Na Terça feira, numa cidade onde criaram um local para testes testes (não me lembro onde era), as televisões apanharam uma pessoa que tinha sido referenciada ao telefone para ir fazer um teste.
Teve, contudo, de ir ao centro de saúde apanhar a credencial!
Uma pessoa suspeita, ao ponto de ter de a mandarem fazer um teste, enfiam com ela dentro de um centro de saúde, a contactar com outros doentes e profissionais de saúde, em vez de ir directo ao centro de testes onde estaria o seu nome.
Portugal também é muito isto. Certamente que alguém tem de imprimir o papelinho, alguém tem de meter a assinaturazinha e completar com um carimbozinho.
Nem numa altura de crise lhes ocorre um processo melhor. Qualquer pessoa, minimamente capaz, pensa em duas ou três soluções fáceis que tanto podiam ser um simples email com um pdf da credencial, como até a porra de um telefonema ao centro a dar o nome da pessoa.
Já para não complicar com clouds ou algo do género, onde se depositariam os documentos que fossem precisos.
O foco do estado está sempre no processo administrativo e o cidadão tem de se adaptar a ele. Nunca ao contrário.