A cassete deles é outra: - os outros que se lixem.
A cassete é: as crianças com cancro que se lixem.
Vocês não se importam de espezinhar os mais fracos e doentes da sociedade, em prol daqueles que pretendem consumir cultura. Cada um lá saberá do seu código moral.
Quer no caso geral, quer no caso do contentor do hospital
o nó crucial aberrante é a cassete de «os outros que se lixem».
Bem entendido, automek, vimeiro, que eu sei muito bem
que o capitalismo é um bom motor da actividade económica
desde que haja um aparelho policial e judicial que faça uma coisa
que em si só existe se for feita.
Não há justiça; faz-se justiça.
O capitalismo, quando há justiça, move as pessoas à acção
em função do interesse próprio no resultado da mesma; que,
como bem diz o Incognitus, passa por bem servir os outros,
não por eles, mas por nós próprios e nossa família. Isto é
normal, saudável, benéfico. Agora, a perversão impera
quando a justiça não é feita! É o caso dos gangsters
que se dedicam à droga, a banditagem do tráfico de armas,
o roubo e furto do alheio, a venda de gato por lebre,
a manipulação de cotações nos mercados bolsistas,
a administração autárquica e executiva sem rei
nem roque, em desnorte e desvario
(três autoestradas porto-lisboa!)
impingir programas de televisão
que não valem um chavo,
sem puto de interesse,
vender gadgets
de treta!
Tudo isso ocorre por desinstrução, incultura,
embotamento do povoléu, de que os oportunistas
do capitalismo de «os outros que se lixem»! tira proveito.
Só por…
não haver justiça feita e a ser feita!