Os erros deste caso,
1 - Portugal decidiu espetar lá 800 milhões. O valor era manifestamente absurdo quando na altura já se tinha bastante conhecimento do estado do sistema financeiro. Dinheiro para o lixo, para sustentar o insustentável. o banco devia ter falido neste momento.
2 - Resolução do passado domingo. Assumir uma série de responsabilidades sem grande justificação. O banco devia ter falido. A única justificação que encontro é salvaguardar neste momento os empregados do banco...que mais cedo ou mais tarde vão ser despedidos...
A questão dos empregos é claro que sensibiliza qualquer um.
Mas o dinheiro que lá foi colocado aparece vindo de algum lado. E a coleta desse dinheiro é um lastro para a economia. Esse lastro não causa desemprego? É um caso de "longe da vista, longe do coração"?
Garantidos como perda já estão os 825 M EUR da fase PPC.
Com o Costa garantidos como perda já estão os 1016 M EUR usados para recapitalizar. Depois podem sempre somar-se garantias activadas pelo Santander que podem atingir os 750 M EUR. E a parte do empréstimo aos outros bancos (489 M EUR) pode correr mal ... E há sempre a parcela que é relativa à CGD no FR.
Um valente tombo em relação ao tamanho do banco.