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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 105324 vezes)

kitano

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1120 em: 2017-10-06 20:20:46 »
Karnuss, tu sabes o QI dos teus pais?
Como referiste a escolaridade deles é importante notar que isso não tem a ver só com o QI mas também com as circunstâncias de vida de cada um...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1121 em: 2017-10-06 20:47:41 »
É curioso que digam que o QI é hereditário, a minha experiência diz-me exactamente o contrário. O meu QI medido é de 139, ou seja muito acima da média (num teste a sério, fornecido por uma psicóloga. Nada dessas balelas da net). Mas nenhum dos meus pais tem um QI assim elevado. Aliás, a minha geração é a primeira da família que frequentou um curso superior - a minha mãe tem o 9º ano, e o meu pai a 4a classe. Fizeram foi um esforço enorme para que quer eu, quer o meu irmão, pudéssemos ter acesso ao ensino superior. Nunca tiveram foi a possibilidade de estudar e ganhar outros conhecimentos, que não os empíricos de uma vida de trabalho e uma boa curiosidade por ler e viajar.

Logo, de onde virá o meu QI, se ele for hereditário?

Os teus pais fizeram teste de QI ou é simplesmente impressão que tens?
Os meus pais tem ambos a 4ª classe mas considero o meu pai extremamente inteligente.
A inteligência tem muito de hereditário mas é como uma planta: só floresce se for bem tratada. E tem muito a ver com o trabalho que se faz e os estímulos do ambiente em que se vive. No livro do Sowell "Wealth, poverty and politics", tem umas paginas dedicadas ao QI, onde apresenta exemplos dos brancos dos Appalaches, que vivem em zonas montanhosas as quais são propicias ao isolamento. Refere que testes indicam um gap no QI relativamente aos povos das planicies que é praticamento nulo na tenra infância mas que vai aumentando com idade.

Se o trabalho do teu pai era manual ao fazer um teste de QI iria falhar em questões abstractas além de entrar para lá com o handicap  da insegurança e falta de confiança de ter de enfrentar uma coisa quase desconhecida que é uma prova feita em papel e com lápis (geralmente para adultos). Os resultados iriam ficar bastante abaixo das suas reais capacidades.
Por exemplo  Sowell também diz  que numa conversa com o Jensen  (o psicologo "racista" aqui referido várias veses)  este lhe tinha dito que depois de estar algumas horas com crianças negras conversando com eles, pondo-os à vontade e incutindo-lhes confiança depois levava-as a faser um teste de QI os resultados ficavam 8-10 pontos acima dos resultados obtidos em ambiente de prova normal. Pode ser verdade ou não; não vi nada onde o Jensen tenha confirmado.
Um teste de QI tem alguma relação com a inteligência mas está muito longe de ter a precisão que se lhe quer atribuir.



 
« Última modificação: 2017-10-06 20:48:29 por Zenith »

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1122 em: 2017-10-06 21:39:01 »
É curioso que digam que o QI é hereditário, a minha experiência diz-me exactamente o contrário. O meu QI medido é de 139, ou seja muito acima da média (num teste a sério, fornecido por uma psicóloga. Nada dessas balelas da net). Mas nenhum dos meus pais tem um QI assim elevado. Aliás, a minha geração é a primeira da família que frequentou um curso superior - a minha mãe tem o 9º ano, e o meu pai a 4a classe. Fizeram foi um esforço enorme para que quer eu, quer o meu irmão, pudéssemos ter acesso ao ensino superior. Nunca tiveram foi a possibilidade de estudar e ganhar outros conhecimentos, que não os empíricos de uma vida de trabalho e uma boa curiosidade por ler e viajar.

Logo, de onde virá o meu QI, se ele for hereditário?

É hereditário em média e parcialmente. A ideia de que algum exemplo singular prova ou desprova não faz sentido. Isso é coisa mais que provada cientificamente, pelo que ter-se dúvidas apenas significa que não se sabe o que está estudado, karnuss.

o teu QI vem dos teus pais na mesma, nem tudo se manifesta em cada individuo. eh mais uma questao de probabilidades. nao ha filhos que tem doencas hereditarias e cujos pais nao tem? nao ha filhos burros de pais inteligentes? tens de estudar biologia para perceberes melhor isso

mas olha eu sou mais inteligente do que os meus pais mas a minha irma eh mais burra que eles. pela tua logica os irmaos deviam ter todos a mesma inteligencia, absurdo certo?
so espero que os meus putos nao facam reverse to the mean  :)

A heritabilidade do QI deve ser mais do tipo broad sense do que narrow sense: ou seja, depende de combinações de genes, e de homozigotia, que são características que não se transmitem de pais para filhos. É genético e não ambiental, e por isso é que os estudos de gémeos mostram essa influência genética, mas a maioria dos factores genéticos não se repetem, não são transmitidos -- isso não abona em favor das teses raciais, porque as diferenças racias são, essas sim, transmissíveis.


hermes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1123 em: 2017-10-07 18:49:55 »
A heritabilidade do QI deve ser mais do tipo broad sense do que narrow sense: ou seja, depende de combinações de genes, e de homozigotia, que são características que não se transmitem de pais para filhos. É genético e não ambiental, e por isso é que os estudos de gémeos mostram essa influência genética, mas a maioria dos factores genéticos não se repetem, não são transmitidos -- isso não abona em favor das teses raciais, porque as diferenças racias são, essas sim, transmissíveis.

Se realmente és investigador na área da biologia, tinha a obrigação de saber que características homozigóticas são sempre transmitidas de pais para filhos, quando os progenitores têm a mesma homozigotia. Basta ver, por exemplo, os casos homozigóticos dos grupos sanguíneos, ou seja, os genótipos AA, BB, OO, em que 100% dos filhos têm outra vez genótipos AA, BB, OO, respetivamente quando ambos os progenitores têm o mesmo tipo de homozigotia de acordo com as leis de Mendel, cf. a tabela "Blood group inheritance" em ABO blood group system.

Assim sendo, és realmente investigador em quê? Já vi que não é biologia, como aqui alegas (sublinhado adicionado):


o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.
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Smog

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wild and free

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1125 em: 2017-10-08 21:28:24 »
The New York Times reporting that the underrepresentation of African-Americans and Hispanics at colleges and universities has gotten worse, not better, over the last 35 years while affirmative action has been in effect

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1126 em: 2017-10-09 23:41:50 »
A heritabilidade do QI deve ser mais do tipo broad sense do que narrow sense: ou seja, depende de combinações de genes, e de homozigotia, que são características que não se transmitem de pais para filhos. É genético e não ambiental, e por isso é que os estudos de gémeos mostram essa influência genética, mas a maioria dos factores genéticos não se repetem, não são transmitidos -- isso não abona em favor das teses raciais, porque as diferenças racias são, essas sim, transmissíveis.

Se realmente és investigador na área da biologia, tinha a obrigação de saber que características homozigóticas são sempre transmitidas de pais para filhos, quando os progenitores têm a mesma homozigotia. Basta ver, por exemplo, os casos homozigóticos dos grupos sanguíneos, ou seja, os genótipos AA, BB, OO, em que 100% dos filhos têm outra vez genótipos AA, BB, OO, respetivamente quando ambos os progenitores têm o mesmo tipo de homozigotia de acordo com as leis de Mendel, cf. a tabela "Blood group inheritance" em ABO blood group system.

Assim sendo, és realmente investigador em quê? Já vi que não é biologia, como aqui alegas (sublinhado adicionado):


o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.

Antes de passares ao teu ataque pessoal, podias parar um pouco para pensar. A homozigotia num locus transmite-se para os filhos se acontecer em ambos os pais (como tu escreves acima, sublinhado meu). Se um progenitor for AA e o outro não o for, só parte dos filhos será AA, na melhor das hipóteses. Se um for AA e o outro aa, os filhos serão aA ou Aa, logo nenhum será AA. Se um progenitor for homozigoto em muitos loci, o mais normal é que um filho não o seja na maioria desses loci, a não ser que o outro progenitor também seja. Logo neste caso, tal como nas combinações de genes em geral, as combinações não se transmitem aos filhos. Está claro?

Eu sou investigador. E tu és investigador em quê? O teu contributo para este fórum tem sido praticamente nulo. E nesta thread sobre as diferenças raciais, ainda só escreveste baboseiras. Se queres contribuir nesta thread mais a sério, poderias esforçar-te um pouco mais.


Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1127 em: 2017-10-10 00:50:19 »
Como eu escrevi antes:

A heritabilidade do QI deve ser mais do tipo broad sense do que narrow sense: ou seja, depende de combinações de genes, e de homozigotia, que são características que não se transmitem de pais para filhos.

E, de facto, o que os estudos de gémeos medem é um valor mais próximo da broad sense heritability do que da narrow sense heritability.
https://books.google.be/books/about/Intelligence_genes_and_success.html?id=uEvuAAAAMAAJ&redir_esc=y

https://en.wikipedia.org/wiki/Heritability

A narrow sense do QI pode ser só 0.34 (Devlin 1997, posso colocar aqui o artigo).

hermes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1128 em: 2017-10-10 12:18:44 »
A heritabilidade do QI deve ser mais do tipo broad sense do que narrow sense: ou seja, depende de combinações de genes, e de homozigotia, que são características que não se transmitem de pais para filhos. É genético e não ambiental, e por isso é que os estudos de gémeos mostram essa influência genética, mas a maioria dos factores genéticos não se repetem, não são transmitidos -- isso não abona em favor das teses raciais, porque as diferenças racias são, essas sim, transmissíveis.

Se realmente és investigador na área da biologia, tinha a obrigação de saber que características homozigóticas são sempre transmitidas de pais para filhos, quando os progenitores têm a mesma homozigotia. Basta ver, por exemplo, os casos homozigóticos dos grupos sanguíneos, ou seja, os genótipos AA, BB, OO, em que 100% dos filhos têm outra vez genótipos AA, BB, OO, respetivamente quando ambos os progenitores têm o mesmo tipo de homozigotia de acordo com as leis de Mendel, cf. a tabela "Blood group inheritance" em ABO blood group system.

Assim sendo, és realmente investigador em quê? Já vi que não é biologia, como aqui alegas (sublinhado adicionado):


o QI dos negros em africa eh de 70 mas nos EUA eh de 84
portanto os factores ambientais fizeram o QI dos negros subir 14 pontos ou mais nos ultimos 100 anos

independentemente disso mantem um QI claramente inferior aos brancos e que se faz sentir na sua incapacidade de tirar cursos superiores em areas quantitativas

Uma afirmação racista contradita pela minha experiência de investigador. Já lidei com muitas dezenas de investigadores negros (sub-saharianos e americanos) nas áreas da bioinformática, biogenética, virologia. Não notei que fossem piores que os outros. Vi muitos deles a fazer apresentações.

Já agora, sobre tudo isto convém notar que as coisas não estiveram paradas nas últimas décadas. Essa raridade dos negros na ciência via-se em ~1980, mas já passaram 30 anos e agora já fizeram progressos. Há agora muitos mais do que antes. E esse aumento de frequência, foi genético?

Vocês estão a pensar muito em genética, fixa e imutável. Mas há uma outra aproximação que contribuiria para verem as causas destes padrões: epidemiologia. Tudo isto segue padrões epidémicos. As ideias científicas e culturais propagam-se como patogenes.

Antes de passares ao teu ataque pessoal, podias parar um pouco para pensar. A homozigotia num locus transmite-se para os filhos se acontecer em ambos os pais (como tu escreves acima, sublinhado meu). Se um progenitor for AA e o outro não o for, só parte dos filhos será AA, na melhor das hipóteses. Se um for AA e o outro aa, os filhos serão aA ou Aa, logo nenhum será AA. Se um progenitor for homozigoto em muitos loci, o mais normal é que um filho não o seja na maioria desses loci, a não ser que o outro progenitor também seja. Logo neste caso, tal como nas combinações de genes em geral, as combinações não se transmitem aos filhos. Está claro?

Eu sou investigador. E tu és investigador em quê? O teu contributo para este fórum tem sido praticamente nulo. E nesta thread sobre as diferenças raciais, ainda só escreveste baboseiras. Se queres contribuir nesta thread mais a sério, poderias esforçar-te um pouco mais.

Sou investigador em matemática, embora as minhas credenciais não sejam para ser lidas como um argumento de autoridade :D.

Em contrapartida, os teus disparates são tão flagrantes que é suficiente a biologia aprendida no ensino secundário (nomeadamente as leis de Mendel) para detetar um impostor ou um incompetente num alegado "investigador" em biologia.

Já agora, eu só dei alguns exemplos. Contudo, a tua nova afirmação acima (cf. sublinhado a cores e tudo para se ver melhor) também está errada. Não é só se, há mais casos, basta um dos progenitores ser homozigótico e o outro ter o mesmo alelo, mesmo que o segundo seja heterozigótico.

Exemplos:

* Quando o pai tem o genótipo BB e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo BB) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).
* Quando o pai tem o genótipo AA e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo AA) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).

Nos dois exemplos agora dados um dos progenitores é homozigótico e 50% dos filhos ainda são homozigóticos, logo há mais casos em que a homozigotia passa de pais para filhos.

Ou seja, não é só se como tu agora alegas no segundo sublinhado. Para toda a gente ver, basta consultar a mesma tabela "Blood group inheritance" em ABO blood group system.

Uma vez que és "investigador" em biologia, é de lamentar que tropeces tanto nas leis de Mendel que até se ensinam no ensino secundário.
« Última modificação: 2017-10-10 13:23:10 por hermes »
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1129 em: 2017-10-10 19:41:15 »
Even With Affirmative Action, Blacks
and Hispanics Are More Underrepresented
at Top Colleges Than 35 Years Ago

https://www.nytimes.com/interactive/2017/08/24/us/affirmative-action.html

--------

o gap nao esta a diminuir
« Última modificação: 2017-10-10 19:48:46 por Camarada Neo-Liberal »

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1130 em: 2017-10-10 20:37:49 »
Antes de passares ao teu ataque pessoal, podias parar um pouco para pensar. A homozigotia num locus transmite-se para os filhos se acontecer em ambos os pais (como tu escreves acima, sublinhado meu). Se um progenitor for AA e o outro não o for, só parte dos filhos será AA, na melhor das hipóteses. Se um for AA e o outro aa, os filhos serão aA ou Aa, logo nenhum será AA. Se um progenitor for homozigoto em muitos loci, o mais normal é que um filho não o seja na maioria desses loci, a não ser que o outro progenitor também seja. Logo neste caso, tal como nas combinações de genes em geral, as combinações não se transmitem aos filhos. Está claro?

Eu sou investigador. E tu és investigador em quê? O teu contributo para este fórum tem sido praticamente nulo. E nesta thread sobre as diferenças raciais, ainda só escreveste baboseiras. Se queres contribuir nesta thread mais a sério, poderias esforçar-te um pouco mais.

Sou investigador em matemática, embora as minhas credenciais não sejam para ser lidas como um argumento de autoridade :D.

Em contrapartida, os teus disparates são tão flagrantes que é suficiente a biologia aprendida no ensino secundário (nomeadamente as leis de Mendel) para detetar um impostor ou um incompetente num alegado "investigador" em biologia.

Já agora, eu só dei alguns exemplos. Contudo, a tua nova afirmação acima (cf. sublinhado a cores e tudo para se ver melhor) também está errada. Não é só se, há mais casos, basta um dos progenitores ser homozigótico e o outro ter o mesmo alelo, mesmo que o segundo seja heterozigótico.

Exemplos:

* Quando o pai tem o genótipo BB e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo BB) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).
* Quando o pai tem o genótipo AA e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo AA) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).

Nos dois exemplos agora dados um dos progenitores é homozigótico e 50% dos filhos ainda são homozigóticos, logo há mais casos em que a homozigotia passa de pais para filhos.

Ou seja, não é só se como tu agora alegas no segundo sublinhado. Para toda a gente ver, basta consultar a mesma tabela "Blood group inheritance" em ABO blood group system.

Uma vez que és "investigador" em biologia, é de lamentar que tropeces tanto nas leis de Mendel que até se ensinam no ensino secundário.

Ó Inc, este indivíduo está doente da cabeça. Começou a atacar-me pessoalmente, a chamar-me impostor, a dizer que não sou investigador em biologia. Eu considero realmente postar aqui a lista dos meus papers, mas não devia ser necessário. Acho que este tipo devia ser liminarmente avisado e se necessário banido, só pela linguagem usada acima. Ele está a dizer repetidamente que sou impostor, isso não é tolerável. O que é que tu achas sobre isto? É assim tão aceitável no teu fórum?

Quanto às coisas que ele diz:

* Quando o pai tem o genótipo BB e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo BB) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).

Isto é verdade, mas é óbvio, toda a gente sabe, não tem nenhum impacto na questão que estávamos aqui a discutir.

O que eu estava a dizer e que é o mais importante é que as combinações de genes em geral não são herdáveis, e mesmo assim elas também contribuem para a determinação genética de um trait, e o seu efeito também fica medido na hereditariedade. Daí vem a distinção entre a narrow sense e a broad sense heritability.


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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1131 em: 2017-10-10 20:57:54 »
Vamos lá ver se nos entendemos sobre o porquê de eu ter levantado aqui a questão da homozigotia.

Em muitos casos, um traço fenotípico acontece quando o indivíduo é homozigoto num locus (AA), mas não acontece nos heterozigotos (Aa). Se a frequência de A for relativamente baixa, a maioria dos filhos de um indivíduo AA não serão AA, em vez disso serão Aa ou aA. Portanto, em geral a característica "ser homozigoto naquele locus" não passa aos filhos. Só passará na maioria dos casos se a frequência de A for grande. E no entanto, continuando neste caso, o ser homozigoto não só causou o trait como também vai contribuir para a heritabilidade broad sense: se alguém é AA, o seu gémeo verdadeiro também o é.

Do mesmo modo, combinações de genes em vários loci podem causar ou influenciar algum trait. E no entanto não passam aos filhos.

Para a selecção natural, o que conta é a heritabilidade narrow sense, a associada à variância genética aditiva.


Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1132 em: 2017-10-10 21:04:50 »
Antes de passares ao teu ataque pessoal, podias parar um pouco para pensar. A homozigotia num locus transmite-se para os filhos se acontecer em ambos os pais (como tu escreves acima, sublinhado meu). Se um progenitor for AA e o outro não o for, só parte dos filhos será AA, na melhor das hipóteses. Se um for AA e o outro aa, os filhos serão aA ou Aa, logo nenhum será AA. Se um progenitor for homozigoto em muitos loci, o mais normal é que um filho não o seja na maioria desses loci, a não ser que o outro progenitor também seja. Logo neste caso, tal como nas combinações de genes em geral, as combinações não se transmitem aos filhos. Está claro?

Eu sou investigador. E tu és investigador em quê? O teu contributo para este fórum tem sido praticamente nulo. E nesta thread sobre as diferenças raciais, ainda só escreveste baboseiras. Se queres contribuir nesta thread mais a sério, poderias esforçar-te um pouco mais.

Sou investigador em matemática, embora as minhas credenciais não sejam para ser lidas como um argumento de autoridade :D.

Em contrapartida, os teus disparates são tão flagrantes que é suficiente a biologia aprendida no ensino secundário (nomeadamente as leis de Mendel) para detetar um impostor ou um incompetente num alegado "investigador" em biologia.

Já agora, eu só dei alguns exemplos. Contudo, a tua nova afirmação acima (cf. sublinhado a cores e tudo para se ver melhor) também está errada. Não é só se, há mais casos, basta um dos progenitores ser homozigótico e o outro ter o mesmo alelo, mesmo que o segundo seja heterozigótico.

Exemplos:

* Quando o pai tem o genótipo BB e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo BB) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).
* Quando o pai tem o genótipo AA e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo AA) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).

Nos dois exemplos agora dados um dos progenitores é homozigótico e 50% dos filhos ainda são homozigóticos, logo há mais casos em que a homozigotia passa de pais para filhos.

Ou seja, não é só se como tu agora alegas no segundo sublinhado. Para toda a gente ver, basta consultar a mesma tabela "Blood group inheritance" em ABO blood group system.

Uma vez que és "investigador" em biologia, é de lamentar que tropeces tanto nas leis de Mendel que até se ensinam no ensino secundário.

Ó Inc, este indivíduo está doente da cabeça. Começou a atacar-me pessoalmente, a chamar-me impostor, a dizer que não sou investigador em biologia. Eu considero realmente postar aqui a lista dos meus papers, mas não devia ser necessário. Acho que este tipo devia ser liminarmente avisado e se necessário banido, só pela linguagem usada acima. Ele está a dizer repetidamente que sou impostor, isso não é tolerável. O que é que tu achas sobre isto? É assim tão aceitável no teu fórum?

Quanto às coisas que ele diz:

* Quando o pai tem o genótipo BB e a mãe tem o genótipo AB, então 50% dos filhos são homozigóticos (genótipo BB) e os outros 50% dos filhos são heterozigóticos (genótipo AB).

Isto é verdade, mas é óbvio, toda a gente sabe, não tem nenhum impacto na questão que estávamos aqui a discutir.

O que eu estava a dizer e que é o mais importante é que as combinações de genes em geral não são herdáveis, e mesmo assim elas também contribuem para a determinação genética de um trait, e o seu efeito também fica medido na hereditariedade. Daí vem a distinção entre a narrow sense e a broad sense heritability.

Para o hermes e para o Kin: O Kin é investigador na área.

Eu gostaria que parassem com os ataques (tu tb fizeste um ao hermes, e isso convida resposta, embora ele tenha começado), mas aparte dos ataques os vossos posts estavam bons, daí não apagar.

A hereditariedade é elevada mas longe de total e o ambiente também tem um papel, isso parece razoavelmente estabelecido.

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1133 em: 2017-10-10 21:10:46 »
Eu fiz a ele, mas só depois de ele ter feito a mim. E ele tê-lo feito foi incrivelmente intempestivo, pois ele nem sequer estava a escrever nada neste tópico, e depois a primeira coisa que escreveu foi a chamar-me impostor.


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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1134 em: 2017-10-10 21:16:23 »

Para o hermes e para o Kin: O Kin é investigador na área.

Eu gostaria que parassem com os ataques (tu tb fizeste um ao hermes, e isso convida resposta, embora ele tenha começado), mas aparte dos ataques os vossos posts estavam bons, daí não apagar.

A hereditariedade é elevada mas longe de total e o ambiente também tem um papel, isso parece razoavelmente estabelecido.

Acrescento que não sou investigador na área do QI, nem da genética comportamental. Sou investigador em Ciências Biomédicas na Univ de Leuven e estou envolvido em diversos projectos que envolvem simulações epidemiológicas. Os meus conhecimentos de genética vêm dos últimos 20 anos, mas não é nisso que estou a trabalhar agora. Estou essencialmente em epidemiologia. E já agora acrescento que os padrões da presença dos grupos em áreas como xadrez ou qualquer disciplina também se podem entender à luz da epidemiologia.



Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1135 em: 2017-10-10 22:11:03 »
Citar
A homozigotia num locus transmite-se para os filhos se acontecer em ambos os pais (como tu escreves acima, sublinhado meu). .

Não sou matemático mas se bem lembro do secundário para haver uma relação de equivalência o Kin deveria ter escrito "se e só se"
Mesmo que o "se" parecesse forte e houvesse tendência de interpretar como equivalência, ele a seguir escreve
Citar
Se um progenitor for AA e o outro não o for, só parte dos filhos será AA, na melhor das hipóteses. Se um for AA e o outro aa, os filhos serão aA ou Aa, logo nenhum será AA
onde admite a outra possibilidade e desfazia dúvidas de interpretação.

Automek

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1136 em: 2017-10-10 22:25:01 »
Isto é de Setembro mas tinha-me passado despercebido.
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Para uma maior informação sobre a demografia portuguesa e acabar com a ignorância, o Governo português está decidido a incluir no próximo censo, o de 2021, perguntas sobre raça; para isso, pensa como ultrapassar a previsível inconstitucionalidade com a voluntariedade das respostas.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/onu-recomenda-que-nos-censos-de-2021-seja-pedida-a-raca-207043

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1137 em: 2017-10-10 22:54:19 »
bom, a mim parece-me que o kin2010 tem dificuldades em pensar em termos probabilisticos e isso esta na base de muitas das confusoes que ele tem feito com a hereditabilidade
« Última modificação: 2017-10-10 22:59:30 por Camarada Neo-Liberal »

JoaoAP

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1138 em: 2017-10-10 23:35:09 »
Sim, com a pressa em escrever e não se ter tempo para rever, pode ter acontecido um problema de escrita.
A relação de equivalência, pode ser traduzida em linguagem corrente como "se e só se" ou "condição necessária e suficiente".

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #1139 em: 2017-10-11 00:06:50 »
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A homozigotia num locus transmite-se para os filhos se acontecer em ambos os pais (como tu escreves acima, sublinhado meu). .

Não sou matemático mas se bem lembro do secundário para haver uma relação de equivalência o Kin deveria ter escrito "se e só se"
Mesmo que o "se" parecesse forte e houvesse tendência de interpretar como equivalência, ele a seguir escreve
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Se um progenitor for AA e o outro não o for, só parte dos filhos será AA, na melhor das hipóteses. Se um for AA e o outro aa, os filhos serão aA ou Aa, logo nenhum será AA
onde admite a outra possibilidade e desfazia dúvidas de interpretação.

Exacto. E obrigado por pores os pontos nos iis.

De qq forma a questão da homozigotia é pouco importante para o todo discutido neste tópico.