Parece que a coerência mental do Marinho Pinto ainda tem muito que melhorar.
A mensagem dele é que os politicos deveriam ser melhor remunerados para se poderem dedicar em exclusividade e sem reservas ao serviço público. Se forem mal remunerados fazem disso um part time e o trampolim para as actividades privadas quando não chega á corrupção pura e cristalina. Se os deputados ao exercer o mandato o fizessem em exclusividade (e não seriam necessarios tantos) e imbuidos de um sentimento de serviço publico não veria mal nenhum em aumenta-los. Agora aumenta-los para continuar a ir lá umas horas por semna para levantar braço ou não de acordo com indicação do chefe é que seria gzar ainda mais com pagode.
Agora isso não tem nada a ver com os deputados terem de viver á grande e francesa mas simplesmente pela remuneração justa de um serviço prestado se for prestado em exclusividade e de maneira competente ética e consciensiosa. É aí que a coerência do MP falha que parece confundir remuneração com despesas de representação. É evidente que não dignificaria muito a AR se deputados aparecessem lá com calças e sapatos rotos ou que para irem ver os eleitores do circulo por onde fossem eleitos (mas isso nem fazem), tivessem de ir para um bomba de gasolina pedir boleia. Para isso tem ajudas de custo e penso que também despesas de representação, o que não dever ser confundido com remuneneração.
É evidente que 4800Eur liquidos dão para viver muito bem em Lisboa, e não há razão pelo facto de ser deputado ter direito (para além das despesas de representação para digmificar cargo) a uma remuneração que não seja apenas o pagamento do trabalho mas que lhe permita ser um primus inter-pares (até seria desvirtuar a democracia).
Mas se a questão é que abaixo de 4800Eur se está abaixo da indigência em Lisboa, lisboetas que se alegrem. MP via propor um subsidio para que todas as familais fiquem com rendimento minimo de 4800Eur. Deve beneficiar 95% dos lisboetas