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Comunidade de Traders / Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« em: 2014-05-03 01:27:22 »
Gastei muito mais tempo do que devia neste debate, por isso, este será o meu último post dos próximos tempos.
Registei-me e escrevi porque vejo muito pouca imparcialidade neste tópico. Muitos querem ver sangue contra a Dif e contra o Ulisses e são completamente parciais e o Thorn que, pelas razões conhecidas, defende o Ulisses e a DIF a todo o custo. O problema é que o NoGud quer é recuperar o seu dinheiro e parece ninguém se preocupar com isso.
Quando escrevi aqui era sobretudo para o NoGud porque ele é que é o interessado mas infelizmente isto transformou-se num debate com o Thorn porque ele tem essa estratégia de monopolizar o tópico e acaba por levar o tópico para onde ele pretende. Por isso, este é o último post que deixo resumindo o que acho e respondendo a mais algumas coisas que foram ditas:
Intermediação Financeira excessiva não é crime. É uma contraordenação e, por isso, nunca pode dar cadeia e a prescrição nunca é superior a 5 anos. E mesmo que haja uma decisão antes dos 5 anos e se suspenda depois o prazo da prescrição, 8 anos é o limite máximo (mesmo com essas suspensões) e este é um dos meus pontos para considerar este caso praticamente perdido. O ter, alegadamente, as comissões como as principais responsáveis das perdas é um argumento forte mas num tribunal não basta. Do outro lado, certamente explicarão um a um os trades feitos, com base em inúmeras argumentações e isto transforma-se num processo sem fim. Porque depois haverá recurso para a Relação, para o Supremo e quem sabe para o Constitucional.
A Deco não ajuda nada (fez e bem o seu papel de denúncia) e a ida para a CMVM não faz sentido. O NoGud não pode ganhar qualquer dinheiro com isso. Mesmo que lhe dessem razão, a contra-ordenação reverteria a favor do sistema de indemnização dos investidores. E o busílis da questão é que essa decisão seria, de imediato, recorrida para os tribunais comuns e começava a história que contei no parágrafo anterior. A ida para a CMVM neste processo é completamente inútil e só defende o contrário quem desconhece os trâmites processuais ou quem quer induzir o NoGud em erro.
Resumindo, ir para a CMVM é inútil e ir para os tribunais directamente é uma solução mais de fé do que de razão (porque gastar uns 12/15 mil euros para tentar ir-se buscar no máximo 50 mil em que as probabilidades de sucesso rondam os 10% não sei se faz muito sentido) mas faz bem mais sentido do que ir para a CMVM.
O que acho e continuo a achar é que um pedido de reunião com a DIF pode colocar pressão, pode resultar e não custa dinheiro. O que é que ele tem a perder com isto? Nada.
Por último, um último aviso em relação ao NoGud e todos os participantes: Há que ter bastante cuidado no que aqui escrevemos pelas razões que o Tatanka já apontou. Estou certo que a DIF se manteve quieta para não criar ainda mais confusão, mas se o NoGud levar o processo para a frente, aí não tenho dúvidas que a DIF irá cumprir as ameaças e colocar processos e os pedidos de indemnização devem ser altos. Escrevi-o na minha primeira mensagem aqui que se houver um processo contra o Thinf Finance defendo graciosamente o fórum e mantenho o que disse. Mas não vou defender os utilizadores como devem imaginar.
Estarei disponível para responder a questões através do e-mail que criei aqui para o fórum: paulosapereira@aeiou.pt .
Escusam de me enviar mensagens através do fórum porque não me logarei. Li algumas mas tomei a decisão de só responder via mail, caso eles me cheguem.
NOTA1: Muito cuidado com eventuais denúncias que se façam à Comunicação Social porque se alguém pega nisto, o impacto é grande e aí a Dif não hesitará em avançar para os tribunais. E desculpem-me a sinceridade se eu acho que o TF está mais que protegido, muitos dos seus utilizadores não estão, mesmo que a DIF viesse a ser condenada! Porque a DIF podia ser condenada e receber na mesma indemnização por muitas coisas que aqui foram ditas.
NOTA2: Se o NoGud for com isto para a frente, pegar por intermediação financeira excessiva será um erro muito grande, quer pelos prazos de prescrição quer pela dificuldade de prova. Teria mais probabilidade de sucesso por via do perfil de risco ou possível quebra contratual. Ainda assim, probabilidades diminutas mas maiores do que o “churning”.
Registei-me e escrevi porque vejo muito pouca imparcialidade neste tópico. Muitos querem ver sangue contra a Dif e contra o Ulisses e são completamente parciais e o Thorn que, pelas razões conhecidas, defende o Ulisses e a DIF a todo o custo. O problema é que o NoGud quer é recuperar o seu dinheiro e parece ninguém se preocupar com isso.
Quando escrevi aqui era sobretudo para o NoGud porque ele é que é o interessado mas infelizmente isto transformou-se num debate com o Thorn porque ele tem essa estratégia de monopolizar o tópico e acaba por levar o tópico para onde ele pretende. Por isso, este é o último post que deixo resumindo o que acho e respondendo a mais algumas coisas que foram ditas:
Intermediação Financeira excessiva não é crime. É uma contraordenação e, por isso, nunca pode dar cadeia e a prescrição nunca é superior a 5 anos. E mesmo que haja uma decisão antes dos 5 anos e se suspenda depois o prazo da prescrição, 8 anos é o limite máximo (mesmo com essas suspensões) e este é um dos meus pontos para considerar este caso praticamente perdido. O ter, alegadamente, as comissões como as principais responsáveis das perdas é um argumento forte mas num tribunal não basta. Do outro lado, certamente explicarão um a um os trades feitos, com base em inúmeras argumentações e isto transforma-se num processo sem fim. Porque depois haverá recurso para a Relação, para o Supremo e quem sabe para o Constitucional.
A Deco não ajuda nada (fez e bem o seu papel de denúncia) e a ida para a CMVM não faz sentido. O NoGud não pode ganhar qualquer dinheiro com isso. Mesmo que lhe dessem razão, a contra-ordenação reverteria a favor do sistema de indemnização dos investidores. E o busílis da questão é que essa decisão seria, de imediato, recorrida para os tribunais comuns e começava a história que contei no parágrafo anterior. A ida para a CMVM neste processo é completamente inútil e só defende o contrário quem desconhece os trâmites processuais ou quem quer induzir o NoGud em erro.
Resumindo, ir para a CMVM é inútil e ir para os tribunais directamente é uma solução mais de fé do que de razão (porque gastar uns 12/15 mil euros para tentar ir-se buscar no máximo 50 mil em que as probabilidades de sucesso rondam os 10% não sei se faz muito sentido) mas faz bem mais sentido do que ir para a CMVM.
O que acho e continuo a achar é que um pedido de reunião com a DIF pode colocar pressão, pode resultar e não custa dinheiro. O que é que ele tem a perder com isto? Nada.
Por último, um último aviso em relação ao NoGud e todos os participantes: Há que ter bastante cuidado no que aqui escrevemos pelas razões que o Tatanka já apontou. Estou certo que a DIF se manteve quieta para não criar ainda mais confusão, mas se o NoGud levar o processo para a frente, aí não tenho dúvidas que a DIF irá cumprir as ameaças e colocar processos e os pedidos de indemnização devem ser altos. Escrevi-o na minha primeira mensagem aqui que se houver um processo contra o Thinf Finance defendo graciosamente o fórum e mantenho o que disse. Mas não vou defender os utilizadores como devem imaginar.
Estarei disponível para responder a questões através do e-mail que criei aqui para o fórum: paulosapereira@aeiou.pt .
Escusam de me enviar mensagens através do fórum porque não me logarei. Li algumas mas tomei a decisão de só responder via mail, caso eles me cheguem.
NOTA1: Muito cuidado com eventuais denúncias que se façam à Comunicação Social porque se alguém pega nisto, o impacto é grande e aí a Dif não hesitará em avançar para os tribunais. E desculpem-me a sinceridade se eu acho que o TF está mais que protegido, muitos dos seus utilizadores não estão, mesmo que a DIF viesse a ser condenada! Porque a DIF podia ser condenada e receber na mesma indemnização por muitas coisas que aqui foram ditas.
NOTA2: Se o NoGud for com isto para a frente, pegar por intermediação financeira excessiva será um erro muito grande, quer pelos prazos de prescrição quer pela dificuldade de prova. Teria mais probabilidade de sucesso por via do perfil de risco ou possível quebra contratual. Ainda assim, probabilidades diminutas mas maiores do que o “churning”.