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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392746 vezes)

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1800 em: 2015-11-07 17:30:42 »
Lark, 1200 EUR É uma pensão elevada em Portugal.


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Mais, para as pensões mais baixas que foram afectadas (acima dos 100 €) menos para as pensões mais altas.

As pensões de velhice abaixo de 400 ou 500 EUR não foram afectadas.

As pensões tipo Pinhal e afins são irrelevantes e nem têm que entrar para o debate pois só o confundem.

bom, retirei-te da lista de ignorados para ver se nos entendemos.

estamos de acordo que as pensões afectadas pelos cortes foram aquelas acima dos 1000 €?

penso que foram estas mas não tenho a certeza. podem ter sido afectadas pensões menores.
agradecia esclarecimento.

repetindo: estamos de acordo que as pensões afectadas pelos cortes foram aquelas acima dos 1000 €? (número dependente de confirmação).

L

O número carece de confirmação, sim. Mas existe um limite a partir do qual as pensões não foram afectadas, e abaixo desse limite estão a esmagadora maioria das pensões.

Portanto aumentos acima desse limite são SEMPRE regressivos, mesmo que dentro dos aumentos exista progressividade.

Mais, essa progressividade esmagadoramente TAMBÉM não ocorrerá acima do limite. Porquê? Porque os cortes foram progressivos, pelo que a sua retirada será regressiva -- ainda que possam existir excepções nas pensões milionárias (tipo acima de 5000-6000 EUR, porque certamente os juízes ainda devem querer ver regressividade para si próprios).

Compreendeste isto tudo? Se não, pergunta especificamente o que não compreendeste sff.

--------

Já agora, em Portugal é sempre algo difícil obter as estatísticas por escalão quando se precisa delas, parece que trabalha tudo para a secreta. Mas as contas da CGA felizmente dão-nos escalões (embora diferentes dos divulgados para a SS).

A CGA embora tenha apenas uma fracção dos pensionistas (uns 25% ou algo assim), tinha uns 80% das pensões efectivamente reduzidas.
« Última modificação: 2015-11-07 17:33:10 por Incognitus »
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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1801 em: 2015-11-07 17:38:36 »
ontem perguntaram ao costa pela devolucao das reformas aos banqueiros e ele escudou-se na constituicao e pelo que entendi confirmou
« Última modificação: 2015-11-07 17:47:06 por Camarada Neo-Liberal »

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1802 em: 2015-11-07 17:40:22 »
ondem perguntaram ao costa pela devolucao das reformas aos banqueiros e ele escudou-se na constituicao e pelo que entendi confirmou

Mas mesmo que aplicassem progressividade a essas seria irrelevante. Seria na mesma uma medida fortemente regressiva. Possivelmente a medida mais regressiva da história de Portugal.
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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1803 em: 2015-11-07 17:42:39 »
O número carece de confirmação, sim. Mas existe um limite a partir do qual as pensões não foram afectadas, e abaixo desse limite estão a esmagadora maioria das pensões.

que há um floor na redução de pensões, já sabemos. haverá que identificar correctamente esse floor.

Portanto aumentos acima desse limite são SEMPRE regressivos, mesmo que dentro dos aumentos exista progressividade.

aumentos reposições acima do floor, só serão regressivas se o legislador entender. Que não entende.
se a reposição for afectada por um factor que regride entre 1 e 0, isto é:
pensão mais baixa que foi afectada tem uma reposição com um factor de 1 -> é reposta a 100%;
pensão mais alta que foi afectada tem uma reposição com um factor de 0 -> não é reposta;
essa reposição será progressiva em termos de taxação. quem recebe mais paga mais.
dentro do universo de pensões afectadas.

as pensões que não foram afectadas são irrelevantes para este raciocínio. precisamente porque não foram afectadas.

Mais, essa progressividade esmagadoramente TAMBÉM não ocorrerá acima do limite. Porquê? Porque os cortes foram progressivos, pelo que a sua retirada será regressiva -- ainda que possam existir excepções nas pensões milionárias (tipo acima de 5000-6000 EUR, porque certamente os juízes ainda devem querer ver regressividade para si próprios).

aplica-se o exposto acima

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1804 em: 2015-11-07 17:54:58 »
Duas coisas:

* A reposição será o oposto dos cortes e não outra coisa qualquer. Os cortes foram progressivos (maiores % para pensões/salários mais elevados). A "reposição" será assim necessariamente regressiva. Senão não é reposição, é outra coisa qualquer. Podes ter a certeza que reposição = reposição, na cabeça de quem a defende.

* Errado quanto ao que não foi abrangido não interessar. Se reduzirem os impostos acima de quem ganha 10000 EUR/mês para 0% sem tocarem em mais ninguém certamente que não pensas tal coisa alucinada como dizer "Os que não são abrangidos não importam". Isso é uma posição absurda sem ponta por onde se lhe pegue que esgalhaste agora mesmo. A reposição é regressiva, tal como a sua implementação foi progressiva. As pessoas que ganham mais ficam a ganhar mais ainda, os outros ficam quietos.

Esse teu argumento é tão absurdo que nem sei como formulaste isso. Basicamente o que isso transparece é que queres acreditar em tal baboseira.

----------

E por favor não dispares contra "Baboseira" e afins. Não há mesmo forma outra aceitável de classificar isso que disseste. Só palavras piores, essa é a melhor que se encontra.

Pensa lá um bocado nisso de novo.
« Última modificação: 2015-11-07 17:56:40 por Incognitus »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1805 em: 2015-11-07 18:13:40 »
“Não estou disponível para um Governo que não tenha condições para a legislatura” diz o Costa...

mas o PCP nao quer garantir 4 anos, portanto se calhar nem acordo vamos ter... :'(

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1806 em: 2015-11-07 18:13:59 »
Esse teu argumento é tão absurdo que nem sei como formulaste isso. Basicamente o que isso transparece é que queres acreditar em tal baboseira.

----------

E por favor não dispares contra "Baboseira" e afins. Não há mesmo forma outra aceitável de classificar isso que disseste. Só palavras piores, essa é a melhor que se encontra.

Pensa lá um bocado nisso de novo.

claro que disparo. é perfeitamente desnecessário.
se eu fizesse o mesmo apagavas.
é só evitares fazê-lo.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1807 em: 2015-11-07 18:21:55 »
http://observador.pt/2015/11/07/governo-a-esquerda-nao-permitira-privatizacao-da-tap/
Governo à esquerda “não permitirá” privatização da TAP

camaradas, a TAP eh nossa!!!

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1808 em: 2015-11-07 18:26:12 »
Duas coisas:

* A reposição será o oposto dos cortes e não outra coisa qualquer. Os cortes foram progressivos (maiores % para pensões/salários mais elevados). A "reposição" será assim necessariamente regressiva. Senão não é reposição, é outra coisa qualquer. Podes ter a certeza que reposição = reposição, na cabeça de quem a defende.



a reposição não será o oposto dos cortes. não é multiplicar os cortes por -1.
para uma reposição total aplicam-se os cálculos que se aplicam nas perdas nos portfólios.



o que há a fazer (e vai ser feito) é transformar esta série, numa série que tende para zero. O Filipe Pinhal recebe zero.

a série tender para zero implica uma reposição regressiva / taxação progressiva.

como disse e volto a repetir, a pensão mais baixa afectada recebe 100% do valor necessário para a reposição.

isto é, assumindo que a pensão mais baixa de 1000 € sofreu um corte de 10%, o factor de reposição será:
(pensão actual * (1 + 0.1111..)) * 1

a pensão do filipe pinhal será:

(pensão actual * (1 + 3.0)) * 0 ( o filipe pinhal levou uma entaladela de 80% logo precisaria de uma uma reposição de 400% para regressar à origem)

a pensão que tenha sofrido um corte intermédio, digamos de 30% será calculada assim:

(pensão actual * (1 + 0.43..)) * (0.xxx) onde xxx é uma série que começa em 1 e tende para zero.

L
« Última modificação: 2015-11-07 18:30:26 por Lark »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1809 em: 2015-11-07 18:27:03 »
Camaradas, o programa da revolucao :


Será reposta em vigor, em 1 de janeiro de 2016, a norma da lei no 53-B/2006 de 29 de dezembro, relativa à atualização das pensões, com a garantia de não haver corte no valor nominal das pensões.
A reposição do pagamento dos complementos de reforma dos trabalhadores do setor empresarial do estado;
Como forma de melhorar os rendimentos das famílias, será gradualmente reduzida até ao limite de 4 pp., sem consequências na formação das pensões, a TSU paga pelos trabalhadores com salário base bruto igual ou inferior a 600€/mensal. A perda de receita decorrente da adoção desta medida será compensada em cada ano com transferência do Estado para a Segurança Social de montante equivalente àquela redução.
O Governo proporá em sede de concertação social uma trajetória de aumento do salário mínimo que permita atingir os 600€ em 2019: €530 em 2016; €557 em 2017; €580 em 2018; e €600 em 2019. Esta evolução permitirá ganhos reais do salário mínimo em todos os anos da legislatura, e um aumento real acumulado superior a 10% (tendo em conta a inflação estimada para os próximos anos);
A reposição gradual dos salários da Função Pública inicia-se em Janeiro de 2016 (25% no primeiro trimestre; 50% no segundo; 75% no terceiro; 100% no quarto).
Emprego e precariedade

Um combate decidido à precariedade, incluindo aos falsos recibos verdes, ao recurso abusivo ao trabalho temporário e ao uso de estágios e de contratos emprego/inserção para substituição de trabalhadores;
O PS abdica do Programa de Governo o regime conciliatório;
Reforço dos poderes da Autoridade para as Condições de Trabalho na regularização de falsos recibos e outros vínculos ilegais, com imediata conversão em contratos de trabalho e acesso aos respetivos direitos;
A revisão da base de cálculo das contribuições pagas pelos trabalhadores a recibo verde;
Fiscalidade direta e indireta

Aumento da progressividade do IRS, nomeadamente através do aumento do número de escalões;
Eliminação do quociente familiar introduzido no OE de 2015, que tem uma natureza regressiva, e sua substituição por uma dedução por cada filho, sem caráter regressivo e com efeito neutro do ponto de vista fiscal;
Introdução de uma cláusula de salvaguarda que limite a 75 euros/ano os aumentos de IMI em reavaliação do imóvel que seja habitação própria permanente de baixo valor;
Proibição das execuções fiscais sobre a casa de morada de família relativamente a dívidas de valor inferior ao valor do bem executado e suspensão da penhora da casa de morada de família nos restantes casos;
Revisão de valores desproporcionados de coimas e juros por incumprimento de obrigações tributárias e introdução de mecanismos de cúmulo máximo nas coimas aplicadas por contraordenações praticadas por pessoas singulares, designadamente por incumprimento de obrigações declarativas;
Agilizar as situações e condições em que pode ser negociado e aceite um plano de pagamentos por dívidas fiscais e tributárias e à Segurança Social.
Redução do IVA da restauração para 13%;
Reverter, no que toca à recente reforma do IRC, a “participation exemption” (regressando ao mínimo de 10% de participação social) e o prazo para reporte de prejuízos fiscais (reduzindo dos 12 para 5 anos);
Criar um sistema de incentivos à instalação de empresas e ao aumento da produção nos territórios fronteiriços, designadamente através de um benefício fiscal, em IRC, modulado pela distribuição regional do emprego;
O alargamento do sistema de estímulos fiscais às PME em sede de IRC;
Redesenhar a tarifa social no sentido de a tornar automática para agregados familiares de baixos recursos e beneficiários de prestações sociais sujeitas a condição de recursos; no caso dos consumidores que, não auferindo prestações com a natureza anterior, se encontrem em situação vulnerável, a nota de rendimentos emitida pela Autoridade Tributária permitirá o cumprimento dos requisitos para a atribuição da tarifa social; os consumidores que, pelo seu nível de rendimento, estão hoje dispensados de apresentar declaração de rendimentos, deverão passar a fazê-lo para obter a nota de rendimentos da Autoridade Tributária e, dessa forma, aceder à tarifa social; o acesso à tarifa social dá acesso automático ao Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE);
Retirar da fatura da energia elétrica a Contribuição do Audiovisual e incorporá-la no universo das comunicações sem perda de receita para a RTP.
Condições laborais na Administração Pública

O fim do regime de requalificação/mobilidade especial;
O cumprimento do direito à negociação coletiva na Administração Pública;
Melhoria dos serviços públicos de saúde, educação e ensino superior

O reforço da capacidade do SNS pela dotação dos recursos humanos, técnicos e financeiros adequados, para alcançar objetivos concretos de redução do tempo de espera no acesso aos cuidados, assim como para exames e tratamentos, de forma a assegurar cuidados de saúde de qualidade, com segurança e em tempo útil;
A redução global do valor das taxas moderadoras;
A eliminação das taxas moderadoras de urgência sempre que o utente seja referenciado e a reposição do direito ao transporte de doentes não urgentes de acordo com as condições clínicas e económicas dos utentes do SNS;
A garantia, até 2019, do acesso ao ensino pré-escolar a todas as crianças a partir dos três anos;
O reforço da Acção Social Escolar directa e indirecta;
Criar condições de estabilidade do corpo docente e demais trabalhadores das escolas, quer com a vinculação, quer revogando o regime de requalificação;
A redução do número de alunos por turma;
A progressiva gratuitidade dos manuais escolares do ensino obrigatório;
A promoção da integração de investigadores doutorados em laboratórios e outros organismos públicos e substituição progressiva da atribuição de bolsas pós-doutoramentos por contratos de investigador;
Privatizações congeladas (e revertidas as em curso)

Anulação das concessões e privatizações em curso dos transportes coletivos de Lisboa e Porto;
Reversão das fusões de empresas de água que tenham sido impostas aos municípios;
Reversão do processo de privatização da EGF, com fundamento na respetiva ilegalidade;
Nenhuma outra concessão ou privatização;
Sustentabilidade da Segurança Social

Não constará do Programa de Governo qualquer redução da TSU das entidades empregadoras;
A necessidade de diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social deve ser objeto de negociação em sede de concertação social, comprometendo-se os partidos signatários a trabalhar em conjunto na proposta a apresentar pelo Governo ao Conselho Económico e Social;
A reavaliação das reduções e isenções da TSU;
Questões Ambientais

Garantir a não privatização da água. O acesso à água é considerado um direito humano, devendo um novo regime tarifário possuir tarifas sociais que permitam o acesso por todos;
Manutenção no sector público dos serviços de água em alta (captação, tratamento e elevação), revertendo o processo de fusões dos sistemas em alta, reformulando os sistemas na sua estrutura e procurando desenvolver novos sistemas de menores dimensões, com menos perdas e gastos energéticos, lançando mão de novas tecnologias que permitam igual qualidade e menores custos;
Respeito pelo princípio da autonomia das autarquias na decisão relativa aos sistemas municipais.
Incentivar a revisão dos contratos de concessão de primeira geração, procurando que o preço dos serviços da água corresponda a um preço justo;
Revisão da Convenção de Albufeira com o objetivo de garantir as exigências ambientais e os interesses nacionais (e.g. caudais mínimos, qualidade da água);
Recusa do aumento da tarifa fixa na água para utilização agrícola.
Reavaliar o Plano Nacional de Barragens, nomeadamente as barragens cujas obras ainda não iniciaram, como é o caso das barragens da Cascata do Tâmega.
Desenvolver um plano estratégico para a mobilidade de passageiros, considerando a generalidade dos modos de transporte e procurando a criação de condições para o desenvolvimento do transporte ferroviário;
Garantir a mobilidade das pessoas, tomando medidas urgentes que assegurem serviços de transportes públicos, nomeadamente nas zonas rurais e no interior do país.
Aumentar a produção e a produtividade das fileiras florestais através do aumento das áreas de montado de sobro e de azinho e de pinheiro bravo, travando a expansão da área do eucalipto, designadamente através da revogação da Lei que liberaliza a plantação de eucaliptos, criando um novo regime jurídico.
Outros

São repostos os quatro feriados eliminados na anterior legislatura
Foi retirada a referência à reforma o sistema eleitoral para a Assembleia da República e à introdução de círculos uninominais,
« Última modificação: 2015-11-07 18:27:48 por Camarada Neo-Liberal »

Zenith

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1810 em: 2015-11-07 18:31:25 »
Duas coisas:

* A reposição será o oposto dos cortes e não outra coisa qualquer. Os cortes foram progressivos (maiores % para pensões/salários mais elevados). A "reposição" será assim necessariamente regressiva. Senão não é reposição, é outra coisa qualquer. Podes ter a certeza que reposição = reposição, na cabeça de quem a defende.



a reposição não será o oposto dos cortes. não é multiplicar os cortes por -1.
para uma reposição total aplicam-se os cálculos que se aplicam nas perdas nos portfólios.



o que há a fazer (e vai ser feito) é transformar esta série, numa série que tende para zero. O Filipe Pinhal recebe zero.

a série tender para zero implica uma reposição regressiva / taxação progressiva.

como disse e volto a repetir, a pensão mais baixa afectada recebe 100% do valor necessário para a reposição.

isto é, assumindo que a pensão mais baixa de 1000 € sofreu um corte de 10%, o factor de reposição será:
(pensão actual * (1 + 1.1111..)) * 1

a pensão do filipe pinhal será:

(pensão actual * (1 + 0.1111..)) * 0

a pensão que tenha sofrido um corte intermédio, digamos de 30% será calculada assim:

(pensão actual * (1 + 0.43..)) * (0.xxx) onde xxx é uma série que começa em 1 e tende para zero.

L


Mas nesse caso não se pode chamar reposição. Reposição é reverter para a situação anterior aos cortes.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1811 em: 2015-11-07 18:33:54 »
Camaradas, o programa da revolucao :

custa-te muito colocar a fonte?

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1812 em: 2015-11-07 18:36:39 »
Esse teu argumento é tão absurdo que nem sei como formulaste isso. Basicamente o que isso transparece é que queres acreditar em tal baboseira.

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E por favor não dispares contra "Baboseira" e afins. Não há mesmo forma outra aceitável de classificar isso que disseste. Só palavras piores, essa é a melhor que se encontra.

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Infelizmente estamos perante um facto indesmentível e tu escolheste uma baboseira qualquer para o afastar. Aliás, esta foi mesmo muito forte: baixar os impostos aos rendimentos mais elevados sem mexer nos mais baixos não é regressivo porque não se mexe nos mais baixos... foi grosso modo isto que disseste.

Pensa lá melhor nisso.

É mesmo inacreditável o que as pessoas acreditam desde que venha do seu quadrante político.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1813 em: 2015-11-07 18:37:28 »
Duas coisas:

* A reposição será o oposto dos cortes e não outra coisa qualquer. Os cortes foram progressivos (maiores % para pensões/salários mais elevados). A "reposição" será assim necessariamente regressiva. Senão não é reposição, é outra coisa qualquer. Podes ter a certeza que reposição = reposição, na cabeça de quem a defende.



a reposição não será o oposto dos cortes. não é multiplicar os cortes por -1.
para uma reposição total aplicam-se os cálculos que se aplicam nas perdas nos portfólios.



o que há a fazer (e vai ser feito) é transformar esta série, numa série que tende para zero. O Filipe Pinhal recebe zero.

a série tender para zero implica uma reposição regressiva / taxação progressiva.

como disse e volto a repetir, a pensão mais baixa afectada recebe 100% do valor necessário para a reposição.

isto é, assumindo que a pensão mais baixa de 1000 € sofreu um corte de 10%, o factor de reposição será:
(pensão actual * (1 + 1.1111..)) * 1

a pensão do filipe pinhal será:

(pensão actual * (1 + 0.1111..)) * 0

a pensão que tenha sofrido um corte intermédio, digamos de 30% será calculada assim:

(pensão actual * (1 + 0.43..)) * (0.xxx) onde xxx é uma série que começa em 1 e tende para zero.

L


Mas nesse caso não se pode chamar reposição. Reposição é reverter para a situação anterior aos cortes.


não será reposição total. reposição total só para as pensões mais baixas que foram afetadas.
as outras terão uma reposição parcial pela forma que descrevi acima.

ou deverão ter algo similar. não faço a mínima ideia de como irão fazer.
mas se não fizerem desta forma, claro que será absurdo.

o cavaco e o filipe pinhal não podem voltar às pensões e às acumulações que tinham.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1814 em: 2015-11-07 18:38:29 »
Duas coisas:

* A reposição será o oposto dos cortes e não outra coisa qualquer. Os cortes foram progressivos (maiores % para pensões/salários mais elevados). A "reposição" será assim necessariamente regressiva. Senão não é reposição, é outra coisa qualquer. Podes ter a certeza que reposição = reposição, na cabeça de quem a defende.



a reposição não será o oposto dos cortes. não é multiplicar os cortes por -1.
para uma reposição total aplicam-se os cálculos que se aplicam nas perdas nos portfólios.



o que há a fazer (e vai ser feito) é transformar esta série, numa série que tende para zero. O Filipe Pinhal recebe zero.

a série tender para zero implica uma reposição regressiva / taxação progressiva.

como disse e volto a repetir, a pensão mais baixa afectada recebe 100% do valor necessário para a reposição.

isto é, assumindo que a pensão mais baixa de 1000 € sofreu um corte de 10%, o factor de reposição será:
(pensão actual * (1 + 1.1111..)) * 1

a pensão do filipe pinhal será:

(pensão actual * (1 + 0.1111..)) * 0

a pensão que tenha sofrido um corte intermédio, digamos de 30% será calculada assim:

(pensão actual * (1 + 0.43..)) * (0.xxx) onde xxx é uma série que começa em 1 e tende para zero.

L


Mas nesse caso não se pode chamar reposição. Reposição é reverter para a situação anterior aos cortes.


Por amor de deus não inventem. O que é pedido é simplesmente retirar os cortes, que eram:
* Progressivos no global, mas não afectavam os rendimentos antes de um determinado ponto.
* Progressivos do limite para cima.

Retirar os cortes é regressivo. Esqueçam lá a dama e sejam realistas.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1815 em: 2015-11-07 18:40:03 »
Duas coisas:

* A reposição será o oposto dos cortes e não outra coisa qualquer. Os cortes foram progressivos (maiores % para pensões/salários mais elevados). A "reposição" será assim necessariamente regressiva. Senão não é reposição, é outra coisa qualquer. Podes ter a certeza que reposição = reposição, na cabeça de quem a defende.



a reposição não será o oposto dos cortes. não é multiplicar os cortes por -1.
para uma reposição total aplicam-se os cálculos que se aplicam nas perdas nos portfólios.



o que há a fazer (e vai ser feito) é transformar esta série, numa série que tende para zero. O Filipe Pinhal recebe zero.

a série tender para zero implica uma reposição regressiva / taxação progressiva.

como disse e volto a repetir, a pensão mais baixa afectada recebe 100% do valor necessário para a reposição.

isto é, assumindo que a pensão mais baixa de 1000 € sofreu um corte de 10%, o factor de reposição será:
(pensão actual * (1 + 1.1111..)) * 1

a pensão do filipe pinhal será:

(pensão actual * (1 + 0.1111..)) * 0

a pensão que tenha sofrido um corte intermédio, digamos de 30% será calculada assim:

(pensão actual * (1 + 0.43..)) * (0.xxx) onde xxx é uma série que começa em 1 e tende para zero.

L


Mas nesse caso não se pode chamar reposição. Reposição é reverter para a situação anterior aos cortes.


não será reposição total. reposição total só para as pensões mais baixas que foram afetadas.
as outras terão uma reposição parcial pela forma que descrevi acima.

ou deverão ter algo similar. não faço a mínima ideia de como irão fazer.
mas se não fizerem desta forma, claro que será absurdo.

o cavaco e o filipe pinhal não podem voltar às pensões e às acumulações que tinham.

L


Esquece as "pensões mais elevadas". TODAS AS PENSÔES QUE VÃO VER RESPOSTOS OS CORTES SÂO AS PENSÕES E SALÁRIOS MAIS ELEVADOS.

São para aí o QUINTIL mais elevado das pensões em Portugal.
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1816 em: 2015-11-07 18:41:38 »
Basicamente meteram social democracia na gaveta


ao eliminar   um sistema assente em impostos maioritariamente progressivos
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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1817 em: 2015-11-07 18:42:11 »
Basicamente meteram social democracia na gaveta


ao eliminar   um sistema assente em impostos maioritariamente progressivos

leste o que eu escrevi?

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1818 em: 2015-11-07 18:43:40 »
De resto até o Pinhal e Cavaco vão ver algum de volta. Como nesse âmbito as pensões mais baixas não vêem nada de volta, ATÉ isso é regressivo.

Rir até com as desculpas.

Lark, as palavras ofensivas são para não te banir. É melhor colocares-me novamente em ignore porque eu não aturo propagandas como a que quenas aqui fazer, que é branquear a atitude fortemente regressiva proposta para este caso.
« Última modificação: 2015-11-07 18:45:50 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1819 em: 2015-11-07 18:51:50 »
Basta ver aqui os cortes que foram feitos na função pública.

Ora, se o Costa pretende devolver os cortes (a um ritmo de 25% por trimestre até ao fim de 2016), isso significa que estará tudo reposto daqui a um ano.

Parece claro que quem ganha abaixo de 600€ não vai ter nada reposto e que quem ganha +2.000€ vai ter o maior valor de reposição.

É, evidentemente, uma reposição de rendimentos a quem ganha mais, ficando quem ganha menos na mesma ou com uma reposição % muito menor.

« Última modificação: 2015-11-07 18:52:23 por Automek »