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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3509062 vezes)

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10940 em: 2015-12-28 14:50:32 »


É mau demais, o País não aguenta tanta incongruência.

Qualquer estrangeiro a viver num País Europeu, mesmo Romenos ;D, chega
aqui e diverte-se ... é surreal.

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Re: Portugal falido
« Responder #10941 em: 2015-12-28 17:06:49 »
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a sentença relativa ao despedimento foi proferida antes do acórdão do tribunal relativo ao processo-crime.
acho que isto explica o porquê...
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Moppie85

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Re: Portugal falido
« Responder #10942 em: 2015-12-29 02:51:09 »
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a sentença relativa ao despedimento foi proferida antes do acórdão do tribunal relativo ao processo-crime.
acho que isto explica o porquê...

não deixa de não fazer qualquer sentido... no processo todos os factos deveriam ter sido tidos em conta, incluindo o facto de ter sido provado em tribunal que de facto ele fez aquilo pelo qual foi despedido...

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Re: Portugal falido
« Responder #10943 em: 2015-12-29 10:17:36 »
como é que pode ter em conta um facto que ainda não aconteceu?
Penso que só em sede de recurso é que pode ser tido em conta, mas não sou especialista em questões jurídicas.
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Urmas Reinsalu

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Re: Portugal falido
« Responder #10944 em: 2016-01-04 01:06:28 »
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Dívidas às Finanças somam mais de 6,5 mil milhões (e metade nunca será cobrada)

3 Janeiro, 2016 por ZAP
 
Existem 218 contribuintes individuais com dívidas superiores a um milhão de euros às Finanças - menos 18 pessoas do que no final de 2014. Do total de mais de 6,5 milhões em dívidas, é provável que metade deste valor nunca chegue a ser cobrado.

De acordo com Domingues de Azevedo, bastonário da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), a lista de devedores ao fisco conta, no total, com cerca de 28 mil pessoas com dívidas superiores a 7.500 euros.

Muitas delas são empresários em nome individual e sócios-gerentes que respondem pelas dívidas das respectivas empresas – a prova, de acordo com o bastonário, de que quem entra na lista negra das Finanças dificilmente sai. “As taxas aplicadas aos rendimentos de um empresário em nome individual é de 48%, enquanto uma sociedade tributa 21%. Há já quatro anos, pelo menos, que não compensa” ser empresário em nome individual. “Estas pessoas estão na lista há muitos anos”, afirma ao Diário de Notícias.

“As dívidas de valor elevado são difíceis de cobrar e não vejo alterações fundamentais na atividade económica que justifiquem a redução”, explica Domingues de Azevedo. A quebra nos números em relação ao ano passado justifica-se, possivelmente, “ou pela abertura de falência ou pela prescrição das dívidas”, afirma.

De acordo com o DN, 53% dos devedores – 15 mil pessoas – encontram-se no patamar mais baixo da lista negra das Finanças, onde se concentram dívidas entre 7.500 e 25 mil euros.

Na fasquia seguinte, entre 25 mil e 50 mil euros, encontram-se à volta de seis mil pessoas; entre 50 mil e 100 mil são mais 3.700 contribuintes e entre 100 mil e 250 mil euros quase 2.400. A Autoridade Tributária contabiliza ainda mais de 1.100 pessoas com dívidas entre 250 mil e um milhão de euros.

Ao todo, entre empresas e contribuintes singulares, as dívidas às Finanças somam mais de 6,5 mil milhões de euros – qualquer coisa como 3,5% do PIB.

O bastonário dos contabilistas alerta que a forma mais rápida de sair da lista acaba por ser mesmo através da prescrição do prazo de pagamento. “Não se reconhece socialmente uma mudança notória da economia para que haja lugar a pagamentos desta dimensão”, afirma ao DN, assumindo que num futuro próximo o cenário deverá manter-se inalterado.

O mesmo vale para empresas com dívidas elevadas – eram 13 com valores superiores a cinco milhões. “Uma empresa que chega a este ponto já está numa situação de descontrolo. A sua viabilidade está comprometida e para que os pagamentos aconteçam é preciso que se encontre uma perspetiva de retoma do fluxo financeiro”, afirma o bastonário.

Assim, os programas especiais que permitem pagamento de dívidas em atraso dão algum incentivo, mas não são suficientes por si só. “Há um grande oceano de empresas e pessoas em grandes dificuldades. Por isso é que metade da dívida de seis mil milhões de euros nunca será cobrada“.

O bastonário ironiza ainda: “Já vale a pena pedir um crédito ao banco para pagar uma dívida ao fisco. É que os juros rondam os 2% a 3% e a Autoridade Tributária cobra cerca de 6%.”

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Re: Portugal falido
« Responder #10945 em: 2016-01-04 13:22:32 »
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Dívida pública ultrapassa os 231 mil milhões
 
Reuters

A dívida pública portuguesa subiu 2 mil milhões de euros entre outubro e novembro. Na atualização do Boletim Económico de novembro, o Banco de Portugal esclarece que o aumento se deve à subida dos empréstimos em 900 milhões de euros.

Também a emissão de títulos de dívida, nomeadamente das obrigações do tesouro, subiu cerca de mil milhões de euros.

De acordo com o Banco de Portugal, a dívida pública portuguesa está agora no 231,3 mil milhões de euros.

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #10946 em: 2016-01-04 15:12:55 »
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O bastonário ironiza ainda: “Já vale a pena pedir um crédito ao banco para pagar uma dívida ao fisco. É que os juros rondam os 2% a 3% e a Autoridade Tributária cobra cerca de 6%.”

Não há aqui nada de irónico...se isso fosse verdade seria sempre melhor dever a um banco de que ao fisco.

No entanto não acredito nos juros dos 2% a 3%.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

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Re: Portugal falido
« Responder #10947 em: 2016-01-04 16:02:35 »
há pouco tempo pedi uma simulação para aquisição de terreno e o spread variava entre 3,5% e os 5,5% (Euribor a 12 meses). Essas taxas de 2% não existem.
Para crédito ao consumo rondam os 15%.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10948 em: 2016-01-04 22:26:37 »
há pouco tempo pedi uma simulação para aquisição de terreno e o spread variava entre 3,5% e os 5,5% (Euribor a 12 meses). Essas taxas de 2% não existem.
Para crédito ao consumo rondam os 15%.

Sim , esse é o Mundo Real.

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Re: Portugal falido
« Responder #10949 em: 2016-01-06 08:32:07 »
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Com o regresso de quatro feriados ganham-se três pontes em 2016

Parlamento aprova na sexta-feira reposição dos feriados civis de 5 de Outubro e 1 de Dezembro e o representante da Santa Sé já se congratula com o pedido de reversão das duas datas religiosas. Portugueses trabalharam mais sete dias com o fim dos feriados.

Texto integral: http://www.publico.pt/politica/noticia/portugueses-trabalharam-mais-sete-dias-com-o-fim-dos-feriados-1719277

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #10950 em: 2016-01-06 09:09:40 »
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Com o regresso de quatro feriados ganham-se três pontes em 2016

Parlamento aprova na sexta-feira reposição dos feriados civis de 5 de Outubro e 1 de Dezembro e o representante da Santa Sé já se congratula com o pedido de reversão das duas datas religiosas. Portugueses trabalharam mais sete dias com o fim dos feriados.

Texto integral: http://www.publico.pt/politica/noticia/portugueses-trabalharam-mais-sete-dias-com-o-fim-dos-feriados-1719277



party time

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Re: Portugal falido
« Responder #10951 em: 2016-01-06 09:34:04 »
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Com o regresso de quatro feriados ganham-se três pontes em 2016

Parlamento aprova na sexta-feira reposição dos feriados civis de 5 de Outubro e 1 de Dezembro e o representante da Santa Sé já se congratula com o pedido de reversão das duas datas religiosas. Portugueses trabalharam mais sete dias com o fim dos feriados.

Texto integral: http://www.publico.pt/politica/noticia/portugueses-trabalharam-mais-sete-dias-com-o-fim-dos-feriados-1719277



party time



....Youpi ....eh.eh...... :P

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #10952 em: 2016-01-06 12:58:49 »

Então mas a esquerda laica não é contra as religiões?deveriam repudiar
os feriados religiosos ... oh,wait ... quando é assim a religião não conta  ;D

Thunder

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Re: Portugal falido
« Responder #10953 em: 2016-01-06 13:22:01 »
Também não entendo a posição em relação aos feriados religiosos.
Não é uma discriminação sobre outras religiões?
É claro levando esse raciocínio (o da isenção em relação à religião) ao extremo poderemos perguntar se o Natal e a Páscoa devem ser feriados.
Nullius in Verba
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #10954 em: 2016-01-06 13:30:53 »
Para juntar à reposição dos feriados...
Governo admite regresso aos 25 dias de férias por ano

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #10955 em: 2016-01-06 14:29:43 »
Para juntar à reposição dos feriados...
Governo admite regresso aos 25 dias de férias por ano

só faltam as 35horas semanais

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #10956 em: 2016-01-06 15:19:42 »
Para juntar à reposição dos feriados...
Governo admite regresso aos 25 dias de férias por ano

só faltam as 35horas semanais


Só vão faltar para a ralé... para o povo embrutecido.

A vanguarda da revolução vai ter as 35 horas.
« Última modificação: 2016-01-06 15:20:07 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #10957 em: 2016-01-08 10:35:56 »
siga

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Petição sobre regime especial de aposentação do docente sobe ao Parlamento

08.01.2016 às 9h011


http://expresso.sapo.pt/politica/2016-01-08-Peticao-sobre-regime-especial-de-aposentacao-do-docente-sobe-ao-Parlamento

Da autoria do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades, e assinada por 5793 cidadãos, a petição pretende ainda que os professores que lecionem em regime de monodocência (professores do 1.º ciclo) se possam reformar com 35 anos de serviço
Lusa
LUSA
O Parlamento discute esta sexta-feira uma petição que reivindica a criação de um regime especial de aposentação para os professores ao fim de 36 anos de serviço, independentemente da idade do docente, e com pensão por inteiro.

Da autoria do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU), e assinada por 5793 cidadãos, a petição pretende ainda que os professores que lecionem em regime de monodocência (professores do 1.º ciclo) se possam reformar com 35 anos de serviço.

A proposta do SPLIU, extensível desde os educadores de infância aos professores do ensino básico e secundário, admite também a pré-aposentação para os professores que tenham pelo menos 55 anos de idade e 32 anos de serviço, ou vejam reconhecida por uma junta médica uma incapacidade parcial para o exercício das suas funções.

No texto da petição que o Parlamento discute esta sexta-feira em plenário, o SPLIU defende que a revogação no final de 2012 das condições de aposentação e regimes transitórios para os professores do 1.º ciclo do ensino básico e educadores de infância "foi geradora de desigualdades e disparidades, de forma incongruente e injusta".

O sindicato recorda que o Estatuto da Carreira Docente previu desde o início um regime de aposentação especial para educadores de infância e professores do 1.º ciclo, uma vez que a especificidade destes níveis de ensino - regime de monodocência, com um único professor por turma - não permite qualquer redução horária ao longo da carreira, como acontece com os docentes dos outros níveis de ensino.

Quanto aos professores dos restantes níveis do ensino básico e secundário, o SPLIU recorda a diminuição de reduções horárias que sofreram.

"Como é sabido a especificidade da profissão docente conjugada com o constante desgaste físico e psicológico deveria obedecer a condições específicas de aposentação para os docentes de todos os níveis de ensino. No entanto, o Governo em vez de caminhar por aí, preferiu 'distinguir' os professores integrando-os no regime geral de aposentação", lê-se no texto da petição.

O SPLIU afirma que "tem recebido quase diariamente" queixas de professores e relatos de baixas médicas por depressão, "que se vão acentuando ao longo do tempo, sobretudo quando ultrapassados os 32 anos de serviço".

"O Governo poderia ao longo do tempo ter considerado a docência como uma profissão de desgaste à semelhança de outros corpos especiais (...), pois a especificidade da profissão docente exige um tratamento especial, suportado por todos os pareceres clínicos de psicólogos que conhecem de perto a realidade e o dia-a-dia dos docentes", acrescenta-se no documento.

A petição do SPLIU deu entrada na Assembleia da República a 28 de maio de 2015. No final de dezembro, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou ao parlamento uma petição com o mesmo objetivo, que recolheu mais de 30 mil assinaturas.
« Última modificação: 2016-01-08 12:44:43 por itg00022289 »

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #10958 em: 2016-01-08 10:47:00 »
o gajo que anda nas obras, a trabalhar debaixo de sol tórrido, frio intenso e chuva constante, esse não tem desgaste rápido. que trabalhe até aos 67.

é aterrador o que estes tipos andam a (des)fazer. agora foi o metro/carris que já meteu lá uma administração com tendências esquerdistas.

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #10959 em: 2016-01-08 11:05:54 »
Nesta pais ser FP ainda tem muitas vantagens, especialmente quando existe um governo de esquerda. :)