É verdade! Opiniões sustentadas em razões, e comprovadas, ainda que porventura fortuitamente, por factos notórios são altamente estimáveis e orientam a acção.
No entanto, nada impede a mente de especular sobre estados possíveis,
eventualmente verificáveis se à partida conformes a pontos de partida aceites.
Ora o nosso ensino é livresco e degradou-se em qualidade nos últimos anos,
pelo menos para o grande numero de licenciados, aliás saídos de cursos
generalizadamente pouco exigentes cientificamente - sociologia,
gestão, relações internacionais (lol), etc.
Por outro lado, os empresários pouco mais cursaram que a instrução
primária, eventualmente o 1ºciclo incompleto dos antigos liceus.
Logo, incapazes de dialogar com um mínimo de impacto
em qualquer reunião mais importante com bancos,
clientes ou novo sócio!
Daí a necessidade da 'peça de mobiliário' do licenciado
para o acompanhar a esse tipo de reuniões
sem outra serventia que essa mesma
presença, nada mais dele
se esperando.
Pode ser que tenhas razão.
Talvez este 'filme' seja um exagero.
Mas a mim, parece-me verosímil.
E até me sinto confirmado por casos
como o do Henrique Granadeiro, o Zeinal Bava,
o António Mexia mais o Ricciardi, agora às ordens
de patrões chineses.