Portugal falido

[Local]

O João Ferreira do Amaral era o único que, na altura, se mostrava contra a adesão à moeda única e não deixa de ter a sua razão.

Penso que apenas minimiza os impactos brutais que passariam a existir no poder de compra nacional. E tendo em conta o histórico da política monetária dos diversos governos o valor do escudo tenderá sempre para zero.

[Zel]

se o TC insistir em nao permitir nenhum corte nas despesas do estado nem despedimentos que alternativa restara alem de sair do euro ?

opinioes?

[Tranquilo]

Com moeda própria a economia voltaria a crescer após um impacto inicial, o desemprego desceria. Mas também nos condenaríamos a uma má gestão perpétua - similar à que existiu enquanto foi possível obter mais e mais dívida. No fundo seríamos provavelmente atrasados para sempre.

Se voltassemos à moeda própria, empobreciamos de forma imediata uns 40-50%, além de várias falências bancárias e outras, devido ao facto de haver créditos em Euro.

[Local]

A alternativa é, à semelhança da Grécia, um default à dívida. Mas uma grande parte da dívida está nas mãos dos bancos portugueses e a Segurança Social tem metade do seu património enterrado em dívida pública.

[Incognitus]

se o TC insistir em nao permitir nenhum corte nas despesas do estado nem despedimentos que alternativa restara alem de sair do euro ?

opinioes?

Resta carregar o pessoal todo com mais impostos, eventualmente uma confiscaçãozinha aqui ou ali.

[Tranquilo]

A alternativa é, à semelhança da Grécia, um default à dívida. Mas uma grande parte da dívida está nas mãos dos bancos portugueses e a Segurança Social tem metade do seu património enterrado em dívida pública.

Não acredito no default, exactamente pelas razões que evocas.

[jeab]

E pumba ... mesmo na garagem paga mais.

http://economiafinancas.com/2013/tabelas-do-imposto-unico-de-circulacao-iuc-para-2014/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+EconomiaFinancas+%28Economia+%26+Finan%C3%A7as%29

e mais um acrescentozeco pelo sim, pelo não

http://economiafinancas.com/2013/novo-imposto-sobre-que-e-proprietario-de-automoveis-a-gasoleo2/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+EconomiaFinancas+%28Economia+%26+Finan%C3%A7as%29

[Automek]

Badamer***. Não é o valor mas sim o exemplo

Ex-Presidentes da República são exceção ao corte da subvenção vitalícia

Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio não serão afectados pela nova regra que suspende o pagamento de uma subvenção vitalícia aos ex-políticos com rendimentos superiores a dois mil euros.

De acordo com a proposta de Lei do Orçamento do Estado, no próximo ano os ex-políticos serão sujeitos a uma condição de recursos que irá determinar o fim da subvenção vitalícia sempre que os rendimentos superem os dois mil euros. É aqui que entra a excepção: os antigos presidentes da República não serão sujeitos a esta condição.

O documento diz que a regra "abrange todas as subvenções mensais vitalícias e respetivas subvenções de sobrevivência, independentemente do cargo político considerado na sua atribuição, com a única exceção das previstas na Lei n.º 26/84, de 31 de julho, alterada pelas Leis n.ºs 33/88, de 24 de março, 102/88, de 25 de agosto, 63/90, de 26 de dezembro, e 28/2008, de 3 de julho". Ora, são precisamente estes os artigos que se referem à remuneração de Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.

De acordo com o Regime de Remuneração do Presidente da República é "atribuída uma subvenção mensal igual a 80% do vencimento do Presidente da República em exercício aos ex-titulares do cargo de Presidente da República eleitos na vigência da actual Constituição, a partir do termo do respectivo mandato".

Para os restantes titulares de cargos políticos a medida será aplicada sempre que o beneficiário tiver um rendimento mensal médio superior a dois mil euros, excluindo o valor da subvenção. A pensão vitalícia fica também suspensa nos casos em que o beneficiário tiver património mobiliário superior a 100 mil euros.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO283629.html

[tote]

Com moeda própria a economia voltaria a crescer após um impacto inicial, o desemprego desceria. Mas também nos condenaríamos a uma má gestão perpétua - similar à que existiu enquanto foi possível obter mais e mais dívida. No fundo seríamos provavelmente atrasados para sempre.

Se voltassemos à moeda própria, empobreciamos de forma imediata uns 40-50%, além de várias falências bancárias e outras, devido ao facto de haver créditos em Euro.

Até pode ser mais, mas não seria mais do que um reajuste à "realidade" portuguesa. E teria de ser uma saída ordenada e consertada. Sem falências bancárias - tudo se resolve falando e cedendo um pouco.
Tem a vantagem de atacar todos por igual e permitir um aumento considerável das exportações, e vai definitivamente virar a nossa economia para a exportação - e passado uma década, se as coisas correrem bem, até pode ser que a moeda valorize naturalmente face ao euro (caso ainda exista, o que duvido com as mudanças de poder na europa). O mais importante para mim é ver a economia a crescer.
Basicamente, com o turbilhão de nacionalistas de extrema direita e extrema esquerda que vai proliferar na Europa, o euro pode estar condenado. Eu espero que os Governos de Portugal estejam a com um plano B que preveja esta situação.

[Happy_TheOne]

Tem a vantagem de atacar todos por igual

mas por que é que o privado tem de pagar a pastilha que o estado e quem para ele trabalha ou trabalhou gozou a grande e a francesa ....explica la essa.......quando gozaram preocuparam-se com o privado estes todos a fio......acho-vos uma piada ja muito pagamos nos para vos sustentar e ter reformas de luxo com metade do tempo dasssssssssssssss

[Zel]

se uma empresa privada for a falencia em vez de se fechar e fazer despedimentos que tal "atacar todos por igual" e fazer os FPs pagar a factura?

mas o contrario ja querem ! esta gente que fala da defesa da igualdade para justificarem desigualdades enormes ! parece o doublespeak do 1984.

[Luisa Fernandes]

DN

Nunca se deve perturbar os antigos e futuros patrões.

O segredo é qualificar como despesa o que são serviços prestados aos cidadãos.

[Incognitus]

DN

Nunca se deve perturbar os antigos e futuros patrões.

O segredo é qualificar como despesa o que são serviços prestados aos cidadãos.

Despesa do Estado = aquilo em que o Estado gasta dinheiro. Que são em grande medida serviços prestados aos cidadãos, transferências sociais, etc. De resto os serviços não diminuem por se pagar menos a menos que se percam as pessoas.

[cp]

se o TC insistir em nao permitir nenhum corte nas despesas do estado nem despedimentos que alternativa restara alem de sair do euro ?

opinioes?

Revolução e refazer a constituição!

[Thunder]

Caro thunder,

Compreenda que há anos que participo neste fórum, e ainda há mais anos sou um visitante atento, e como tal, dependendo das pessoas com quem falo, tenho de ter em conta o que elas disseram no passado, como tal, as minhas respostas podem variar de argumentação tendo em conta essas lembranças - é só uma questão de coerência.
Por outro lado, gosto que se saiba que eu fui "apoiante" do Sócrates, nunca o escondi.
Não é nada consigo

No geral concordo com o seu comentário. E tem ideia insteressantes, nomeadamente quanto à constituição.

Em primeiro lugar podes tratar-me "por tu". Um fórum deve ser informal (do meu ponto de vista) 

Eu sei que participas a muitos anos, eu embora pouco activo, já "ando" por aqui há bastante tempo.

Se concordas em geral com o meu comentário, gostaria de fazer-te uma pergunta sem maldade: Porque defender de forma acesa o PS (não estou a insinuar que tens que apoiar o PSD!  ) quando é fácil de ver que também tiveram um parcela enorme no estado actual das contas públicas?

[Zel]

A luisa continua a querer igualar a manutencao do ordenado dela a manutencao dos servicos do estado. Na realidade o efeito oposto eh mais verdadeiro.
 

[Zakk]

Nunca se deve perturbar os antigos e futuros patrões.

O segredo é qualificar como despesa o que são serviços prestados aos cidadãos.

Qual é o serviço prestado por um beneficiario da CGA para receber a pensão a 100% e um trabalhador do privado receber a pensão a 60%?

[vbm]

... se tiveres 20 reformados para cada activo, uma parte do salário do activo médio irá pagar as reformas de 20 pessoas, pelo que a reforma média teria que ser menos de 1/20 do salário médio...

Terei de ter 60 salários médios,
a contribuir 1/3 cada um,
para sustentar mais
de 20 reformados
(reforma<salário).

O rendimento per capita,
salarial e de capital,
distribuir-se-á

ex-post,

entre activos e inactivos,
na proporção efectivada

algures
entre

sobreviver sem
e viver com

dignidade.

[Incognitus]

Se tivesses 20 reformados para 1 activo, não tinhas 60 activos para 20 reformados, não é vbm?

Eu pergunto-me se uma meia dúzia de contas básicas não deveriam ser feitas antes de alguém ter o poder de voto. Para que não existissem tão facilmente pessoas a defender coisas impossíveis.

[Thunder]

Nunca se deve perturbar os antigos e futuros patrões.

O segredo é qualificar como despesa o que são serviços prestados aos cidadãos.

Qual é o serviço prestado por um beneficiario da CGA para receber a pensão a 100% e um trabalhador do privado receber a pensão a 60%?

Não faças perguntas difíceis Heras!! (deves é colocar antigo trabalhador da CGA, já que agora as coisas não são bem assim)
Já para não se falar na idade de entrada na reforma....