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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3467701 vezes)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #2020 em: 2013-01-29 12:47:22 »
Não percebi a notícia, mas afinal os casinos estão a pagar mais do que o que recebem ou não?

Ênfase adicionada.

Citar
Casinos deixam de pagar impostos após terem colocado Estado em tribunal
 

Por Agência Lusa, publicado em 29 Jan 2013 - 12:17 | Actualizado há 15 minutos 25 segundos
http://www.ionline.pt/dinheiro/casinos-deixam-pagar-impostos-apos-terem-colocado-estado-tribunal

Os casinos portugueses colocaram o Estado em tribunal por considerarem que o regime tributário está num "paradoxo", uma vez que os impostos são superiores às receitas, revelou a associação.
 
Jorge Armindo, presidente da Associação Portuguesa de Casinos (APB), afirmou aos jornalistas que, perante este processo no Tribunal Administrativo, os casinos portugueses não vão entregar as suas contribuições ao Estado enquanto decorrer a ação em tribunal.
 
O presidente da APC referiu que a atual lei "está a obrigar os casinos portugueses ao paradoxo de uma maior carga tributária quanto mais baixas forem as receitas, num cenário em que a facturação do setor já baixou mais de 28% desde 2008".
 
Em média, os casinos pagam cerca de 50% das suas receitas brutas em impostos e cerca de 62% do orçamento do Turismo de Portugal provem dos casinos.


 
Pelo que entendi o que acontece é que à medida que as receitas caem os impostos não caem, pelo que marginalmente isso se verifica (os impostos excedem as receitas).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

hermes

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Re: Portugal falido
« Responder #2021 em: 2013-01-29 12:54:24 »
Não percebi a notícia, mas afinal os casinos estão a pagar mais do que o que recebem ou não?

Ênfase adicionada.

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Casinos deixam de pagar impostos após terem colocado Estado em tribunal
 

Por Agência Lusa, publicado em 29 Jan 2013 - 12:17 | Actualizado há 15 minutos 25 segundos
http://www.ionline.pt/dinheiro/casinos-deixam-pagar-impostos-apos-terem-colocado-estado-tribunal

Os casinos portugueses colocaram o Estado em tribunal por considerarem que o regime tributário está num "paradoxo", uma vez que os impostos são superiores às receitas, revelou a associação.
 
Jorge Armindo, presidente da Associação Portuguesa de Casinos (APB), afirmou aos jornalistas que, perante este processo no Tribunal Administrativo, os casinos portugueses não vão entregar as suas contribuições ao Estado enquanto decorrer a ação em tribunal.
 
O presidente da APC referiu que a atual lei "está a obrigar os casinos portugueses ao paradoxo de uma maior carga tributária quanto mais baixas forem as receitas, num cenário em que a facturação do setor já baixou mais de 28% desde 2008".
 
Em média, os casinos pagam cerca de 50% das suas receitas brutas em impostos e cerca de 62% do orçamento do Turismo de Portugal provem dos casinos.


 
Pelo que entendi o que acontece é que à medida que as receitas caem os impostos não caem, pelo que marginalmente isso se verifica (os impostos excedem as receitas).


Na minha opinião ou não sabem articular uma ideia ou o texto é manhoso, já que num texto tão curto não conseguem usar coerentemente o mesmo indicador [receitas brutas versus receitas quê?].

Tal quer dizer que os particulares que estão a pagar mais de 50% em impostos deviam juntar-se aos casinos e fazerem uma acção em tribunal conjunta? Pelo menos podiam assim partilhar os custos.  :D
« Última modificação: 2013-01-29 15:51:40 por hermes »
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #2022 em: 2013-01-29 14:18:41 »
Têm um imposto minimo que é sempre cobrado independentemente da sua receita.

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O presidente da APC refere que a contrapartida mínima que os casinos têm de entregar ao Estado independentemente do seu desempenho em termos de receitas "é inconstitucional porque nenhum imposto pode ultrapassar as receitas e é isso que está a acontecer".

A presente legislação, que vem de 2001, prevê que, para além da obrigatoriedade de investimento em infraestruturas, em animação e promoção turística, os casinos têm de entregar ao Estado montantes mínimos sobre as receitas obtidas, independentemente dos montantes de faturação em causa.

O diploma de 2001, segundo a associação, "foi desenhado num pressuposto de crescimento constante e sucessivo das receitas dos casinos em 2,6% para a concessão do Estoril e 2% para as restantes quando, nos últimos anos, se tem verificado precisamente o contrário".

Jorge Armindo argumenta que, desde 2008, os casinos registaram perdas de receitas superiores a 113 milhões de euros, o que representou uma queda de 28% face a 2012.

Com a ação em tribunal, a associação pretende que o Estado deixe de aplicar o imposto mínimo até que os proveitos retomem um aumento real das receitas em 2%, estenda o prazo da concessão, alargue o âmbito da concessão para as apostas 'on-line' e atue com mais veemência sobre o jogo ilegal.

Jorge Armindo faz questão de sublinhar que, com esta ação em tribunal, a associação não pede indemnizações, mas sim que "o Estado reconheça que há uma alteração de circunstâncias".

"Se nada se alterar vai haver falências de casinos, independentemente da solvabilidade de alguns acionistas, o negócio em si é um negócio em risco", frisou.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3021944&page=-1



Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2023 em: 2013-01-30 04:12:41 »
voces investiam em portugal ?

 Bulgaria (10% Corporate tax, 5% dividend tax, 10% income tax).

rnbc

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Re: Portugal falido
« Responder #2024 em: 2013-01-30 12:00:03 »
voces investiam em portugal ?

 Bulgaria (10% Corporate tax, 5% dividend tax, 10% income tax).

Há 15 anos não era muito diferente em Portugal, na prática. Depois estoirou!

Isso são impostos ao nível de Andorra. Não funcionam num estado que paga pensões, educação, saúde, mesmo que seja só uma coisa mínima.

Nem oito nem oitenta...

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2025 em: 2013-01-30 12:50:27 »
os paises de leste tem qs todos impostos baixos, ninguem vai investir em portugal a nao ser em projectos por acordos especiais com o governo


karnuss

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Re: Portugal falido
« Responder #2026 em: 2013-01-30 13:00:19 »
Os países de leste não têm Estados Sociais. Quando muito, alguns terão Estados Policiais, o que lhes sai relativamente barato comparado com os países da Europa ocidental.
« Última modificação: 2013-01-30 13:00:56 por karnuss »

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2027 em: 2013-01-30 13:25:45 »
Os países de leste não têm Estados Sociais. Quando muito, alguns terão Estados Policiais, o que lhes sai relativamente barato comparado com os países da Europa ocidental.

isso nao interessa para um investidor, ou achas que se investe em portugal pela beleza do nosso sistema social ?

mas relembro que estamos a falar de paises de leste dentro da Uniao Europeia, estas claramente a exagerar com nao terem sistema social ou essa do estado policial
« Última modificação: 2013-01-30 15:15:03 por Zel »

gaia

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Re: Portugal falido
« Responder #2028 em: 2013-01-30 13:39:29 »
Tens razão Zel.

Um amigo meu , que está trabalhar na Roménia , paga 16%, e recebe 75% do ordenado bruto descontando a S. Social, para o mesmo nivel de salário em Portugal recebia 30%.

Os países comunistas europeus agora são capitalistas , e os outros que não eram ,. estão a caminho de uma economia estatal .... o comunismo .

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2029 em: 2013-01-30 15:13:54 »
ja varios desses paises de leste nos ultrapassaram em pib per capita, sao muito mais competitivos

o mundo nao para so por portugal parar... na realidade o mundo esta bem e recomenda-se
« Última modificação: 2013-01-30 15:15:55 por Zel »

rnbc

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Re: Portugal falido
« Responder #2030 em: 2013-01-30 15:27:34 »
Nesses países os professores e médicos ganham bastante mal no estado. Só isso já ajuda enormemente à redução de despesas. No entanto esses níveis de impostos são insustentáveis, a não ser com impostos altos no consumo (o que é verdade em alguns casos) e/ou imprimindo moeda (fora de questão no Euro). A prazo é provável que as coisas se equalizem: nós iremos baixar impostos e eles irão subir. Eu diria que é inevitável.

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2031 em: 2013-01-30 15:28:53 »
impostos alto no consumo? tipo iva de 23%?  :D

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2032 em: 2013-01-30 15:33:03 »
aqui no brasil a taxa marginal maxima eh de 25%, ja com tudo incluido

rnbc

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Re: Portugal falido
« Responder #2033 em: 2013-01-30 15:37:51 »
23% é alto!

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2034 em: 2013-01-30 15:43:51 »
23% é alto!

mas isso eh o que nos tb temos em portugal onde todos os impostos sao altos

nos paises de leste nao

so um louco investiria em portugal
« Última modificação: 2013-01-30 15:56:14 por Zel »

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #2035 em: 2013-01-30 17:51:50 »
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Empresas do Estado: Endividamento sobe 3,7%, para 31 mil milhões de euros

Por Ana Suspiro, publicado em 30 Jan 2013 - 15:07 | Actualizado há 2 horas 39 minutos
Prejuízos ascenderam a 1017 milhões até Setembro, sem o sector financeiro, a Parpública e a Estradas de Portugal


O endividamento das empresas do Estado atingiu os 31 mil milhões de euros no terceiro trimestre do ano passado, o que corresponde a um acréscimo de 3,7% face ao mesmo período de 2011 e corresponde a cerca de 18% do produto interno bruto. A esta evolução esteve associado um agravamento de 33,3% nos resultados financeiros, que se fixaram em 647,8 milhões de euros negativos, resultante dos juros suportados pelas empresas não financeiras. Seis empresas – Refer, Metropolitano de Lisboa, Metro do Porto, CP, Estradas de Portugal e Parpública – concentram 80% do total da dívida. A Estradas de Portugal registou o maior aumento de endividamento, de 16,4%, face ao terceiro trimestre de 2011. Já o agravamento dos resultados financeiros penalizou mais o Metro de Lisboa (85,7 milhões de euros).

Os números, que estão no relatório trimestral da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, revelam que, uma vez mais, os encargos com a dívida estão a boicotar a melhoria dos resultados empresariais no sector público. Apesar de as empresas do Estado terem conseguido um lucro operacional agregado de 99,7 milhões de euros até Setembro, contra um prejuízo de 87,7 milhões de euros, o resultado líquido continua negativo. Nos primeiros nove meses do ano o prejuízo ascendeu a 1017 milhões de euros, ainda assim ligeiramente melhor que o apurado em igual período de 2011, um número que exclui o sector financeiro, a Parpública, a Estradas de Portugal e a saúde.

BURACO DE 2631 MILHÕES EM PRODUTOS DE COBERTURA DE RISCO

A castigar os resultados das empresas públicas continua o buraco potencial resultante da contratação de instrumentos de cobertura de risco de taxa de juro, também conhecidos por swaps. No terceiro trimestre, o valor negativo em mercado destes produtos derivados atingiu os 2631 milhões de euros, concentrando duas empresas, os metros de Lisboa e do Porto, a maior fatia destas perdas potenciais, no valor de quase 2 mil milhões de euros. “Apesar de o objectivo de contratação dos instrumentos de gestão de risco financeiro (IGFR) ser a cobertura do risco financeiro, verifica-se que, desde 2010, em consequência do baixo valor das taxas de juro e da elevada volatilidade dos mercados, os IGFR apresentam um valor de mercado muito negativo.” Salienta-se que, no terceiro trimestre, em termos agregados, ocorreu um agravamento de 6% MtM (valor de mercado), refere a Direcção do Tesouro. O relatório revela que mais de metade, 51%, destas operações foi contratada junto da banca estrangeira entre 2008 e 2010. Em causa operações com valor nominal de 13,8 mil milhões de euros contraídas por 15 empresas. O elevado risco e a dimensão destas exposição estão a ser monitorizados pelo Ministério das Finanças. As análises de sensibilidade à variação das taxas de juro revelam que uma descida de 1% da Euribor teria um impacto negativo de 749 milhões de euros no valor da carteira. Uma variação positiva de 1% teria um efeito positivo de 820 milhões de euros.

A evolução positiva no resultado operacional do sector empresarial do Estado deve-se à combinação de dois efeitos: o crescimento nas receitas, sobretudo das empresas de transportes, em que a subida das tarifas mais que compensou a queda do tráfego, e a redução dos custos operacionais, que é um efeito dos cortes salariais e da diminuição do número de trabalhadores. Os gastos com pessoal caíram 13,7%, ou 122,6 milhões, para 769 milhões de euros no terceiro trimestre de 2012. Destaque ainda para uma melhoria significativa no resultado da Parpública, fruto de operações de privatização, que alcançou 671,9 milhões de euros no terceiro trimestre, e para a degradação dos resultados da Estradas de Portugal, fruto da subida dos encargos financeiros e das amortizações.

http://www.ionline.pt/dinheiro/empresas-estado-endividamento-sobe-37-31-mil-milhoes-euros

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #2036 em: 2013-01-30 18:00:35 »
em relacao ao elevado numero de empresas criadas em portugal :

A Dun & Bradstreet (D&B) justificou ainda que a constituição de empresas em 2011 teve um "incremento atípico" devido ao efeito das medidas fiscais postas em prática no final de 2010, as quais vieram favorecer "o início de negócios de sociedades unipessoais em detrimento do empresário em nome individual".

karnuss

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Re: Portugal falido
« Responder #2037 em: 2013-01-31 11:17:13 »
Uma opinião corajosa que ajuda a explicar como chegámos aqui. Obviamente que o Paulo Morgado não se considera incompetente, claro :)

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Há muitas empresas geridas por incompetentes amigos do patrão

Em entrevista do Jornal de Negócios, Paulo Morgado, líder em Portugal da Consultora Cap Gemini, afirma que há muitos gestores incompetentes em Portugal, que deviam por isso ser despedidos com mais facilidade que um trabalhador, até pelo salário que auferem. O gestor da multinacional fala ainda sobre as “empresas zombies”, geridas por amigos do patrão, que apesar dos problemas de facturação não vão à falência.

‘Qual a responsabilidade dos gestores na crise?’ é o ponto de partida da entrevista do Jornal de Negócios, ao gestor da multinacional Cap Gemini, Paulo Morgado.

Começando por defender que “um gestor é alguém que, com recursos escassos cria valor”, o gestor português admite que “tivemos muitas pessoas que se diziam gestores e que ocupavam cargos de administração de empresas mas que, sobretudo, (…) eram um transmissor da vontade do accionista”.

“Nos últimos anos houve acesso muito fácil a dinheiro (…), [por isso] era fácil ser gestor: cada vez que havia um problema, havia financiamento para tapar esse problema”, critica Paulo Morgado, salientando que estas empresas “foram meios de acelerar a absorção de dinheiro que abundava”.

Este círculo de incompetência “deriva também da má preparação de pessoas que foram para lugares de administradores”, defende o gestor, lembrando que “um incompetente tem [depois] a tendência de se rodear de incompetentes”.

Mas porque não são afastados estes gestores? “Em Portugal gestores despedidos? Só se forem treinadores de futebol. Não me lembro de gestores despedidos. Gestores despedidos por falta de competência, não me lembro. Mas lembro-me de gestores despedidos em multinacionais” porque neste caso “tem todos os anos o cutelo sobre o pescoço, tem resultados para atingir”, responde Paulo Morgado.

Na mesma entrevista, Paulo Morgado refere que para ser administrador em Portugal é preciso “ter amigos”. “Há muitos administradores que vão rodando pelas várias empresas públicas (…), o Estado tem esse conjunto de pessoas da sua confiança”, são pessoas que pertencem ao “Bloco Central e que vão rodando independentemente de ser o PS, PSD ou PP no Governo”, destaca.

Um exemplo de boa gestão é o caso das empresas do Norte, considera o gestor, porque “aí vê-se o verdadeiro empresário: que quer crescer, quer comprar mais empresas, quer poder dizer que está em vários países do Mundo”.

Ao contrário do que acontece noutras regiões do País, nomeadamente em Lisboa, onde “há muita gente ao nível da gestão de topo que não acrescenta o valor que o salário exige (…) e que depende de pessoas mais juniores”, o que remete para “um problema que gerará sempre incompetência em Portugal: a nossa lei laboral”.
 
Por isso defende uma legislação “segmentada” porque “é completamente diferente um trabalhador ganhar 100 mil euros por ano e 700 euros/mês. Esta luta pela sobrevivência, quando é despedido merece ter um certo número de meses que lhe permita pelo menos encontrar um emprego. O outro teve obrigação de poupar, se calhar vê-se aflito para pagar a casa de praia ou o carro de alta cilindrada”, portanto “esse devia ser muito fácil de despedir”.

Paulo Morgado avisa que “as gorduras da gestão estão sobretudo em cima”, contestando que ninguém meça “a produtividade de uma pessoa da alta direcção”, onde “se passam facturas, discutem ideias, vai-se ao restaurante falar de estratégia, de futebol, política”.

Comparando a estrutura do poder empresarial ao jogo Mikado, o gestor da multinacional Cap Gemini remata que “tiramos algumas peças facilmente, mas depois vai sendo cada vez mais difícil tirar peças, que já tocam em outras peças, e à medida que se avança a malha é mais trincada”.


http://www.noticiasaominuto.com/economia/39509/h%C3%A1-muitas-empresas-geridas-por-incompetentes-amigos-do-patr%C3%A3o

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #2038 em: 2013-01-31 12:04:21 »
É verdade, o poder da amizade em Portugal é um problema sério a todos os níveis. Não sei se será apenas em Portugal, mas cá é bastante impressionante o que esse poder dita, no mundo dos negócios.
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #2039 em: 2013-01-31 12:59:03 »
Faturas: Fisco ponderou sortear carros e casas

Num país como o nosso, com a apetência generalizada por euromilhões, totoloto, raspadinhas e outras porcaria do género, isto era sucesso garantido. E nem sequer era preciso inventar a roda porque está tudo inventado.