Não creio que a taxa de mortalidade nos velhos se eleve por aí além. Aliás, o mais provavel é mesmo que a esperança média de vida aumente mais 6 ou 7 anos até 2050.
A qualidade de vida é que deve cair de forma significativa. Cada velho, vai sofrer cada vez mais de doenças cronicas limitativas, e com cada vez menos acesso a medicamentos ou tratamentos.
Acho que dentro de uns anos, vai ser dramatico ser-se pobre e velho em Portugal. Muito mais do que agora.
Inclino-me a pensar que a taxa de mortalidade aumentará.
Contudo, se simplesmente aumentar a esperança de vida
mórbida, sem saúde, a questão social será esquematizada
na solução de os familiares no activo embolsarem
a reforma dos seus velhos e acompanhrem-nos
ou, alternativamente, "colocarem-nos"
em lares sociais de vida terminal,
subsidiados pelas pensões.
Ou seja, o dinheiro dos pensionistas
é sempre devolvido à população no activo;
é despesa pública e receita privada.
Se a mortalidade aumentar,
cessa despesa pública
e concomitante
receita privada.