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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3509546 vezes)

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #17960 em: 2019-03-23 03:17:30 »
Eu também concordo com isso. Mas o meu ponto era outro, era por que é que nesse caso não se considera a coisa como podendo ser opcional, paga só por um subconjunto dos contribuintes que a desejam. No caso da cultura estava-se a considerar essa possibilidade.
Granular o consumo de defesa nacional entre quem quer e não quer é extremamente difícil porque um submarino está a defender (lolol) todos e não apenas alguns. É uma das diferenças entre liberais (aceitam a defesa nacional) e libertários (não aceitam). A cultura pode perfeitamente ser granulada em utilizador - pagador. E também é mais fácil existirem mecenas que proporcionam gratuitamente o acesso à cultura a quem não o pode fazer - o que não falta por aí são exemplos disso.

Para submarinos concordo, e logo o meu exemplo pode não ser o melhor. Mas poderá haver uma série de despesas militares que não beneficiam os portugueses todos por igual ou que só beneficiam alguns. E nesse caso, lá está, poder-se-ia defender que fossem pagos só por um conjunto dos contribuintes. Um exemplo: na guerra colonial, quais foram os portugueses que beneficiaram? Já nem falo dos mortos e feridos, mas o resto do pessoal não ganhou nada por pagar mais impostos para aquilo. No entanto, uma série de capitalistas com interesses nas colónias já tinham a ganhar em que aquilo fosse defendido. Então fossem esses a pagar os helicópteros.


vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #17961 em: 2019-03-23 08:58:24 »
lolinho. Isso é populismo invertido. Grau zero de política.
Soberano manda. Se governar com acerto, governados melhoram.

Vimeiro

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Re: Portugal falido
« Responder #17962 em: 2019-03-23 09:03:04 »
se eu fosse socialista liberal dava um cheque a cada um e pessoas gastasem onde queriam


so socialista e quer dar mesmo ao seu grupo favorito

Então cobravas impostos, para os devolveres de seguida em forma de cheque-cultura? Isso não me parece muito neo-liberal.
E gastavas onde? No cinema a ver o Homem-Aranha e no Rock in Rio a ouvir e bailar ao som da Ivete Sangalo? Ou em quê? Gostava mesmo de saber.

Como se ir ao cinema ou a um concerto fosse uma coisa má.

A pseudo-superioridade moral da esquerda está forte está: "O vosso dinheiro é para EU decidir o que é cultura e o que é cultura de qualidade...e só EU sei onde o vosso dinheiro deve ser alocado. Vocês vão ver a cultura que EU quero, com o VOSSO dinheiro...porque sim."

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17963 em: 2019-03-23 09:27:08 »
Não conheço o tal Ribas e não sei como ele actua, mas se eu fosse curador de qq coisa (não de artes plásticas que n percebo nada)  ia alargar significativamente as minhas  escolhas áquilo que não gosto. AS exposições, biblitecas, mediatecas ou o quer fossem não eram para mim apenas, e do ponto de vista pessoal até haveria interesse em entender de onde pode advir interesse para os outras numa coisa que a mim me causa indiferença ou até rejeição.
Se o financiamento não for compulsivo, não vejo qualquer problema nessa diversidade. Só lá ia quem estivesse disposto a financiar essa diversidade. Se estivesses errado nas escolhas era a tua actividade que iria morrer.

Já agora na biblioteca libertária não sei de que quadrante é a pessoa que organizou aquilo, mas não foi sectário. Há obras da direita liberal, do Proudhon o tal da "propriedade é um roubo" e discipulos, dos anarco-comunistas, libertários esquerdistas etc
Aquela biblioteca é um perigo para vossas ideias. É que é mesmo liberal, e não pseudo-liberal  ;D
Foi organizada por um libertário. É preciso conhecer as ideias perigosas para as saber combater.  ;D

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17964 em: 2019-03-23 09:39:15 »
Para submarinos concordo, e logo o meu exemplo pode não ser o melhor. Mas poderá haver uma série de despesas militares que não beneficiam os portugueses todos por igual ou que só beneficiam alguns. E nesse caso, lá está, poder-se-ia defender que fossem pagos só por um conjunto dos contribuintes. Um exemplo: na guerra colonial, quais foram os portugueses que beneficiaram? Já nem falo dos mortos e feridos, mas o resto do pessoal não ganhou nada por pagar mais impostos para aquilo. No entanto, uma série de capitalistas com interesses nas colónias já tinham a ganhar em que aquilo fosse defendido. Então fossem esses a pagar os helicópteros.
Será difícil haver despesas militares que só beneficiam alguns uma vez que o território nacional é uno, mesmo que seja a Madeira e os Açores.
Por exemplo, a frota naval poder-se-ia pensar que beneficia apenas as zonas costeiras mas, em caso de agressão externa, são a porta de entrada para chegar a zonas mais longínquas como Vilar Formoso ou Beja, bem no interior do pais.
A questão das colónias, teoricamente seria defender o território português (embora sabemos que na prática está longe de ser verdade).
Ou seja, assumindo que as colónias eram nossas, a defesa de uma colónia deveria ser igual ao que seria hoje caso alguém quisesse "roubar" Trás os Montes ou o Algarve.

Terias de ser mais específico para ver a que despesas militares te referes Kin.

Já em termos de utilidade dessas despesas, isso provavelmente é perto de zero, a não ser as da NATO, como já referiu o Inc. Idem para o critério das mesmas (como os submarinos).

Uma pessoa não se pode esquecer que um carro de bombeiros custa 150K e que os 1000M dos dois submarinos davam para mais de 6.500 carros.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17965 em: 2019-03-23 10:15:30 »
Não se pode entregar a saúde a privados porque a ganância do lucro vai deixar pessoas sem cuidados de saúde. A saúde não pode ser um negócio. Isso no público felizmente não acontece.

Citar
Hospitais adiam exames oncológicos para lucrar com rastreios

Há várias centenas de doentes em tratamento oncológicos em hospitais públicos que ainda esperam exames ao cólon e reto porque estão a ser ultrapassados por utentes que vão apenas fazer colonoscopias de rastreio, revela o “Expresso” na edição deste sábado (23 de março).

Em causa está o facto de o Ministério da Saúde ter passado a dar a estas unidades hospitalares um incentivo financeiro para os casos de prevenção/avaliação de pólipos e lesões cancerígenas, segundo denunciou a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

“É uma vergonha o que se está a fazer. Se tivéssemos capacidade instalada nos hospitais não teria problema algum, mas faltam anestesistas, colonoscópios, o material não é renovado. É uma política desastrosa, com um enorme desperdício de dinheiro”, afirmou ao jornal Luís Tomé, presidente desta sociedade.

De acordo com a notícia avançada pelo semanário do grupo Impresa, está a ser dada prioridade aos rastreios porque são mais lucrativos: uma colonoscopia na atividade regular é paga por cerca de 169 euros (tal como recebem os privados com acordo), mas vale 378 euros quando é para vigilância.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/hospitais-adiam-exames-oncologicos-para-lucrar-com-rastreios-383601

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #17966 em: 2019-03-23 11:36:16 »
Não sei onde queres chegar com isso do leque de ideologias, mas o João Ribas, curador de Serralves na altura dessa polémica exposição e que acabou por levá-lo a demitir-se por restrições colocadas à entrada nas salas contra a sua vontade, é de certeza um perigoso esquerdista leninista das jotinhas, colocado pela geringonça em Serralves, com um programa político óbvio. Ora vejamos, vindo do jornal que vocês adoram para não haver dúvidas:
Se há coisa que o episódio o Ribas mostra é que a arte está dependente do gosto de quem decide. Se fosse uma coisa minimamente consensual não tinha havido choque nenhum entre ele e a administração. Todos trabalham na área cultural e até para a mesma casa.

Enganas-te redondamente (lá está, mais uma vez falar do que não se sabe), pois ambos, a administração como o Ribas, queriam a exposição do Mapplethorpe. E, se a queriam por uma questão de gosto ou não, nem é um factor, apenas ambos a acharam importante em termos de arte contemporânea. É esse o critério, não de gosto, mas de avaliação de importância no contexto do mundo artístico. Algo, certamente, não atingível para alguém limitado a mercados e sem outros horizontes. A diferença que levou a demissão do Ribas foi que ele não queria restrição à entrada de menores em nenhuma sala, e a administração, contra a sua vontade, colocou essas restrições. Para além disso, retirou 3 peças da exposição sem suposta autorização do curador.

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #17967 em: 2019-03-23 11:40:05 »
se eu fosse socialista liberal dava um cheque a cada um e pessoas gastasem onde queriam


so socialista e quer dar mesmo ao seu grupo favorito

Então cobravas impostos, para os devolveres de seguida em forma de cheque-cultura? Isso não me parece muito neo-liberal.
E gastavas onde? No cinema a ver o Homem-Aranha e no Rock in Rio a ouvir e bailar ao som da Ivete Sangalo? Ou em quê? Gostava mesmo de saber.

Como se ir ao cinema ou a um concerto fosse uma coisa má.

A pseudo-superioridade moral da esquerda está forte está: "O vosso dinheiro é para EU decidir o que é cultura e o que é cultura de qualidade...e só EU sei onde o vosso dinheiro deve ser alocado. Vocês vão ver a cultura que EU quero, com o VOSSO dinheiro...porque sim."

Pronto, já se percebeu que para vocês a cultura no Mundo se resumia a cinema de Hollywood e ao Rock in Rio. Felizmente o Mundo não é feito só de pessoas como vocês e temos um vasto leque de cultura disponível para todos os gostos.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17968 em: 2019-03-23 11:42:18 »
Para além disso, retirou 3 peças da exposição sem suposta autorização do curador.
É a isto que me referia. Não é consensual, ao ponto do curador ter achado que era grave o suficiente para pedir a demissão.
Curador e administração, ambos dentro da área cultural, com gostos diferentes.

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #17969 em: 2019-03-23 11:43:00 »
Não conheço o tal Ribas e não sei como ele actua, mas se eu fosse curador de qq coisa (não de artes plásticas que n percebo nada)  ia alargar significativamente as minhas  escolhas áquilo que não gosto. AS exposições, biblitecas, mediatecas ou o quer fossem não eram para mim apenas, e do ponto de vista pessoal até haveria interesse em entender de onde pode advir interesse para os outras numa coisa que a mim me causa indiferença ou até rejeição.
Se o financiamento não for compulsivo, não vejo qualquer problema nessa diversidade. Só lá ia quem estivesse disposto a financiar essa diversidade. Se estivesses errado nas escolhas era a tua actividade que iria morrer.

Já agora na biblioteca libertária não sei de que quadrante é a pessoa que organizou aquilo, mas não foi sectário. Há obras da direita liberal, do Proudhon o tal da "propriedade é um roubo" e discipulos, dos anarco-comunistas, libertários esquerdistas etc
Aquela biblioteca é um perigo para vossas ideias. É que é mesmo liberal, e não pseudo-liberal  ;D
Foi organizada por um libertário. É preciso conhecer as ideias perigosas para as saber combater.  ;D

Tu falas como se as pessoas não pagassem bilhete para ir às exposições... ahah o financiamento público é apenas um suporte, não é o alimento total da cultura, nem nada que se pareça. Tenho ideia que nem metade do suporte da cultura em Portugal é público, pelo menos usando Serralves como exemplo.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17970 em: 2019-03-23 11:44:38 »
Para submarinos concordo, e logo o meu exemplo pode não ser o melhor. Mas poderá haver uma série de despesas militares que não beneficiam os portugueses todos por igual ou que só beneficiam alguns. E nesse caso, lá está, poder-se-ia defender que fossem pagos só por um conjunto dos contribuintes. Um exemplo: na guerra colonial, quais foram os portugueses que beneficiaram? Já nem falo dos mortos e feridos, mas o resto do pessoal não ganhou nada por pagar mais impostos para aquilo. No entanto, uma série de capitalistas com interesses nas colónias já tinham a ganhar em que aquilo fosse defendido. Então fossem esses a pagar os helicópteros.
Será difícil haver despesas militares que só beneficiam alguns uma vez que o território nacional é uno, mesmo que seja a Madeira e os Açores.
Por exemplo, a frota naval poder-se-ia pensar que beneficia apenas as zonas costeiras mas, em caso de agressão externa, são a porta de entrada para chegar a zonas mais longínquas como Vilar Formoso ou Beja, bem no interior do pais.
A questão das colónias, teoricamente seria defender o território português (embora sabemos que na prática está longe de ser verdade).
Ou seja, assumindo que as colónias eram nossas, a defesa de uma colónia deveria ser igual ao que seria hoje caso alguém quisesse "roubar" Trás os Montes ou o Algarve.

Terias de ser mais específico para ver a que despesas militares te referes Kin.

Já em termos de utilidade dessas despesas, isso provavelmente é perto de zero, a não ser as da NATO, como já referiu o Inc. Idem para o critério das mesmas (como os submarinos).

Uma pessoa não se pode esquecer que um carro de bombeiros custa 150K e que os 1000M dos dois submarinos davam para mais de 6.500 carros.

as berlengas quase não tem minguem viver la

estao por essa logica deixar ser invadidas

nessa altura colonias  eram aos olhos mundo territorio portugues   durante  mais 500 anos  e muito tempo

ha paises nem 200 anos tem..
« Última modificação: 2019-03-23 11:48:17 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17971 em: 2019-03-23 11:48:43 »
Pronto, já se percebeu que para vocês a cultura no Mundo se resumia a cinema de Hollywood e ao Rock in Rio. Felizmente o Mundo não é feito só de pessoas como vocês e temos um vasto leque de cultura disponível para todos os gostos.
E o que sabes tu sobre o nosso consumo de cultura para fazeres essas afirmações ? Eu nunca fui ao Rock in Rio e mesmo que tivesse um bilhete gratuito não metia lá os pés, só para entenderes como estás errado.

A única coisa que foi aqui defendida é que as pessoas não sejam forçadas a pagar os gostos dos outros, os quais podem não coincidir com os seus próprios gostos, tendo para isso de abdicar daquilo que gostariam de ver.

Mas não significa que não gostem de ir a eventos culturais. Isso já é uma presunção tua. Então uma pessoa não pode preferir ler uma biografia do Gandhi em vez de ter de suportar compulsivamente uma exposição de pintura renascentista onde não pretende ir ? Não é legítimo ? Porque é que uma escolha é superior a outra ? Só porque alguém com poder decide que é ?

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #17972 em: 2019-03-23 11:49:39 »
Para além disso, retirou 3 peças da exposição sem suposta autorização do curador.
É a isto que me referia. Não é consensual, ao ponto do curador ter achado que era grave o suficiente para pedir a demissão.
Curador e administração, ambos dentro da área cultural, com gostos diferentes.

Não foi uma questão de gosto, porra, foi uma questão de as acharem demasiado provocadoras, demasiado explícitas, demasiado provocadoras. É este "demasiado" que condiciona, que se chama "censura". Não foi gosto, foi medo.

Depois, o trabalho de curadoria tem uma lógica própria, que deve contextualizar e dar lógica e seguimento a uma exposição, e portanto não, não se faz usando o "gosto". Enfim, já sei que nada disto vai entrar na vossa cabeça, fico-me por aqui.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17973 em: 2019-03-23 11:52:22 »
isso e gostos não e polemica

ha quem goste ha quem não goste

eu não gosto ver gay masoquistas  portanto não vejo 

nem pagar  arte de outro genero    por decreto dos gostos da elite iluminada   mas nisto so obrigado pagar

« Última modificação: 2019-03-23 11:54:23 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

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Re: Portugal falido
« Responder #17974 em: 2019-03-23 11:54:03 »
Pronto, já se percebeu que para vocês a cultura no Mundo se resumia a cinema de Hollywood e ao Rock in Rio. Felizmente o Mundo não é feito só de pessoas como vocês e temos um vasto leque de cultura disponível para todos os gostos.
E o que sabes tu sobre o nosso consumo de cultura para fazeres essas afirmações ? Eu nunca fui ao Rock in Rio e mesmo que tivesse um bilhete gratuito não metia lá os pés, só para entenderes como estás errado.

A única coisa que foi aqui defendida é que as pessoas não sejam forçadas a pagar os gostos dos outros, os quais podem não coincidir com os seus próprios gostos, tendo para isso de abdicar daquilo que gostariam de ver.

Mas não significa que não gostem de ir a eventos culturais. Isso já é uma presunção tua. Então uma pessoa não pode preferir ler uma biografia do Gandhi em vez de ter de suportar compulsivamente uma exposição de pintura renascentista onde não pretende ir ? Não é legítimo ? Porque é que uma escolha é superior a outra ? Só porque alguém com poder decide que é ?

Assumi isso como tu assumiste que eu gosto de exposições de cangalhos, quando apenas defendi a exposição em Serralves, que, vê lá tu, nem fui ver. Portanto, apenas perguntei que cultura é que vocês, neo-liberais de apoio público zero à cultura, apoiariam em forma de mecenas. Ok, compravas livros? Essa parte já é, segundo sei, totalmente privada, pois é algo de baixo custo, ao contrário do cinema, teatro, museus, etc. Mas então a tua vida cultural resumiria-se a ler a biografia do Ghandi? Tenho curiosidade.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #17975 em: 2019-03-23 11:55:02 »
Tu falas como se as pessoas não pagassem bilhete para ir às exposições... ahah o financiamento público é apenas um suporte, não é o alimento total da cultura, nem nada que se pareça. Tenho ideia que nem metade do suporte da cultura em Portugal é público, pelo menos usando Serralves como exemplo.
Não importa qual é a percentagem ou o valor. É o princípio de tirar compulsivamente a alguém para satisfazer gostos de outro. Se alguém pagou meio bilhete é porque alguém pagou o outro meio.

 

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17976 em: 2019-03-23 11:56:33 »
eu   ate te estou indicar o caminho menos comuna  dentro socialismo

basicamente e socialismo  mas nem assim :o

que e dar 500 euros cada um e depois eles que decidam onde gastar


mas pelo visto nem assim entendem


ha malta nem e capaz dizer escolhe tu tal e visão vermelha




« Última modificação: 2019-03-23 12:03:29 por Reg »
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O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

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Re: Portugal falido
« Responder #17977 em: 2019-03-23 12:01:49 »

JohnyRobaz

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Re: Portugal falido
« Responder #17978 em: 2019-03-23 12:02:52 »
Tu falas como se as pessoas não pagassem bilhete para ir às exposições... ahah o financiamento público é apenas um suporte, não é o alimento total da cultura, nem nada que se pareça. Tenho ideia que nem metade do suporte da cultura em Portugal é público, pelo menos usando Serralves como exemplo.
Não importa qual é a percentagem ou o valor. É o princípio de tirar compulsivamente a alguém para satisfazer gostos de outro. Se alguém pagou meio bilhete é porque alguém pagou o outro meio.

É a parte do "satisfazer gostos" que me mete confusão. Resumir a importância da arte e cultura a "satisfazer gostos" mete-me mesmo confusão quando dita por pessoas que sinceramente considero inteligentes, mas não posso fazer mais nada. Apenas posso dizer que votem então no partido que encontrarem que dê 0 euros à cultura.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #17979 em: 2019-03-23 12:05:50 »
https://expresso.pt/economia/2018-08-18-Portugal-e-um-pais-bastante-a-esquerda-1

isto e socialista usa que o diz

socialismo tuga incapaz deixar outros decidirem  ate em gostos  tem ser por decreto
« Última modificação: 2019-03-23 12:09:57 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.