Automek, estás a descontar a forma como este género de eventos afecta as pessoas. O facto de ela se chatear com n situações que já conhece antes de ir para Londres, não implica que ela não decida agir apenas quando já está em Londres. As pessoas vão remoendo os factores até que explodem.
Ela não fica mal na figura se o que diz é verdade, a nível do treinador, etc. Quando alguém é sujeito a uma injustiça e reage, não fica mal na figura por isso. De resto quanto aos apoios é difícil dizer, se calhar ela não preencheu alguma formalidade - como é normal em Portugal, existir sempre a necessidade de mil papéis para tudo.
Mesmo assim Inc. Ainda que se tenha tratado de uma injustiça:
1. Estava grávida em Lisboa e diz-se preocupada, o que é legítimo. No entanto sabia disso em Lisboa e ainda assim não informou a comitiva. Então não era de informar uma coisa destas, até para que tivessem uma atenção especial na sua vigilância ?
2. Se um dos factores para ter um treinador era o facto de estar grávida (e eu compreendo) então não devia ter sido essa uma informação essencial quando pediu a acreditação ? (se deram aos outros dificilmente arranjavam argumentos para o recusarem a ela com um argumento tão forte destes).
Daqui até se pode especular que ela teve medo que a banissem de Londres se informasse que estava grávida. Se assim foi então sabia conscientemente ao que ia e fe-lo deliberadamente.
Quanto ao barco de apoio, não sei se era com o treinador. Se era, já sabia que não o ia ter (e provavelmente por culpa própria por omitir informação). Se não sabia, então os barcos de apoio são decididos no momento ? Parece amadorismo.
Por fim, a conversa do subsidio é para embelezar a história.
Pode ter havido injustiça mas parece-me que a maior culpada é ela ao sonegar informação.