Para submarinos concordo, e logo o meu exemplo pode não ser o melhor. Mas poderá haver uma série de despesas militares que não beneficiam os portugueses todos por igual ou que só beneficiam alguns. E nesse caso, lá está, poder-se-ia defender que fossem pagos só por um conjunto dos contribuintes. Um exemplo: na guerra colonial, quais foram os portugueses que beneficiaram? Já nem falo dos mortos e feridos, mas o resto do pessoal não ganhou nada por pagar mais impostos para aquilo. No entanto, uma série de capitalistas com interesses nas colónias já tinham a ganhar em que aquilo fosse defendido. Então fossem esses a pagar os helicópteros.
Será difícil haver despesas militares que só beneficiam alguns uma vez que o território nacional é uno, mesmo que seja a Madeira e os Açores.
Por exemplo, a frota naval poder-se-ia pensar que beneficia apenas as zonas costeiras mas, em caso de agressão externa, são a porta de entrada para chegar a zonas mais longínquas como Vilar Formoso ou Beja, bem no interior do pais.
A questão das colónias, teoricamente seria defender o território português (embora sabemos que na prática está longe de ser verdade).
Ou seja, assumindo que as colónias eram nossas, a defesa de uma colónia deveria ser igual ao que seria hoje caso alguém quisesse "roubar" Trás os Montes ou o Algarve.
Terias de ser mais específico para ver a que despesas militares te referes Kin.
Já em termos de utilidade dessas despesas, isso provavelmente é perto de zero, a não ser as da NATO, como já referiu o Inc. Idem para o critério das mesmas (como os submarinos).
Uma pessoa não se pode esquecer que um carro de bombeiros custa 150K e que os 1000M dos dois submarinos davam para mais de 6.500 carros.