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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3506392 vezes)

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #3540 em: 2013-06-29 16:18:09 »
O Estado precisa da banca para que alguém compre a dívida pública.

E o país precisa da banca para financiar as empresas e os particulares.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3541 em: 2013-06-29 19:50:38 »
Esclarecimento e correcção sobre os ganhos da banca "à tripa forra": — O Incognitus tem razão na sua objecção; os bancos já andam a registar prejuízos há dois anos; "à tripa forra", registavam os lucros (nominais) antes da crise; presentemente, estão super-condicionados porque têm de provisionar inúmeras dívidas incobráveis e imparidades; é o que os preocupa na aproximação da União Bancária, pois terão de cessar actividade se não tiverem um mínimo de solvabilidade.

O que me deixa mais perplexo na crítica néscia, e plebeia, à pretensa ganância dos bancos, é o vulgo não perceber e não distinguir que a actidade bancária é a da própria dinâmica da economia, do trabalho, das famílias, da produção e transacção dos bens. É tão vesga a opinião míope do 'povoleu' que cobardemente, a meu sentir, só se rebelam contra os "bancos", coisa abstracta, mas contra os banqueiros, contra a distribuição (pretérita) de lucros e bónus dos bancos aos seus accionistas e gestores, "não abrem a boca", nem estranham que "um Ronaldo ou um Mourinho" ganhem milhões e milhões, é "mérito" deles, dizem, assunto privado, merece "respeito"; sem verem que a imoralidade está na desigualdade gritante do rendimento dos particulares, sejam banqueiros, gestores, accionistas, jogadores de futebol, vigaristas ou correctores de armas, droga, ou favores em negócios de capital.

A banca em si, o crédito bancário, o dinheiro, a propriedade de recursos sem desigualdade de classes — salvo as derivadas do mérito, competência e valor moral, nos limites de uma saudável coesão social —, são o próprio sangue e energia da população que trabalha e requer estar integrada numa sociedade justa.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #3542 em: 2013-06-29 20:13:05 »
Os particulares têm acesso ao mercado de dívida pública via um corretor... o IGCP gerir a compra de pequenos montantes directamente por particulares seria um pesadelo que tornaria a dívida muito mais cara para o Estado.
Nem por isso Inc. Já hoje é facílimo subscrever Certificados de Aforro via net ou nos Correios e fica-se com um extracto, tipo conta bancária. Bastaria aproveitar o que já existe para disponibilizar OTs também.

Castelbranco

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Re: Portugal falido
« Responder #3543 em: 2013-06-29 22:28:18 »
Portugal só vai falir quando o gigante americano cair que nem chumbo

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3544 em: 2013-06-29 23:26:56 »
Portugal só vai falir quando o gigante americano cair que nem chumbo
Eu também penso que se a teleologia da União Europeia estiver a ser porventura a férrea hegemonia da (desnuclearizada) Alemanha, e se a Itália e a França e a Espanha capitularem como, em guerra, já sucedeu nos anos 30 e 40, sempre haverá a oposição redentora de três países ocidentais e trans-oceânicos: Inglaterra, América e Portugal.

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #3545 em: 2013-06-29 23:51:20 »
temos eh de ficar ricos, deixem la o pais falir que nao o podem impedir

se portugal sair do euro ate sou capaz de comprar alguma coisa no algarve a 50% de desconto

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3546 em: 2013-06-30 00:59:21 »
Portugal só vai falir quando o gigante americano cair que nem chumbo
Eu também penso que se a teleologia da União Europeia estiver a ser porventura a férrea hegemonia da (desnuclearizada) Alemanha, e se a Itália e a França e a Espanha capitularem como, em guerra, já sucedeu nos anos 30 e 40, sempre haverá a oposição redentora de três países ocidentais e trans-oceânicos: Inglaterra, América e Portugal.

Oposição a quê? À realidade? À noção de que uns povos não vão existir para trabalharem e darem aos outros?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Portugal falido
« Responder #3547 em: 2013-06-30 02:23:14 »
Os particulares têm acesso ao mercado de dívida pública via um corretor... o IGCP gerir a compra de pequenos montantes directamente por particulares seria um pesadelo que tornaria a dívida muito mais cara para o Estado.
Nem por isso Inc. Já hoje é facílimo subscrever Certificados de Aforro via net ou nos Correios e fica-se com um extracto, tipo conta bancária. Bastaria aproveitar o que já existe para disponibilizar OTs também.

Nos Estados Unidos e Brasil há venda directa aos particulares de dívida pública. O processo não tem que ser necessariamente gerido pelo Estado, mas também pode ser, embora o sistema actual do aforronet é muito mau, teria de ser muito melhorado. Além de não dar para fazer resgates, nota-se claramente que não há uma cultura bancária nem aplicam o estado-da-arte.

Os certificados de aforro são actualmente um bom produto mas com um "embrulho" miserável. Quando falo em embrulho refiro-me aos locais de subscrição desadequados e título do  certificado ultrapassado. Por exemplo, numa aplicação não colocam o montante por extenso e não emitem uma promissória onde conste o montante de juros a receber.

O Estado tem a CGD e deveria ser esse por excelência o meio para colocar a dívida pública nos particulares, num ambiente bancário e com atendimento por profissionais da banca. Esqueçam as estações dos correios que não têm o mínimo de condições para fazer aplicações financeiras. Os correios foram criados para tratar das encomendas postais e os bancos para tratar das aplicações financeiras.

Além do mais não vejo nenhum prurido no facto da distribuição ser alargada a toda a banca, afinal de contas também ganham nas comissões. O empenho e diligência de toda a banca na colocação das recentes emissões de empresas no retalho foi notável. E à primeira vista poderia julgar-se que pagamentos de juros de 6 a 7% poderiam ser concorrenciais para os depósitos da banca.

A banca já percebeu que o seu papel mudou, e as empresas e Estado vão ter de recorrer mais ao financiamento directo de particulares, a banca terá um papel importante no processo e cobrará a sua comissão de intermediação legítima. 

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #3548 em: 2013-06-30 03:56:03 »
temos eh de ficar ricos, deixem la o pais falir que nao o podem impedir

se portugal sair do euro ate sou capaz de comprar alguma coisa no algarve a 50% de desconto
Nao ha como um fim de tarde num Algarve.
Por mais voltas que dê, e mais países que visite, mais me convenço que não se come no nosso país, e não há um fim de tarde como no Algarve.

Gosto muito deste país!
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #3549 em: 2013-06-30 09:54:00 »
concordo, eu costumo dizer que portugal eh o melhor pais do mundo para quem nao tem de trabalhar e tem dinheiro para estar sempre de ferias

mas para trabalhar acho-o uma desgraca e nao estou so a pensar nos ordenados baixos e impostos altos mas tb na cultura no emprego, nos horarios longos onde nao ha respeito pelos pais e vida privada, nas poucas ferias que os chefes gostam de controlar, no transito horroroso, na mediocridade geral dos colegas e chefes, no clima hierarquico... para trabalhar deve ser o pior pais da europa ou perto disso e os portugueses sao tao felizes em portugal que andam todos a tomar anti-depressivos a niveis muito acima de outros paises europeus

o problema aqui eh que trabalhar ocupa muito mais tempo do que um por-do-sol no algarve, no global portugal nao presta e podemos sempre ir la passar ferias
« Última modificação: 2013-06-30 10:21:35 por Zelture »

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #3550 em: 2013-06-30 10:29:28 »

agora por ex se forem profs universitarios numa terrinha do interior nada disto se aplica, ganham bem, tem horario reduzido e nao tem stress

tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #3551 em: 2013-06-30 11:58:55 »
concordo, eu costumo dizer que portugal eh o melhor pais do mundo para quem nao tem de trabalhar e tem dinheiro para estar sempre de ferias

mas para trabalhar acho-o uma desgraca e nao estou so a pensar nos ordenados baixos e impostos altos mas tb na cultura no emprego, nos horarios longos onde nao ha respeito pelos pais e vida privada, nas poucas ferias que os chefes gostam de controlar, no transito horroroso, na mediocridade geral dos colegas e chefes, no clima hierarquico... para trabalhar deve ser o pior pais da europa ou perto disso e os portugueses sao tao felizes em portugal que andam todos a tomar anti-depressivos a niveis muito acima de outros paises europeus

o problema aqui eh que trabalhar ocupa muito mais tempo do que um por-do-sol no algarve, no global portugal nao presta e podemos sempre ir la passar ferias

Cabe a cada um de nós encontrar o seu espaço profissional, onde não aconteça nada disso do que descreves. Depende um pouco das áreas profissionais, mas acredito que com um pouco de ambição e alguma sorte também, é sempre possível encontrar organizações onde se trabalha com bons ambientes, estruturas pouco hierárquicas, e condições bastante razoáveis

Pessoalmente, por um misto de sorte/trabalho, não me revejo em nenhum dos problemas descritos acima. Vou a pé para o trabalho, ganho o suficiente para não me preocupar muito com isso. A organização tem um bom ambiente de trabalho, muito pouco hierarquizada e normalmente reconhece o mérito dos seus colaboradores.

E depois..... num ano, temos 135 dias em que não trabalhamos. É aproveitar tudo o que de bom que nosso país tem para oferecer!
« Última modificação: 2013-06-30 11:59:34 por tatanka »
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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #3552 em: 2013-06-30 12:31:29 »
se vives em lisboa nao concordo muito contigo mas aparentemente es um caso raro e gostas de ai viver, eu odeio lisboa. mas o resto de portugal eh bem mais bonito que a maioria dos paises, isso eh bem verdade. agora eu nao gostaria de viver em portugal a vida toda, tenho necessidade de conhecer outras realidades e de me desafiar, tb pode ser visto ao contrario, sou mais insatisfeito o que nem sempre eh bom. alem disso procurava a independencia financeira que em portugal eh tao dificil de alcancar, somos todos diferentes e ainda bem q estas feliz ai a trabalhar. agora vivo nos alpes suicos numa pequena terrinha e digo-te que nunca antes vivi num sitio tao bom mas nem assim planeio ca ficar. pessoas diferentes, necessidades diferentes. e por acaso tens filhos? essa eh daquelas coisas que muitas vezes faz a diferenca para pior pois portugal eh dos piores paises da europa para ter filhos.

« Última modificação: 2013-06-30 12:32:27 por Zelture »

valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #3553 em: 2013-06-30 14:04:10 »
e um pouco isso, Portugal e um excelente sitio para quem tem dinheiro e  um mau sitio para se trabalhar, porque normalmente trabalha -se muito e ganha-se pouco.
A ideia de que em Portugal se trabalha menos do que na generalidade da Europa e um absurdo, no entanto esta idea  esta bem enraizada e tem  funcionado  como argumento para a imposicao de sacrificios.
 a experiencia pratica contraria absolutamente esta idea ...
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #3554 em: 2013-06-30 14:19:33 »
em portugal trabalha-se bem mais do que na generalidade dos outros paises europeus, nao so em numero de horas diarias como no numero de dias de trabalho anuais. na belgica por ex tinha 47 dias de ferias (feriados efectivos + ferias) e saia do emprego as 5 da tarde. alem disso as mulheres nesses paises nao trabalham ou trabalham apenas em part-time e dedicam o restante tempo a familia. em portugal praticamente todas as mulherem trabalham a tempo inteiro e ter filhos fica um pesadelo em termos de tempo pessoal
« Última modificação: 2013-06-30 17:22:13 por Zelture »

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3555 em: 2013-06-30 17:20:00 »
Portugal só vai falir quando o gigante americano cair que nem chumbo
Eu também penso que se a teleologia da União Europeia estiver a ser porventura a férrea hegemonia da (desnuclearizada) Alemanha, e se a Itália e a França e a Espanha capitularem como, em guerra, já sucedeu nos anos 30 e 40, sempre haverá a oposição redentora de três países ocidentais e trans-oceânicos: Inglaterra, América e Portugal.
Oposição a quê? À realidade? À noção de que uns povos não vão existir para trabalharem e darem aos outros?
Oposição à condição de perpétua dependência no pagamento de uma dívida contraída por embuste de distorcida e iníqua desigualdade comercial de transacções e negócio. Da abertura do comércio internacional à China lucrou a Alemanha, um dos maiores exportadores mundiais e perderam os demais europeus e norte-americanos, em termos de crescimento de dívida externa dos respectivos países. Têm algum interesse os produtos chineses? Não têm. Mas foram suficientes para aniquilar imensa produção interna, com desemprego em massa. Vamos pagar a dívida externa? Não me parece. Quando muito, os chineses rasgarão as nossas promissórias por troca de maciços investimentos no Ocidente e respectiva compra dos bens produzidos e segundo a remuneração de gente livre, democrática e não escrava, como iremos continuar a ser.
« Última modificação: 2013-06-30 17:42:53 por vbm »

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Re: Portugal falido
« Responder #3556 em: 2013-06-30 17:40:11 »
em portugal trabalha-se bem mais do que na generalidade dos outros paises europeus, nao so em numero de horas diarias como no numero de dias de trabalho anuais. na belgica por ex tinha 47 dias de ferias (feriados efectivos + ferias) e saia do emprego as 5 da tarde. alem disso as mulheres nesses paises nao trabalham ou trabalham apenas em part-time e dedicam o restante tempo a familia. em portugal praticamente todas as mulherem trabalham a tempo inteiro e ter filhos fica um pesadelo em termos de tempo pessoal
Os pseudo-socialistas de esquerda ainda não perceberam que precisamente o requerido aumento da produtividade do trabalho viabilizará essa acrescida disciplina dos horários de trabalho, quer da hora de entrada - transportes públicos que funcionem -, quer a de almoço - fim à obesidade! - e de saída para a vida particular de cada um. Também não perceberam que os salários mais elevados vão co-existir com horários de trabalho a tempo parcial e maior flexibilidade para apoio à família e embaretecimento das creches e escolas. Porque o "sector" masculino da população anda sonâmbulamente manipulado com a igualdade de género o que, embora verdade juridicamente, é erro de palmatória na vida social e no relacionamenteo afectivo e intelectual entre os dois sexos. E a mim parece-me que uma vida «estuporada» sem realização material e sexual de homens, mulheres, acompanhamento educativo dos filhos e cuidado dos mais velhos, é não só estúpida como intolerável. Note-se que por «intolerável» significo que os desempregados de trintas, quarentas e cinquentas anos são todos uns tótós se, em vez de estarem sem fazer nada, não compram uma pistola e desatam a fazer pela vida.
« Última modificação: 2013-06-30 17:42:02 por vbm »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3557 em: 2013-06-30 17:53:56 »
Portugal só vai falir quando o gigante americano cair que nem chumbo
Eu também penso que se a teleologia da União Europeia estiver a ser porventura a férrea hegemonia da (desnuclearizada) Alemanha, e se a Itália e a França e a Espanha capitularem como, em guerra, já sucedeu nos anos 30 e 40, sempre haverá a oposição redentora de três países ocidentais e trans-oceânicos: Inglaterra, América e Portugal.
Oposição a quê? À realidade? À noção de que uns povos não vão existir para trabalharem e darem aos outros?
Oposição à condição de perpétua dependência no pagamento de uma dívida contraída por embuste de distorcida e iníqua desigualdade comercial de transacções e negócio. Da abertura do comércio internacional à China lucrou a Alemanha, um dos maiores exportadores mundiais e perderam os demais europeus e norte-americanos, em termos de crescimento de dívida externa dos respectivos países. Têm algum interesse os produtos chineses? Não têm. Mas foram suficientes para aniquilar imensa produção interna, com desemprego em massa. Vamos pagar a dívida externa? Não me parece. Quando muito, os chineses rasgarão as nossas promissórias por troca de maciços investimentos no Ocidente e respectiva compra dos bens produzidos e segundo a remuneração de gente livre, democrática e não escrava, como iremos continuar a ser.

É muito complexo - o nosso nível de vida mais elevado também acontece devido a salários proporcionalmente mais elevados face à nossa produção (quando comparados aos Chineses) e a possibilidade de comprar bens produzidos por salários mais baixos. Porém a mesma coisa que gera esse nível de vida mais elevado, gera também desemprego.
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Re: Portugal falido
« Responder #3558 em: 2013-06-30 22:31:39 »
«É muito complexo - o nosso nível de vida mais elevado também acontece devido a salários proporcionalmente mais elevados face à nossa produção (quando comparados aos Chineses) e a possibilidade de comprar bens produzidos por salários mais baixos. Porém a mesma coisa que gera esse nível de vida mais elevado, gera também desemprego.»
__________________________________________________________________

Compreendo que é complexo, mas discordo que os altos salários médios causem desemprego, antes os considero compatíveis com actividade nos sectores tradicionais a praticar baixos salários, e não a importar abertamente bens  produzidos com base em dumping social.

É viável manter o sector primário com salários moderados desde que seja atractiva a qualidade da vida rural, financiada a assistência financeira nos maus anos agrícolas, e impedida a intermediação comercial monopolista na compra de bens agrícolas do abstecimento das cidades.
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Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3559 em: 2013-06-30 22:45:27 »
«É muito complexo - o nosso nível de vida mais elevado também acontece devido a salários proporcionalmente mais elevados face à nossa produção (quando comparados aos Chineses) e a possibilidade de comprar bens produzidos por salários mais baixos. Porém a mesma coisa que gera esse nível de vida mais elevado, gera também desemprego.»
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Compreendo que é complexo, mas discordo que os altos salários médios causem desemprego, antes os considero compatíveis com actividade nos sectores tradicionais a praticar baixos salários, e não a importar abertamente bens  produzidos com base em dumping social.

É viável manter o sector primário com salários moderados desde que seja atractiva a qualidade da vida rural, financiada a assistência financeira nos maus anos agrícolas, e impedida a intermediação comercial monopolista na compra de bens agrícolas do abstecimento das cidades.

Algo que promova preços mais elevados, promove simultaneamente um poder de compra mais baixo.
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