Lark,
Julguei que tinham sido os neanderthais
que tinham continuado a comer erva
e parado de crescer o crânio!
Tenho a noção de ter lido, sabido,
algo do género, mas não sei traçar onde,
e então não eram os neanderthais,
mas outros hominídeos.
Sobre a língua tonal,
na olhada que dei ao teu link,
fiquei descansado na razão
de o mandarim ser deveras
insuportável, posto que
a mesma sílaba muda
de significado
consoante
o tom do
'urro'!
Se isto é prova de flexibilidade verbal,
eu acho-a de caos auditivo, nada
favorável a somar 2+2!
Mais promissores
parecem-me o árabe,
cerrado de consoantes a serrote;
e o hebreu, cuja escrita nem vogais tem,
os falantes que as intercalem lá,
segundo o uso de cada época!
Já o português de Portugal - e também o de Angola,
perfeitamente soletrado! - me parecem muito bem,
sobretudo na clara e cristalina articulação coimbrã!
Língua de futuro! Os brasileiros que se cuidem.