Portugal falido

[Tranquilo]

Este Homem (César) é que sabe da poda...
Põe bem o dedo nas feridas.

Parece-me que o artigo é demolidor para o governo.

Claro que é, não fizeram o que havia para fazer e era muito.

[Automek]

É um país com a tara da regulação (e é porque o secretário de estado do turismo é liberal; o que faria se não fosse)

Maioria dos quartos dos hostels em Portugal deixam de poder ter menos de quatro camas


12/09/2014 | 12:37 |  Dinheiro Vivo
A nova lei para o alojamento local foi publicada a 29 de agosto e entrará em vigor a 27 de novembro. Na prática, irá facilitar o arrendamento de propriedades privadas para fins turísticos. Mas o novo diploma vem também definir novas regras para um tipo específico de alojamento local.
A partir de novembro, só poderão ser designados hostels os estabelecimentos cuja unidade de alojamento seja, maioritariamente, o dormitório. E os dormitórios terão de ser constituídos por um número mínimo de quatro camas. Ou seja, os turistas que vierem a Portugal deixarão de poder contar com tantos quartos de casal a preço low cost.
Para já, esta é a única alteração ao funcionamento dos hostels que já conhecida, já que os requisitos deste tipo de alojamento local vão ser sujeitos a uma portaria que não foi ainda publicada.

"Este decreto-lei é, no fundo, uma chamada de atenção para o facto de que os hostels vão ser sujeitos a um regime jurídico próprio, porque é preciso ter atenção a esta figura de alojamento, é preciso ter cuidado com a prestação de serviços e é preciso que os hostels sejam regulados em termos de segurança", explica Margarida Osório de Amorim, especilista em imobiliário da PLMJ.

A advogada sublinha, por outro lado, uma forma de ultrapassar o número mínimo de camas. Segundo o decreto-lei, o número de camas dos dormitórios pode ser inferior a quatro se as mesmas forem em beliche. "Basicamente, pode haver um quarto para dois, mas só se este tiver capacidade para quatro", diz.

O diploma ressalva ainda que os hostels já existentes em Portugal terão um período de cinco anos, após a entrada em vigor da nova lei, para se adaptarem aos novos requisitos e passarem a cumpri-los.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/interior.aspx?content_id=4121136

[Incognitus]

É uma regra alucinada que vai obrigar a meter beliches em quartos normais, para lá da cama normal ... 

[karnuss]

É um país com a tara da regulação (e é porque o secretário de estado do turismo é liberal; o que faria se não fosse)

Maioria dos quartos dos hostels em Portugal deixam de poder ter menos de quatro camas


12/09/2014 | 12:37 |  Dinheiro Vivo
A nova lei para o alojamento local foi publicada a 29 de agosto e entrará em vigor a 27 de novembro. Na prática, irá facilitar o arrendamento de propriedades privadas para fins turísticos. Mas o novo diploma vem também definir novas regras para um tipo específico de alojamento local.
A partir de novembro, só poderão ser designados hostels os estabelecimentos cuja unidade de alojamento seja, maioritariamente, o dormitório. E os dormitórios terão de ser constituídos por um número mínimo de quatro camas. Ou seja, os turistas que vierem a Portugal deixarão de poder contar com tantos quartos de casal a preço low cost.
Para já, esta é a única alteração ao funcionamento dos hostels que já conhecida, já que os requisitos deste tipo de alojamento local vão ser sujeitos a uma portaria que não foi ainda publicada.

"Este decreto-lei é, no fundo, uma chamada de atenção para o facto de que os hostels vão ser sujeitos a um regime jurídico próprio, porque é preciso ter atenção a esta figura de alojamento, é preciso ter cuidado com a prestação de serviços e é preciso que os hostels sejam regulados em termos de segurança", explica Margarida Osório de Amorim, especilista em imobiliário da PLMJ.

A advogada sublinha, por outro lado, uma forma de ultrapassar o número mínimo de camas. Segundo o decreto-lei, o número de camas dos dormitórios pode ser inferior a quatro se as mesmas forem em beliche. "Basicamente, pode haver um quarto para dois, mas só se este tiver capacidade para quatro", diz.

O diploma ressalva ainda que os hostels já existentes em Portugal terão um período de cinco anos, após a entrada em vigor da nova lei, para se adaptarem aos novos requisitos e passarem a cumpri-los.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/interior.aspx?content_id=4121136

Cheira-me a favor claro ao setor hoteleiro.

[Incognitus]

Um dos problemas da regulação é esse mesmo - muitas vezes, é um favor a alguém.

[Zel]

qual e a definicao de hotel? ha alguma legislacao que prejudique os hoteis em relacao aos hostels?

[karnuss]

Não há legislação, mas o que acontece é que consegues ótimos hostels no centro de Lisboa, com quartos duplos e wc privativo, por uma fracção do preço do custo de um hotel:

http://www.hostelworld.com/search?search_keywords=Lisbon%2C+Portugal&country=Portugal&city=Lisbon&date_from=2014-09-24&date_to=2014-09-25

Ora a malta da hotelaria (sobretudo os donos dos novos boutique hotels na Baixa)não deve ter achado muita graça à coisa

[Automek]

É uma regra alucinada que vai obrigar a meter beliches em quartos normais, para lá da cama normal ... 

Foi exactamente o meu pensamento inicial. É de comprar uma coisa destas, que ocupa o mínimo espaço possível, e satisfazer os meninos das leis.

[Zel]

Não há legislação, mas o que acontece é que consegues ótimos hostels no centro de Lisboa, com quartos duplos e wc privativo, por uma fracção do preço do custo de um hotel:

http://www.hostelworld.com/search?search_keywords=Lisbon%2C+Portugal&country=Portugal&city=Lisbon&date_from=2014-09-24&date_to=2014-09-25

Ora a malta da hotelaria (sobretudo os donos dos novos boutique hotels na Baixa)não deve ter achado muita graça à coisa

mas a minha pergunta era mesmo sobre hoteis, eh que talvez sejam obrigados pela regulacao a ter custos que os tornam menos competitivos?

[johnpotato]

mas a minha pergunta era mesmo sobre hoteis, eh que talvez sejam obrigados pela regulacao a ter custos que os tornam menos competitivos?

Também gostaria de saber qual o custo de ser um hotel vs alojamento local.
Um ideia pode ser tirada deste diploma http://dre.pt/pdf1s/2008/04/08200/0241802430.pdf

O que sei é que os hotéis são mais regulados e devem publicar o número de estrelas e isso tem um custo associado.
E o problema das estrelas dos hóteis é que obrigam a uma concorrência baseada em requisitos pré-estabelecidos pelo regulador o que não permite grande diferenciação da oferta.
Para além disso torna-se mais difícil para um hotel cobrar um preço superior, em relação aos seus vizinhos das mesmas estrelas, sem incorrer em todo o investimento necessário para ter mais estrelas.

Alguns requisitos mínimos para ter 5 estrelas:

• Área de estar equipada (mesas e sofás ou cadeiras)
• [hotel deve ter no mínimo] 2 suites
• espelho de corpo inteiro [no quarto]
• minibar [no quarto]
• Amenities superior (escova e pasta de dentes, lâmina e gel de barbear, lima de unhas e
  algodão de limpeza) a pedido
• Telefone no quarto com acesso directo à rede exterior [no quarto]
• Acesso à internet em banda larga nas unidades de alojamento (condicionada à
  disponibilidade do respectivo serviço público)
• Amenities conforto: kit de engraxar, calçadeira e kit de costura, a pedido
• Serviço de aceitação e entrega de mensagens
• Serviço de lavandaria e engomadoria (entregue antes das 9 e pronto no mesmo dia - excepto
  no fim de semana)
• Serviço de correio e telefax

[Automek]

Mas um hostel não concorre com um hotel de 5 estrelas. São segmentos diferentes.

Além disso se um hotel de 3 ou 4 estrelas não consegue competir com um hostel então pode transformar-se em hostel. Não é lixar a vida ao hostel para que este deixe de importunar o hotel.

[vbm]

:)

Mais ou menos...


Porém, «os mercados são máquinas»,
não são uma «coisa da natureza»
que, porventura, tenda
à perfeição...

Ora, senão houver algum condicionamento
tendente a uma melhoria de qualidade,
não se irá  tudo degradando
de modo asqueroso
e diminuído?

É uma dúvida; não é uma opção.

Apraz-me que os hostels existam
e constranjam os hotéis
a não exagerar
nas suas tabelas de hospedagem intra-marginal!

[5555]

Estado já juntou 9,2 mil milhões a vender empresas

Receita das privatizações supera objetivo fixado no plano acordado com a troika. E ainda há mais na calha. CP Carga só é alienada depois de nova avaliação

Por: tvi24    |   há 2 horas
 
EDP, REN, ANA - Aeroportos de Portugal, CTT - Correios de Portugal, Galp e os negócios segurador e de saúde da Caixa Geral de Depósitos. Esta é a lista das privatizações já concretizadas esta legislatura, que fez render aos cofres do Estado 9,2 mil milhões de euros.

O número consta da proposta de anteprojeto das Grandes Opções do Plano - mais conhecida pela sigla GOP - que já foi enviada aos parceiros sociais, e à qual a Lusa teve acesso. Este documento do Governo salienta que o valor até agora arrecadado «ultrapassou o objetivo fixado no Memorando de Entendimento». E, já se sabe, há a intenção de vender outras empresas sob tutela estatal, como é o caso da TAP, cuja privatização será relançada «assim que o Governo entenda que estejam reunidas as condições adequadas ao sucesso da operação».

A companhia aérea, na qual os alemães estão de olho, não é caso único: também está na calha a venda do capital da EGF, a holding do Grupo Águas de Portugal direcionada para os recursos humanos, sendo que já está em curso e deve ficar concluída em 2015; e falta vender também a CP Carga, mas o Governo optou por pedir mais uma nova avaliação da empresa, que resulta de «um conjunto de investimentos prioritários na infraestrutura ferroviária a realizar no horizonte 2014-2020, que terão efeito na operação da CP Carga», explica o documento.

Entretanto, já tiveram início os trabalhos com vista à transferência dos terminais ferroviários de mercadorias para a REFER, gestora da rede, um processo que deverá estar concluído até ao final do ano.

Na proposta das GOP, o Governo admite ainda no setor ferroviário uma potencial abertura progressiva do capital da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).

O Governo reitera ainda a intenção de lançar os processos de concessão das operações dos serviços públicos de transportes de Lisboa - Carris e Metropolitano de Lisboa - durante o segundo semestre de 2014, depois de a operação ter sido lançada nos transportes do Porto.

Entre as operações de privatização já finalizadas, o GOP destaca a dos CTT, com uma receita total de 909 milhões de euros, e do negócio segurador do Grupo CGD, que rendeu 1,6 mil milhões de euros. Foi também concluída a última fase de reprivatização da REN através da venda de 11% do capital da empresa detido pela Parpública e CGD.

[vbm]

Estado já juntou 9,2 mil milhões a vender empresas

Queres, então, dizer
que não foram assim
tão mal dirigidas
quanto se diz?

[Happy_TheOne]

Abertura da primark no norte shopping hoje ......

Digo que esta tudo doido ou que temos gente a mais a nao fazer nada e receber dinheiro a mais so pode ......dassssssss

[Incognitus]

O que é a Primark?

[Elder]

Abertura da primark no norte shopping hoje ......

Digo que esta tudo doido ou que temos gente a mais a nao fazer nada e receber dinheiro a mais so pode ......dassssssss

Penso que a Isabel Jonet já respondeu à uns dias à tua questão... 

"Há profissionais da pobreza em Portugal", alerta Isabel Jonet
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4120516

[JoaoAP]

Vale a pena deixar o aqui o que ela diz.

"Há profissionais da pobreza em Portugal", alerta Isabel Jonet
Publicado em 2014-09-12
FRANCISCO PEDRO
 

 6843 33 6
A presidente da Federação Europeia dos Bancos Alimentares, Isabel Jonet, alertou quinta-feira, em Fátima, para a existência dos "profissionais da pobreza" em Portugal, que fazem da mendicidade um modo de vida, e apelou ao reforço da cooperação entre as instituições de apoio social para combater este flagelo, que chega a ser transmitido de geração em geração.

 
foto ARQUIVO
"Há profissionais da pobreza em Portugal", alerta Isabel Jonet
Isabel Jonet apela ao reforço da cooperação no apoio social para combater o flagelo
 
"Em Portugal há aquilo a que chamamos a transmissão intergeracional da pobreza e temos que quebrar com essa transmissão. Há profissionais da pobreza habituados a andar de mão estendida, sem qualquer preocupação em mudar, e as instituições, por mais assistencialistas que sejam, têm que fazer o acompanhamento e a supervisão, para que se quebrem os ciclos de pobreza. Ou seja, quando se ajuda uma família pobre, deve-se procurar que essa família queira deixar de ser pobre e não encare a assistência como uma forma de vida", afirmou a dirigente, no final da conferência de encerramento do 29.OºEncontro da Pastoral Social.

Segundo Isabel Jonet, a pobreza no nosso país atinge 20 por cento da população e exige que se combata "incessantemente" a apatia e a indiferença, quer das pessoas, quer das instituições. Ao mesmo tempo, requer menos voluntarismo e mais voluntariado, de forma estruturada.

Conheço uma família que o faz... as filhas já estão a fazer o mesmo...

De facto esta senhora ao dizer isto, só faz com que se confie mais no BA.
Mas não é fácil fazer o que ela pretende!

[Zel]

depois do massacre que recaiu sobre ela mostra que eh uma mulher de coragem ao continuar a dizer a verdade

[Happy_TheOne]

O que é a Primark?

Loja de roupa barata ....eu diria mesmo uma loja chinesa de roupa com muito marketing