Portanto o problema é a existência de qualquer subsídio à cultura (pelo menos escapa o património) e não a impossibilidade de canalizar o dinheiro dos impostos individuais para as instituições pelas quais se têm mais apreço. Isso do financiamento ir para coisas chocantes, das crianças cancerosas, escolas a caír é paleio demagógico (um bocadinho para o trivial por sinal).
Tu tens conhecimento (se não tinhas passaste a ter) que:
a) vão 350M para a cultura (excluindo o património)
b) há carências diversas na educação e na saúde, algumas delas graves tais como falta de verbas para corações artificiais, obras no liceu camões, etc., que se resolviam com bem menos do que esses 350M.
Perante isto podias defender que se gastasse menos na cultura e se desse a estas áreas.
Ou então, que é o que defendes, que se aguentem estas carências para que a cultura não fiquem sem financiamento.
Eu compreendo que nunca tenhas sido confrontado nas opções que defendes mas aqui há pessoas que sabem que os orçamentos ilimitados, à la Costa em campanha eleitoral, não existem. Perante escolhas há quem preferisse escolher pela saúde e educação e não pela cultura. Se a tua opção é contrária, só tens de assumir isso sem te sentir melindrado.