Voltei a cair em mim,o mundo as avessas,o sol da-me cabo da moleirinha.....
Quando hoje acordei,enfiei uns calcoes,e pirei-me para a rua.Amanhanceu o dia,quente,fui para a esplanada,e enquanto beberricava...olhava.
Que mundo este,a crise aqui chegou,as mulheres ou usam calcoes,ou mini-saias,e na parte de cima,cobrem os peitos com enormes decotes,deixando ver o umbigo.
Perdido com mil imagens,a Maria acercou-se de mim,baixou-se para me dar um beijo,acertou-me nos labios,os meus olhos logo voaram,as pernas descobertas,e vi sem ver,umas calcinhas pretas.
A mesa logo se encheu,era um espectaculo ve-las despidas,apareceu o Jaime,preocupado...o gajo tem mais de cem mil euros na conta,o Ulrich e um gajo alemao,estragaram tudo,com o discurso...temos que capitalizar os bancos,e so cortar 30 ou 70 por cento,nos filhos da mae,que acumulam fortunas.A Maria,a boazona da Maria,ri-se e mostra tudo,os dentes,as pernas,o umbigo,e o enorme peito...e vai dizendo,que se lixe a crise,se isto continua,vou passar a andar nua.
Que exagero meu Deus,a Maria e boa,mas se vai tirar a roupa,vai haver revolucao,com roupa,imagino-a despida,se se despir toda,terei que mudar,terei que a imaginar vestida.
Ja fiz as malas,terca feira abandono a ilha e vou para Cascais,ainda pensei na PONCHA,levar umas garrafinhas,mas desisti,estou com a moral em baixo,e so agora descobri,que vesti os calcoes e me esqueci das cuecas.
Porra de vida esta,e a altura de emigrar,mas nao sei para onde,ate hoje,ao ler o jornal da terra,vejo que o padre da minha terra,foi lesado em 45 mil euros,por um bailarino cubano,que lhe comeu as entranhas,e desfalcou a igreja.
Ora digam-me la,se este mundo nao esta louco?Ou serei so eu,que vejo tudo as avessas?
um abraco
james