isso eh contabilidade, podes baixar os impostos e aumentar as taxas e vice-versa, o que lhe chamam nao importa, os impostos tb servem para pagar servicos, o q para mim importa eh a carga total do que se paga e o que se recebe em troca
Não, não podes. O preço da água e afins tem que, obrigatoriamente, cobrir os custos relacionados com o fornecimento e tratamento de águas e resíduos sólidos urbanos.
Representa despesa, certo?
Certo, mas o que eu gostaria de salientar é que por muita reforma que se faça (e que tem que se fazer) nas autarquias, não é por aí que se vai reformar o estado e as suas despesas.
Eu não sei se estou a interpretar bem esta despesa que referes, mas se estiver certo:
eu acho que não deveria representar nenhuma despesa. Se já há tantos "impostos locais", este deveriam chegar para o seu funcionamento.
Mas podes explicar melhor quais são estas despesas?
As despesas (ou atribuições) das autarquias estão indicadas na Lei 159/99 de 14 de Setembro, entre os art.ºs 13.º e 29.º
http://dre.pt/pdf1sdip/1999/09/215A00/63016307.pdfJá agora, as receitas locais estão identificadas no art.º 10 da Lei n.o 2/2007 de 15 de Janeiro
http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/01/01000/03200335.PDFBasicamente os impostos locais são o IMI, IMT, IMV, antiga SISA, Derrama e até 5% sobre o IRS.
Já se falou em contabilidade conjuntas...etc... mas nada... para poupar dinheiro..
Contabilidade conjunta não vejo como. Um dos objetivos da contabilidade é mesmo ser possível responsabilizar alguém por determinada despesa ilegal (foi assim que o Isaltino foi apanhado). Contas consolidadas já existem nos municípios que têm empresas municipais.
A Contabilidade do Estado (na sua totalidade) ainda não avançou porque a administração central está muito atrasada em termos de implementação do seu POC. E enquanto eles não implementarem o POC e consolidarem esses conhecimentos não é possível avançar para o SNC.
Muitas das Freguesias (as de menor dimensão) têm que contratar um contabilista para fazer as suas contas.
Vejo festas e festas nas autarquias, ofertas de dinheiros a muitas instituições desnecessárias que nada fazem...
Concordo totalmente, mas também não vejo as pessoas a reclamarem acerca desse desperdício de dinheiro. Muitas vezes até reclamam que não há festas. E como isso dá votos…
3 trabalhadores a regar um jardim... um a regar e outros dois a controlar... etc...
Depende, tenho um jardim perto de minha casa, mais antigo, em que estão diariamente duas pessoas. Isto porque têm que regar à mangueira e varrer os passeios devido às flores e folhas que caem constantemente. No entanto no resto dos jardins a grande maioria apenas necessita de uma pessoa uma vez por semana ou de 15 em 15 dias. A rega e adubagem é automática e controlada por computador pelo responsável pelos jardins.
Da experiência que tenho, normalmente quem está a controlar são os reformados, não têm nada para fazer e juntam-se a ver o trabalho dos outros. Por vezes parece que são trabalhadores mas não são.
a nível do pessoal, daquilo que conheço, pessoal a trabalhar na rua... poderiam ser pelo menos metade.
Da experiência que tenho, há muita falta de pessoal para trabalhar no exterior. Ninguém quer serviço nas limpezas e poucos querem serviço nos jardins. Falta de pessoal pode originar um serviço pior, que por sua vez pode dar a sensação que há excesso de trabalhadores, quando é exatamente o contrário.
A nível de secretaria desconheço... não sei como será.
Há locais com excesso e locais com falta de pessoal. Poderia era existir uma menor burocracia e maior liberdade de decisão por parte das chefias intermédias. Chefes para escrever “concordo, à consideração superior” é difícil de justificar.
A única coisa de jeito que vejo, são algumas autarquias unidas para tratar o lixo.... o resto nada de poupanças...
A grande maioria das autarquias já se uniu em centrais de compras, utilizados para baixar os custos nas aquisições.
Lixeiras conjuntas existem há muito tempo, mas normalmente a sua recolha é autónoma. É possível esses acordos em concelhos de tamanho reduzido e muita população, nas autarquias com tamanho grande e população dispersa essas poupanças são mais complicadas que conseguir.
depois verifico uma ou outra autarquia a investir nos espaços verdes (mas coisa rara)...
Jardins só dão despesa e votos.