romenia tem problema
tem mania sao latinos
e sao povo mais envelhecido da europa
alem terem la bue hungaros nao tem nada mania sao latinos!
hungaros vao rumar para russia.... romenos querem rumar para italia!
74 % das exportações romenas destinam-se a outros países da UE (Alemanha - 23 %, Itália - 11 %, França - 7 %). Das exportações para o exterior da UE, 3 % destinam-se à Turquia e ao Reino Unido. No que respeita às importações, 74 % provêm de países da UE (Alemanha - 21 %, Itália - 9 % e Hungria - 7 %).
Sim, é uma das razões. É quase impossível conquistar estas terras. Os otomanos, tal como outros povos invasores, só queriam saber de cidades, locais onde houvesse riqueza para saquear. O seu sistema económico e político era baseado no controlo de cidades. Ora, no território romeno havia poucas cidades, a maior parte delas parecendo mais aldeias grandes e as estradas também, felizmente [risos], eram muito más. Assim, poucas cidades, más estradas, floresta densa, montanhas e zonas pantanosas eram tudo elementos que desincentivaram a ocupação estrangeira durante muito tempo. No século XV, por exemplo, quando os otomanos tentaram conquistar a Europa central, olharam para Buda e Viena, não muito para a parte mais oriental, para o nosso território. Não éramos objetivo estratégico dos otomanos, nem sequer ficávamos estrategicamente no caminho. Claro que para outras potências, como a Hungria ou a Polónia, o território romeno sempre foi muito interessante, porque controlávamos quase metade do curso do Danúbio, rio que era a principal rota comercial da Europa na época. E os rios tributários do Danúbio, em território romeno, abria a rota para o Báltico e para a Europa central. Por isso húngaros e polacos sempre quiseram controlar os principados romenos, mas enfrentaram os mesmos problemas que os otomanos. É difícil conquistar e ainda mais controlar um território coberto de floresta densa, com uma população muito móvel, e onde é difícil encontrar recursos para os grandes exércitos.
dos romenos como um povo de camponeses, mas quando olhamos para a Roménia nos últimos dois séculos, sobretudo na passagem do século XIX para o XX, deparamos com uma nação de escritores, de cientistas. Como explica essa quase repentina sofisticação?
A modernização da sociedade romena foi um processo demorado. Começou nos séculos XVI e XVII e tornou-se muito importante no século XVIII, quando toda a sociedade europeia estava a mudar baseada nas ideias do Iluminismo e também graças à Revolução Industrial. A comunicação entre diferentes partes da Europa tornou-se mais habitual e mais completa e assim as novas ideias espalharam-se por todo o continente. Através de livros franceses, italianos e gregos, os nobres romenos e depois a burguesia entraram em contato com a cultura ocidental e esta tornou-se um modelo. Claro, que essa atração pelo ocidente teve também uma razão muito política. A Rússia estava a tornar-se cada vez mais agressiva e o perigo russo foi um elemento que uniu as elites em torno da ideia de independência e que essa independência tinha de ser seguida por reformas sociais. Assim, os primeiros reformadores da sociedade romena foram nobres que tinham estudado em França, na Itália, mais tarde na Alemanha e na Áustria, e que trouxeram o modelo de sociedade ocidental como o único aceitável para a Roménia moderna.
estes ainda viram sao vizinhos da russia
A relação com a Rússia é claramente um dos mais complexos aspetos da nossa história moderna e contemporânea. Por um lado, os romenos são na sua maioria cristãos ortodoxos, pertencem ao ramo oriental da cristandade tal como os russos, mas no século XVIII, como já referi, deu-se uma forte laicização das elites políticas. Havia nobres que tinham ideias muito liberais e que achavam que a religião não era tão importante com a identidade nacional e a criação de um Estado que fosse a garantia da sobrevivência da nação. E quanto à dita ajuda contra os otomanos não se deveu a qualquer generosidade dos russos. Na realidade, foi uma relação muito envenenada, porque em 1877 a Roménia fez um tratado com a Rússia e nele a Rússia comprometia-se a não interferir na situação interna dos principados romenos e a respeitar a integridade territorial da Roménia. E também se comprometiam a pagar tudo o que levassem da Roménia. A Rússia decidiu cruzar o Danúbio e atacar os otomanos, mas tiveram uma surpresa muito desagradável no campo de batalha, pois ao contrário do que pensavam o exército otomano não era o exército de um Estado em decadência, mas sim um exército moderno equipado por britânicos e alemães e bem equipado. Os russos foram travados e pediram a intervenção do exército romeno em seu auxílio. E assim o exército romeno entrou na guerra com os otomanos e desempenhou um papel importante na sua derrota. As principais batalhas dessa guerra foram ganhas pelo exército romeno. E o comandante em chefe otomano rendeu-se ao príncipe Karl de Hohenzollern-Sigmaringen, o nosso rei Carol I. Porém, o exército russo tirou partido da intervenção romena e depois de derrotar a resistência otomana no norte da Bulgária, tentou avançar rapidamente para sul, em direção a Constantinopla. Mas acabaram por assinar a Paz de San Stefano, na qual os interesses romenos não foram tidos em consideração e uma vez mais tentaram ocupar a Roménia. Por essa razão dizemos sempre que a nossa independência não foi um presente dado pelos russos. Foi paga com a vida de milhares de soldados romenos caídos no campo de batalha e com grandes custos económicos para a Roménia.
Na Primeira Guerra Mundial fizemos parte da aliança dos britânicos, dos franceses, dos italianos, dos belgas, dos portugueses, e no final a Roménia até conseguiu concretizar a unidade nacional. Entre as duas guerras a Roménia também foi uma apoiante das políticas antirrevisionistas de certos Estados. A maioria da sociedade romena está plenamente convencida de que sem a integração nestas organizações ocidentais não temos hipótese de sobreviver, porque a nossa economia está orientada para a União Europeia, temos largos contingentes de cidadãos romenos a viver noutros países, como aqui em Portugal. Estamos interessados numa União Europeia mais forte e mais respeitada no mundo. Porque se a Europa é já uma grande potência económica, infelizmente do ponto de vista político e militar não é tão forte. Não deveria depender tanto da proteção dada por outros.