Ultraliberalismo

[Incognitus]

portanto uma peça de teatro produzida com dinheiro do estado numa escola de artes publica são direitos especiais que esses indivíduos obtiveram sobre os outros?

Uma peça produzida numa escola de artes não precisa de ser subsidiada, porque os subsídios em questão visam pagar actores e afins ... ou seja, visa que essas pessoas vivam disso mesmo sem existir público, ao contrário dos restantes mortais que têm que se esfalfar para fazer algo que os outros queiram e valorizem.

[Jérôme]

então uma escola de artes pública não é subsidiada pelo estado e consequentemente todas as suas actividades culturais como encenações, concertos, ferramentas, matéria prima...?

[Automek]

E os programas escolares? Não são a cultura escolhida por elites?
O tipo de ensino? é escolhido por quem? os programas? história, artes, literatura, música...
São objectivos?
Não é de cultura que se está a tratar no ensino?

Inevitavelmente haverá sempre alguma subjectividade, mesmo na educação, mas parece-me que há principio básicos na aquisição de conhecimentos que não são sequer comparáveis à cultura, como o Inc já disse.

Ainda assim, no meu caso pessoal admito que tenha uma tolerância maior por haver dinheiros "mal aplicados" (não encontro expressão melhor) por aceitar que haja educação ou saúde para todos do que por aceitar uma política cultural (basta pensar que por aceitar pagar sem reservas para que alguém seja operado a um tumor, posso estar também a legitimar que alguém faça uma plástica abusiva à custa do orçamento)

[Automek]

será o mesmo conceito quando se dá uma bolsa de estudo a um jovem estudante de artes.

Dois errados não fazem um certo. 

como assim? já estamos na fase da cassete?
explica lá isso.

Convém balizar de que arte é que estás a falar porque arquitectura, por exemplo, está na área de artes.

[Incognitus]

então uma escola de artes pública não é subsidiada pelo estado e consequentemente todas as suas actividades culturais como encenações, concertos, ferramentas, matéria prima...?

Uma escola de artes públicas pode ver o seu financiamento no contexto da educação, até porque visa armar os seus alunos de capacidades para produzir coisas necessitadas ou desejadas por terceiros. Não há grande polémica aí, pois é razoavelmente consensual o papel do Estado no financiamento da educação, e pelo contrário eu seria por esse papel ser mais inclusivo do que é hoje, em que o Estado não apoia todas as crianças (apoia apenas as que optam pelo sistema público).

[Jérôme]

então concordas que a arte, num contexto educativo deve ser subsidiada?

[Incognitus]

então concordas que a arte, num contexto educativo deve ser subsidiada?

Concordo em subsidiar uma educação para cada pessoa, sendo que para alguns essa educação poderá ser em arte, sim.

[Jérôme]

então concordas que a arte, num contexto educativo deve ser subsidiada?

Concordo em subsidiar uma educação para cada pessoa, sendo que para alguns essa educação poderá ser em arte, sim.

E o que pensas de uma contínua Educação à população em geral ao longo da vida?

[Incognitus]

então concordas que a arte, num contexto educativo deve ser subsidiada?

Concordo em subsidiar uma educação para cada pessoa, sendo que para alguns essa educação poderá ser em arte, sim.

E o que pensas de uma contínua Educação à população em geral ao longo da vida?

Fora da educação obrigatória deveria ficar por conta de cada um. Até o ensino superior provavelmente já estaria nesse caso, podendo o Estado apenas garantir que qualquer um a ele conseguiria aceder, via garantias de empréstimos.

[Luisa Fernandes]

Caos Pelos EUA Ou… a chantagem que os tipos da festa do chá fazem só para evitar que exista um sistema de saúde de âmbito nacional na terra que é suposto ser da liberdade.


Senate Rejects House Spending Measure as Shutdown Looms

GOP Weighs Next Steps as Obama Urges Republicans to Stop Trying to Attach ‘Ideological’

Obama Criticizes G.O.P. as Senate Rejects House’s Terms on Budget

[Zel]

Caos Pelos EUA Ou… a chantagem que os tipos da festa do chá fazem só para evitar que exista um sistema de saúde de âmbito nacional na terra que é suposto ser da liberdade.

LOL, esta frase nao faz sentido nenhum

[Luisa Fernandes]

O Colapso Da Rede Pública De Educação Nos EUA
,.. por acção de bloqueio consciente dos putos tóxicos de lá, aqueles que inspiram os nosso pseudo-liberais, apenas porque não aceitam que exista um serviço universal de saúde.

    Financial aid continues despite Education Dept. shutdown

    Federal financial aid is one of the few things spared as the government screeches to a halt. Public universities and school districts, however, might not be so lucky.

[Incognitus]

A rede escolar é responsabilidade do poder local, deve continuar a funcionar de forma inalterada.

[Luisa Fernandes]

Os Insurgentes, Lá, a fazer o que os seus aprendizes gostariam de fazer por cá. Só que os de lá invocam a Constituição, aquela muito moderna, com menos de 250 anos.


Since Boehner became speaker in 2011, these lawmakers, most of them elected in 2010, have challenged his leadership and questioned his conservatism. They have defied him on one big vote after another, often throwing the House and sometimes the country into disarray.

Boehner’s unyielding position on the six-week government funding bill, which the Senate passed, is a testament to the power of that conservative bloc and a concession to its members. The insurgents are now his palace guards.

The speaker’s closest allies say he cannot afford to defy those on his right flank by ending the shutdown with largely Democratic votes.

Doing so would undermine his position among his members going into negotiations with the White House and Democrats over raising the federal debt limit, which Boehner and his leadership team regard as more critical than the impasse on government funding. Coming up empty-handed for conservatives on both would have broader ramifications.
http://www.washingtonpost.com/politics/john-boehner-between-a-rock-and-a-hard-place-on-shutdown-and-debt-limit/2013/10/02/32a27f1a-2b9f-11e3-8ade-a1f23cda135e_story.html?tid=sm_fb

[Zel]

deviam importar a nossa constituicao, certamente a melhor do mundo

[Luisa Fernandes]

Quando a Europa salva os bancos, quem paga?

Documentário do canal Arte com Harald Schumann, jornalista de investigação num diário berlinense, demonstrando quem foram os beneficiários dos resgates bancários na Europa; não foram os países, nem sequer os cidadãos que, com os seus impostos, pagam estes resgates.

Documentário extremamente sóbrio e objectivo, contêm entrevistas a vários ministros das finanças europeus (incluindo o alemão), ex-administradores de bancos, a activistas, etc. Mostra quem realmente beneficiou dos resgates e demonstra as profundas consequências destes resgates.

Toda esta informação não é novidade. Interroguemo-nos sobre os motivos de, sendo conhecida e estando bem documentada, não fazer todos os dias as primeiras páginas dos jornais. Desde o inicio da crise que é evidente o que se está a passar, pelo menos para quem acompanha estes assuntos. Os próprios conselheiros da Sra. Merkel admitem em público que os resgates dos bancos dos países em dificuldades servem para salvar os próprios bancos alemães.

[Incognitus]

Mas isso é um exemplo de intervencionismo, não de ultraliberalismo ... o problema do intervencionismo é mesmo o de favorecer entidades específicas.

[Automek]

Este intervencionismo e favorecimento é, basicamente, aquilo que a Luísa defende. Ainda no outro tópico se viu que queria que continuássemos a sustentar os estaleiros navais.

[Zel]

mais uma licao de cultura geral perdida na luisa

[Thunder]

Mas isso é um exemplo de intervencionismo, não de ultraliberalismo ... o problema do intervencionismo é mesmo o de favorecer entidades específicas.

Este tipo de situação já foi explicada à Luísa algumas vezes.
Os economistas fortemente de direita defendiam a falência desses bancos e a não intervenção dos Bancos Centrais. Alias, muitos são contra a existência de Bancos Centrais.

Mas a Luísa detesta discutir ou tomar em consideração argumentos que entrem em conflito com a sua leitura do mundo.