Escrevi, e cito, “Depois da demissão de Paulo Portas, a bolsa portuguesa abriu em forte baixa. Abriu a desvalorizar 6,22% em relação ao fecho do dia anterior. Foi o segundo maior “gap down” da bolsa portuguesa. Dei-lhe o nome de “Paulo Portas gap down”.
Escrevo isto porque penso que a história pode repetir-se, ou seja, o valor do mínimo (5136,22) e o valor do máximo do dia 3 de Julho de 2013 (5256,61), podem também não ser atingidos. Este é o meu pensamento.”
No gráfico observa-se que o PSI 20 mantém-se acima do máximo do dia 3 de Julho de 2013.
Tal como no passado, penso que o valor máximo desse dia constitui uma zona de suporte e que o índice não vai descer inferior a esse valor.
Observa-se também que o valor da MM-50 dias está prestes a ficar inferior ao valor da MM-200 dias. Isso é uma das regras para se dizer que está em bear market. No entanto, há situações que isso não significa bear market. Por causa disso, uso 4 regras para definir bear market.
Em 2 de Julho de 2010, no S&P 500, a MM-50 dias ficou a um valor inferior à MM-200 dias e não foi bear market. Lateralizou e depois subiu, e muito.
Tal como escrevi, “Desde o ponto mais alto do dia 7 de Maio de 2013 (6384,78) até ao ponto mais baixo do dia 3 de Julho de 2013 (5136,22), a bolsa portuguesa desceu 19,56%.
Como escrevi no tópico em 29/6/2013, para estar em bear market tem que se verificar 4 regras e uma delas é o índice descer mais de 20% desde o ponto mais alto, o que ainda não se verifica.”
O S&P 500 não desceu mais de 20% em 2010, tal como o PSI 20.
(continuará no post seguinte)