O importante é dizer que é injusto.
Mas não dizem o que é justo
Justo é a Sociedade cuidar dos seus de modo a terem uma vida digna. Ponto final.
Outra coisa é dar dinheiro. Isso nunca deveria acontecer, pois dar dinheiro (subsídios) é que é injusto.
Exemplos:
- Mário trabalhou durante 40 anos e ganhou sempre o ordenado mínimo, e descontou sempre sobre esse ordenado.
Reforma-se e recebe 80% desse valor
- Manel nunca descontou puto, quando trabalhou.
O Manel tem uma reforma igual ao Mário.
Justo era o Manel não receber corno e a sociedade pagar um lar de idosos e ele viver lá dignamente.
Exemplo:
- Maria sempre foi doméstica, nunca descontou puto. Descontava o marido sobre o ordenado mínimo e já bateu a bota à 15 anos. Maria recebe reforma do marido + complemento solidário. Vive na mesma casa de 5 assoalhadas desde que casou à 48 anos na Praça da Figueira e paga 50 euros de renda.
- Isabel trabalhava na mesma fábrica que o marido à 21 anos, até que a fábrica fechou. Sempre descontaram para a SS , pagaram impostos ao estado e a prestação da casa ao banco religiosamente. Não conseguem emprego e o subsídio de desemprego acabou. Tiveram que devolver a casa ao banco, ao qual devem ainda muito. Foram morar com os pais dela e têm que se desenrascar no quarto de solteira dela e o filho no sofá da sala. Se não fosse os pais dela, não comiam, apesar dela fazer umas horas a limpar um prédio pro condomínio e ele fazer uns biscastes.
Justo é a reforma do marido de Maria ter sido enterrado juntamente com ele e a Maria ir fazer trabalho comunitário para uma creche do estado e receber um ordenado e ir viver para uma residência estatal.
Justo era a Isabel e o marido não ter recebido subsídio de desemprego nenhum e irem fazer trabalho comunitário e formação profissional, recebendo o ordenado mínimo cada um e ser-lhes cedida uma casa social de renda mínima proporcional ao rendimento.