De uma experiência que tive esta semana, o problema não estará na intermediação, mas no vendedor final...
aliás as cooperativas, supostamente deveriam resolver isso...
quis vender directamente ao vendedor de uns produtos agrícolas... e vi... o preço a que vendi e o preço a que vendem...
mas também acredito que, para o produto, se não conseguir vender rapidamente... pode ter problemas.... e por isso também decidi vender mais barato...
Alguns vendedores... fazem asneiras.... penso que... se calhar não
exemplo, num supermercado de média distribuição, tenho visto nos últimos meses bananas da Madeira a 2,34... nunca comprei... e ficava estupefacto se via alguém a comprar.... na semana seguinte.... todas amarelas... a seguir algumas podres no lixo da senhora que esta responsável... etc... parece que querem perder dinheiro...
entretanto numa mercearia, tipo bairro. a 1,95...
É deveras uma gestão problemática e difícil.
No fundo, também na indústria é grande
a dependência da distribuição grossista.
Convém não esquecer a teoria austríaca
do valor-utilidade por muito que os clássicos
hajam valorizado o quantitivismo
da
hora-homem de trabalho!
No fundo, a fixação de um preço de transacção
ocorre sempre sobre o interesse por um
stock de bens, produzido
ou a produzir... :)
A rede de frio alterou a geografia espacial
dos mercados acedíveis, assim como o fez
a rede de auto-estradas.
As cooperativas de produtores têm de lutar
por fortalecer a sua posição negocial
perante as cadeias dos supermercados.
E obter um lucro maior para si próprios.
É animador a diminuição da componente
alimentar importada em Portugal,
na generalidade de produtos.