"O limiar de pobreza (igualmente indicado no Gráfico 1) corresponde a 60 % da mediana do rendimento disponível equivalente em cada país."
LOL, muito comico
Se o rendimento per capita mediano de uma população é aquele em que metade da população ganha menos do que esse rendimento mediano e a outra metade ganha mais; qualificar em estado de pobreza o grupo de pessoas que aufira menos de 60% do rendimento mediano, o que tem de especial? Não sei qual é o rendimento mediano do cidadão português, mas supondo que é x% acima do salário mínimo (s), o limiar de pobreza (l) ultrapassar-se-ia para os valores inferiores a l < 0.6*(1+x). Com s=€ 485.00, para x=10%; 15%; 20%, teríamos l=€320.00; €335.00; €349.00. Não vejo o que isto tenha de especial, nem onde esteja a graça.
Mas o interessante na distribuição do rendimento é a concentração de mais de 40% do rendimento total em 10% da população! Esta situação acarreta uma acumulação de capital-dinheiro, ou quase-dinheiro, ou poder imediato de decidir sobre quase tudo que, a meu ver, torna muito difícil conseguir rendabilidades mesmo que mínimas,
salvo se o sistema financeiro fizer
o que faz: criar a ilusão de que continua a ganhar dinheiro nas aplicações onde imagina ser possível e estar a acontecer!
Aqui digo eu, LOL. Porque é tudo ilusório, é tudo imparidades, é tudo 'hecatombes de meia-noite'! Não há seriedade na escrita. Não há probidade no cálculo económico. É tudo tirar do bolso de um cidadão e pôr no de outro(s), especialmente no de carteirista(s).