma equação em que variável independente é a raça e a dependente o QI. Se é para mostrar dependência do sucesso económico do QI então o QI passa a ser variavel idependente (uma delas) e metrica do sucesso económico a dependente.
Mas voltando ao QI função de raça. Se raça for única variável ou não há correlação ou há. Mas se houver para estimativa não ser enviesada é necessário que ruído seja independente da variável independente. Se se suspeitar que há dependência é necessário introduzir outras variáveis até garantir que o termo de erro remanescente é independente. Por isso se algum do ruído está relacionado com status socio-economico e este relacionado com raça é natural que alguma variável tenha de ser incluida para garantir que resultados obtidos tem significado.

Ninguém procurou ou disse ser o ruído dependente da variável independente.

Simplesmente procuraram uma forma de eliminar as diferenças de QI, usando uma variável que se sabe em grande medida ser determinada (e fácil de entender porquè, além de ser correlacionada) pelo QI para depois, "corrigindo" por essa variável, eliminar o efeito do QI.

Em todo o caso é uma absurdidade óbvia. É como saber.-se que a altura de uma pessoa determina quão alto consegue alcançar algo. E depois usar a variável "quão alto consegue alcançar algo" para "corrigir o efeito da altura", e de seguida chegar à conclusão que duas populações com alturas médias diferentes afinal são da mesma altura média.

« Última modificação: 2017-09-26 11:18:09 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #772 em: 2017-09-26 11:21:52 »

Já li o Gould e o Lewontin há muitos anos. É óbvio que não são isentos. Eles querem que não existam diferenças genéticas ou que estas sejam pequenas. Tal como tu queres Kin (ao menos admite isso).
Idealmente até queriam que não existissem nenhumas diferenças, falavam em testes de QI erradamente aplicados por exemplo a imigrantes italianos à chegada a Nova Iorque. Estavam assustados, eram poucos educados e percebiam pouco inglês. Por isso, esses testes davam resultados enganadores. Os italianos de 2ª geração são tão espertos como os alemães ou os ingleses. Esses teste de facto foram mal aplicados.
Quando perceberam que, mesmo testes melhor aplicados, mostravam diferenças entre algumas etnias, passaram a atribuisr todo a diferença ao ambiente.

Quem diz que existem diferenças é muito mais isento. Não são uns loucos nazis como tu pensas. Repara, até dizem que os chineses são mais inteligentes do que os europeus. Se fossem tendenciosos tenderiam a eliminar essas diferenças (até porque são bem menores do que as diferenças entre europeus e africanos).

Sim, eu admito que desejo que as diferenças genéticas entre etnias sejam pequenas. E reconheço que o facto de eu desejar não é argumento. Mas isso aplica-se a todos. Por ex, no teu caso pareces ter uma preferência pela ideia de que certos grupos como os judeus sejam favorecidos. E no caso de certos autores ligados a esta área, eles também não estão isentos de "desejos": em muitos deles, como o Lynn, Murray, Jensen e Rushton, parece haver um interesse verdadeiramente emotivo em humilhar, em provar a inferioridade de alguns. Ora esses também são desejos, e também são emocionais, não é?

O melhor é abandonar de todo este tipo de acusação de que "o adversário deseja..." e centrarmo-nos no que se pode concluir ou não, baseado nos dados. Com certeza que todos concordamos que os nossos desejos nada podem contra a Natureza.

A ideia é mais constatar as diferenças entre grupos (que em muitos casos até são bem óbvias) e não desejá-las. Para que é que se desejaria que judeus ou Asiáticos tenham QIs superiores, quando não se é uma coisa nem outra?

Eu não sou judeu, mas se fosse teria muita honra nisso, já que é um povo que deu tantas conquistas à Humanidade. Agora, se eu fosse judeu (ou de outra minoria numericamente bastante pequena e bastante bem sucedida) não ficaria especialmente contente com teses genéticas sobre a superioridade do meu grupo. Tais teses podem, no curto prazo, inchar os egos de muitos, e dar muitas conversas de salão interessantes em New York, por ex, mas a médio prazo devem ser nocivas para esse povo. O ideal, para um grupo que já sofreu perseguições, parece-me que é, ao mesmo tempo simples e justo: ser reconhecido como pessoas que têm os mesmos direitos, nem mais nem menos, que os outros, e potencialmente um range de defeitos e qualidades semelhantes aos outros.

Infelizmente o que a investigação nos diz é um bocado mais lixado.

As pessoas não têm um range de qualidades e defeitos mais ou menos aleatório. O pessoal que tem QI mais elevado, em média também é mais alto e mais bonito (e provavelmente também mais magro). É lixado, ainda que expectável. Isto porque o sucesso sócio-económico facilita a escolha de parceiro, e a beleza (entre a qual a altura) vai ser um factor de escolha. A genética (hereditibilidade de todos esses traits) depois faz o resto.

BLÁ, BLA, BLÁ

os factos demostram que inteligência e emoção não estão diretamente dependentes : há muito burro que é bonzinho e muito inteligente que é frio e indiferente. Em média. Constatado todos os dias no meu trabalho e aqui no fórum tb.

Ora, num trabalho x (por exemplo que implique contacto com o público) eu posso precisar mais de um bom QE do que um bom QI.
Coisas como criatividade, imaginação, empatia, compaixão podem fazer a diferença em artes, medicina e etc até podem fazer a diferença entre um bom moderador e um mau.
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Ninguém nega isso (portanto não se compreende o que estás a debater ou com quem, o que o transforma num espantalho).

Porém: esse QE é operacionalizável? Prevê alguma coisa? Que medidas de QE são usadas? Se não são largamente usadas, é porquê?

Eu sei que o QE existe. Não sei é se isso é usado grandemente na prática. Nota que se não é usado largamente é porque as pessoas não vêem valor suficiente em o usar, e não devido a uma conspiração qualquer.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #773 em: 2017-09-26 11:25:10 »
Corrigir pelo estatuto sócio-económico é uma aberração óbvia. É perfeitamente óbvio que o resultado é anular diferenças de QI entre os grupos. É praticamente o mesmo que corrigir os grupos pelo seu QI médio, para dizer que afinal são todos iguais. Dito de outra forma, é praticamente o mesmo que chegar e dividir o QI de cada grupo pelo QI de cada grupo, e no fim dizer que afinal o resultado é 1 para todos os grupos.

Quem diz estatuto sócio-económico poderia dizer sucesso académico e por aí adiante. São todas resultado óbvio do mesmo processo (a inteligência média), logo se corrigirmos por alguma dessas coisas o resultado é sempre tendencialmente dizer que afinal não existem diferenças (de QI entre os grupos).

A tua relação com estatística não é muito confortável.
Não se trata de corrigir mas de ter uma explicação mais detalhada com novas variáveis. Se surgir uma correcção é porque uma estatística QI em função apenas de factores raciais, essas variáveis estão correlacionadas com ruído.  Se as variáveis raciais não estivessem correlacionadas com ruído podiamos introduzir as novas variáveis que quiséssemos que os regressores (média) obtidos quando se usavam apenas as variáveis raciais  (raças) não iriam mudar. Se mudam é pq estimativa está enviesada.
Um modelo é uma aproximação imperfeita da realidade, mas se houvesse erros crassos desse tipo isso seria imediatamente liquidado no livro do Murray e não apontado como um exemplo em que há necessidade de investigação para se ter certezas que modelo é boa aproximação.

Teria que se olhar para o estudo original para ver se o QI estava lá ou simplesmente introduziram a variável sócio-económica sem o QI estar numa multi-correlação. Se o fizeram, obviamente que o efeito do QI desaparece, porque a variável sócio-económica toma o seu papel na correlação.

E mesmo que o QI estivesse na multi-correlação, ter duas variáveis que basicamente são praticamente uma iria introduzir problemas.

Em todo o caso existe algum link para o paper?


Citar
The basic problem is multicollinearity results in unstable parameter estimates which makes it very difficult to assess the effect of independent variables on dependent variables.

(A tua relação com a estatística, que é muito mais próxima que a minha, devia saber isto. Isto é óbvio e intuitivo -- se as duas variáveis "independentes" são QI e uma coisa em grande medida determinada pelo QI, o que vai ocorrer é que os parâmetros que dizem qual a influência de cada uma delas na variável dependente não vão ser fiáveis, pois as duas são mais ou menos a mesma coisa e o modelo matemático vai distribuir a causalidade de forma imprevisível. O mesmo se passaria se introduzisses QI e QI' que fosse basicamente uma ligeira transformação de QI)

Um estudo que use QI e estatuto sócio-económico como duas variáveis independentes é obviamente estúpido. E como a maior parte do QI é nato, é óbvio que o estatuto sócio-económico é o que está a mais.
« Última modificação: 2017-09-26 11:36:00 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #774 em: 2017-09-26 11:35:41 »
o zenith, que nesta discussao ja cometeu 2 grandes e obvias calinadas de estatistica, agora acusa o inc de nao perceber de estatistica
ha gajos que se tem em demasiado boa conta
« Última modificação: 2017-09-26 11:39:45 por Camarada Neo-Liberal »

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #775 em: 2017-09-26 11:40:17 »
o zenith, que nesta discussao ja cometeu 2 grandes calinadas de estatistica, agora acusa o inc de nao perceber de estatistica
ha gajos que se tem em demasiado boa conta

Oh, mas o Zenith percebe muito mais de estatística que eu, pois deve usá-la muito mais frequentemente. Só que aquilo que ali tentam fazer para eliminar o efeito do QI é uma aberração óbvia. A estatística em causa é um modelo matemático que minimiza diferenças para chegar às suas conclusões ... não é um milagre. Se introduzimos duas variáveis que basicamente são a mesma coisa, esse modelo vai atirar lixo cá para fora. "Garbage in, garbage out". Duas variáveis independentes podem ser correlacionadas, mas convém que mesmo que sejam "independentes" -- a correlação tem que ser por mero acaso.

Citar
independent variable

a variable (often denoted by x ) whose variation does not depend on that of another.

O QI e estatuto sócio-económico são praticamente a definição de variáveis que NÂO SÂO INDEPENDENTES.

É uma aberração usá-las como tal. É óbvio que se o conceito de inteligência existe, então todo o género de coisa que vai beneficiar com performance intelectual vai deixar de ser uma variãvel independente da inteligência. Sabe-se que o estatuto sócio-económico depende fortemente daquilo que é medido pelo QI.

« Última modificação: 2017-09-26 11:45:19 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #776 em: 2017-09-26 11:45:22 »
o zenith, que nesta discussao ja cometeu 2 grandes calinadas de estatistica, agora acusa o inc de nao perceber de estatistica
ha gajos que se tem em demasiado boa conta

Oh, mas o Zenith percebe muito mais de estatística que eu, pois deve usá-la muito mais frequentemente. Só que aquilo que ali tentam fazer para eliminar o efeito do QI é uma aberração óbvia. A estatística em causa é um modelo matemático que minimiza diferenças para chegar às suas conclusões ... não é um milagre. Se introduzimos duas variáveis que basicamente são a mesma coisa, esse modelo vai atirar lixo cá para fora. "Garbage in, garbage out". Duas variáveis independentes podem ser correlacionadas, mas convém que mesmo que sejam "independentes" -- a correlação tem que ser por mero acaso.

Citar
independent variable

a variable (often denoted by x ) whose variation does not depend on that of another.

O QI e estatuto sócio-económico são praticamente a definição de variáveis que NÂO SÂO INDEPENDENTES.

É uma aberração usá-las como tal. É óbvio que se o conceito de inteligência existe, então todo o género de coisa que vai beneficiar com performance intelectual vai deixar de ser uma variãvel independente da inteligência. Sabe-se que o estatuto sócio-económico depende fortemente daquilo que é medido pelo QI.

se percebe de estatistica como eh que

1-afirmou que sao precisas duas populacoes com o mesmo numero para chegar a conclusoes estatisticamente significativas de diferencas entre elas?
2-usou percentagens em vez do desvio padrao para negar que 10 pontos sao algo significativo?
3-agora faz a calinada de que falas e que eh super obvia

o zenith percebe zero de estatistica, o talento dele eh dar ar de sofisticado e ao mesmo tempo nao pescar nada dos assuntos em geral
« Última modificação: 2017-09-26 11:46:05 por Camarada Neo-Liberal »

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #777 em: 2017-09-26 11:46:55 »
o zenith, que nesta discussao ja cometeu 2 grandes calinadas de estatistica, agora acusa o inc de nao perceber de estatistica
ha gajos que se tem em demasiado boa conta

Oh, mas o Zenith percebe muito mais de estatística que eu, pois deve usá-la muito mais frequentemente. Só que aquilo que ali tentam fazer para eliminar o efeito do QI é uma aberração óbvia. A estatística em causa é um modelo matemático que minimiza diferenças para chegar às suas conclusões ... não é um milagre. Se introduzimos duas variáveis que basicamente são a mesma coisa, esse modelo vai atirar lixo cá para fora. "Garbage in, garbage out". Duas variáveis independentes podem ser correlacionadas, mas convém que mesmo que sejam "independentes" -- a correlação tem que ser por mero acaso.

Citar
independent variable

a variable (often denoted by x ) whose variation does not depend on that of another.

O QI e estatuto sócio-económico são praticamente a definição de variáveis que NÂO SÂO INDEPENDENTES.

É uma aberração usá-las como tal. É óbvio que se o conceito de inteligência existe, então todo o género de coisa que vai beneficiar com performance intelectual vai deixar de ser uma variãvel independente da inteligência. Sabe-se que o estatuto sócio-económico depende fortemente daquilo que é medido pelo QI.

se percebe de estatistica como eh que

1-afirmou que sao precisas duas populacoes com o mesmo numero para chegar a conclusoes estatisticamente relevantes entre elas?
2-usou percentagens em vez do desvio padrao para negar que 10 pontos sao algo significativo?
3-agora faz a calinada de que falas e que eh super obvia

o zenith percebe zero de estatistica, o talento dele eh dar ar de sofisticado e ao mesmo tempo nao pescar nada dos assuntos em geral

A mim parece-me que o Zenith sofre de algo que afecta a sua ideologia. "Os fins justificam os meios". Ou seja, distorcer, mentir, enganar, etc (a lista vai até "matar" -- em grande quantidade -- no colectivismo), está tudo justificado pelo objectivo social subjacente.

Isto percebe-se. Tudo se submete ao objectivo "do colectivo" (inclusive grandes quantidades de vidas dos indivíduos que constitutem o colectivo).

Para afectar coisas simples e óbvias, dir-se-ia que tem também uma componente inata forte (já existe alguma investigação sobre parte da ideologia ser também ditada geneticamente).

Se assim não fosse, não tinha que se discutir porque é que usar como duas variáveis independentes QI e estatuto sócio-económico só pode ter água no bico.
« Última modificação: 2017-09-26 11:49:58 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #778 em: 2017-09-26 11:53:16 »
Zenith nem e o pior ele ja diz existe raças...

alguns simplemente ignoram sempre outro lado  e tocam mesmo disco  :D
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #779 em: 2017-09-26 11:56:24 »
Zenith nem e o pior ele ja diz existe raças...

alguns simplemente ignoram sempre outro lado  e tocam mesmo disco  :D

Dizer que não existem raças consegue-se, usando uma ou outra definição de raça. A questão é que pouco importa, porque podemos chamar aos mesmos grupos classificados arbitrariamente outra coisa qualquer, e chega-se às mesmas conclusões.
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